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Quais são os "combustiveis" para uma boa eritropoiese?
1) Eritropoetina
2) Ferro (hemoglobina)
3) Acido folico e vitamina B12 (síntese de DNA)
Qual a diferença entre a hemocaterese e a hemolise?
Hemocaterese: morte de hemácias envelhecidas após 120 dias
Hemolise: morte de hemacias antes do previsto
Qual o primeiro passo na investigação de uma anemia? Que conclusões podemos obter a partir dessa investigação?
• Solicitar reticulocitose
• Se hiperproliferativa (>2%)
1. Anemia hemolitica - com várias causas
2. Sangramento agudo
• Se hipoproliferativa (<2%)
1. Anemia carêncial (ferropriva, deficiencia de B12 ou acido folico)
2. IRC
3. Anemia de doença crônica
4. Anemia sideroblastica
Quais os constituintes da hemoglobina? Quais patologias ocorrem na deficiencia dessas estruturas?
Hemoglobina = heme (ferro + protoporfirina) e globina (2 cadeias alfa e 2 cadeias beta)
- Na falta de ferro pode se desenvolver a anemia ferropriva e anemia de doença crônica
- Na falta de protoporfina não forma heme e acumula Fe. anemia sidero
blastica
- Na falta de cadeias alfa e beta = talassemia
Quais são as possíveis formas de anemia para cada morfologia da hemacia encontrada?
- Microcitica e hipocromica: ferropriva, doença crônica, talassemia, sideroblastica
- Normocitica e normocromica: anemia ferropriva, doenca crônica, doença renal crônica, hemolise, anemia aplasica
- Macrocitica: Megaloblastica, hemolise, álcool ou aplasica
- Hipercromica: Esferocitose hereditária
Quais são os valores de normalidade?
Hemacias: 4 a 6 mi/mm3
Hemoglobina: 12 a 17 g/dl
Hematocrito: 36 a 50% varia com a hidratação
Reticulocitos: 0.5 a 2%
VCM: 80 a 100 ft
HCM: 28 a 32
CHCM: 32 a 35g/dl
RDW: 10 a 14%
Leuco: 5 a 11 000 mm3
plaq: 150 000 a 400 000
Qual o quadro clinico da anemia ferropriva?
1) Sd anemica: palidez, astenia, cefaleia, angina
2) Carência nutricional:
Para todas as deficiencias: glossite, queilite angular
Carência de ferro: perversão do apetite (picacismo), coiloniquia (unha em colher) e disfagia (Plummer-Vinson)
Como funciona o ciclo do ferro?
Fe é absorvido no intestino delgado proximal --> transportado pela transferrina para a MO --> forma ferritina (estoque) e hemácia --> no baço a hemácia vai ser destruída em globina e protoporfirina + ferro --> a protoporfirina vai para via da bilorrubina/biliverdina e o ferro vai se ligar a transferrina
Qual exames solicitar em pacientes com mais de 40 anos e anemia ferropriva? Pq?
Solicitar endoscopia e colonoscopia para pesquisa de tumor.
Quais alterações podem ser identificadas, em ordem cronológica, na cinética do ferro e no hemograma? Cite os valores alterados para cada parâmetro.
1) DIMINUIÇÃO FERRITINA <30 (reserva de fe)
2) AUMENTO DA TRANSFERRINA
AUMENTO DO TIBC > 360 (capacid. total de ligação do ferro)
3) FERRO SERICO < 30 e QUEDA DA SATURAÇÃO DA TRANSFERRINA < 10%
4) ANEMIA de inicio normo/normo (prioriza a qualidade) e depois hipo/micro
5) AUMENTO DE RDW (nl 10 a 14%): Anisocitose
6) AUMENTO DE PLAQUETA:
Quais as principais causas de anemia ferropriva em crianças e adultos?
1) Criança: prematuridade, gemelaridade, desmame precoce ancilostomiase (parasitose)
2) Adulto: gravidez, hipermenorreia, má absorção (Dç celiaca), perda crônica gastrointestinal de sangue
Como tratar a anemia ferropriva?
1) Pesquisar a causa da anemia ferropriva.
2) Reposição de sulfato ferroso 300 mg (ou 60mg Fe elementar) 3x dia. Max. de 200 mg de Fe elementar diário
- avaliar a resposta ao tto por meio da RETICULOCITOSE (Começa a amamentar com 3dias com pico 5 a 10 dias)
- normaliza com 2 meses
- duração de mais de 6m ou ferrotina>50ng/ml
Qual a fisiopatologia da anemia por doença crônica?
Doença crônica -- citocinas --> figado --> aumento de hepcidina --> DIMINUIÇÃO SINTESE DA TRANSFERRINA pelo hepatocito e FERRO PRESO.
OBS: Sem transferrina o ferro não é transportado do intestino.
A anemia por doença crônica pode ocorrer por quais patológias? Quais as alterações na cinetica do ferro e no hemograma? Como realizar o DD com anemia ferropriva?
• Ocorre nas doenças inflamatórias ou infecciosas ou neoplasicas
• Cinetica do ferro:
1) Ferritina: aumentada >100
2) Transferrina: diminuida
TIBC: diminuida <300
3) Ferro serico: diminuido <60
Sat da transferrina: diminuido <10%
• Hemograma:
- VCM e HCM: anemia normo/normo no inicio e depois micro/hipo
• DD com anemia ferropriva: Diminuido TIBC <300 (transferrina) e ferritina aumentada (>100)
Qual a fisiopatologia da anemia megaloblastica?
No intestino delgado proximal, há transformação do MTHF (folato inativo) em THF (folato ativo) sob intermédio da vit B12. A vit B12 potencializa a produção de homocisteina em metionina que atuam na ativação do folato. O THF vai agir na síntese de DNA no núcleo.
Na anemia Megaloblastica há redução de B12 e de ácido folico que atua diretamente na sintese de DNA causando comprometimento precoce da eritropoiese
Quais os achados laboratoriais de ambas as formas de anemia megaloblastica e como diferencia-las.
• Ambas apresentam:
1) Macrovalocitos com anemia macrocitica sem reticulocitose
2) Aumento de neutrofilos hipersegmentados (patognomonico)
3) Aumento de marcadores de hemolise como LDH e BI
4) Pode ocorrer pancitopenia leve
5) Aumento de homocisteina

• Diferenças:
1) aumento de acido metilmalonico apenas na Vit B12 --> toxicidade para o SNC --> quadro neurologico associado
Quais aa causas para anemia megaloblastica por deficiencia de acido folico e de cobalamina?
• Deficiencia de acido fólico:
- aumento da demanda: gestação, hemolise cronica
- má nutrição: alcoolismo
- dim. da absorção: doença celiaca, fenitoina, alcool
- dim. da regeneração: MTX

• Deficiência de cobalamina:
- vegano
- anemia perniciosa
- gastrectomia
- pancreatite crônica
- doença ileal (Dç de crohn, BK)
- linfoma do ileo
- Diphyllobothruim latum (taenia do peixe)
Qual o quadro clinico da anemia Megaloblastica?
• Sd anemica: palidez, cansaço, cefaleia e angina
• Carencia nutricional: Queilite angular, glossite, DIARREIA por deficiencia de DNA
• quadro neurológico ou doença autoimune associada na deficiencia de vit B12 por aumento de acido metilmalonico causando toxicidade cerebral
Qual o tratamento da anemia Megaloblastica? Quais os cuidados que deve se ter durante o tto?
• Deficiencia de B12:
repor 1000 microgramas/dia por 7 dias, depois 1x/sem por 4 sem, depois 1x mês
• Deficiência de acido folico:
1 a 5 mg/dia.VO
• Cuidado com hipoK: vai criat novas celulas, consumindo o K.
Reposição equivocada do ácido folico pode mascarar a def. de B12, mantendo os sintomas neurológicos
Anemia sideroblastica: causas, achados na cinetica do ferro e no hemograma, outros exames diagnosticos e tto.
• Causas: hereditárias ou adquiridas (alcool, def de B6, intox. por chumbo)
• Achados na cinetica do ferro:
aumento de sat da transferrina, ferritina, e ferro serico --> risco de hemocromatose
• Achados no hemograma: anemia microcitica e hipocromica (hereditaria)
• outros exames: indicam acumulo de Fe
Mielograma: > 15% de sideroblastos em anel
Sangue periférico (hematoscopia) com CORPUSCULO DE PAPPERNHEIMER
• tto:
repor B6 (controverso)
Tratar a causa quando adquirida
Nem sempre a hemolise causa a. hemolitica. Como é o mecanismo de compensação da hemolise?
Hemolise -- hipoxia renal -- aum. da epo -- estimulo a MO -- aum pró eritroblasto -- aum reticulocitos -- em 24h a perde o nucleo -- aum de hemácias
Quais as alterações laboratoriais gerais indicativos de uma anemia hemolitica?
1) aum. de LDH
2) aum. de BI
3) dim. de haptoglobina
4) anemia normo, aum. de VCM e leucocitose
Como realizar uma investigação de uma anemia hemolitica?
1) É auto imune? Pesquisar se coombs direto +.
2) É intra ou extravascular?
Pesquisar hemoglobinemia, hemoglobinuria e hemossiderinuria (urina) = intravascular
3) Qual doença?
- hematoscopia
- eletroforese, fragilidade osmótica e etc ... pesquisa conforme a suspeita
O que essas alterações indicam?
1) acantocito
2) esquizocito
3) célula em alvo ou leptopcito
1) acantocito: alt da lecitina e colesterol presente na IH grave
2) esquizocito: anemia hemolitica microangiopatica ou prótese vascular
3) célula em alvo ou leptopcito: hemoglobinopatia SC (retinopatia e necrose da cabeca do femur)
Cite as complicações agudas e crônicas da anemia hemolitica?
• Crônica:
calculo biliar de bilirrubinato de calcio (por excesso de BR que se liga ao Ca)
• Aguda: Anemiao
1) Crise aplasica
2) Megaloblastica
3) Hemolise aguda grave ou sd hiperemolitica
Crise aplasica: causa e tratamento
• Infecção da hemacia pelo parvo virus B19 causando anemia com reticulocitopenia
• tto: transfusão de concentrado de hemacias
Anemia megaloblastica: como diferenciar da crise aplasica?
Ambas apresentam anemia com reticulocitopenia mas na megaloblastica a neutrofilos hipersegmentados
Hemolise aguda grave ou sd hiperemolitica: causas e QC
• Causas: deficiencia de G6PD, picada da aranha Loxocelles (aranha marrom)
• QC: NTA com IRA, oliguria por destruição maciça de hemacias
Quais são aa anemias hemoliticas hereditárias?
1) Enzimatica: deficiencia de G6PD
2) Membrana: esferocitose
3) Hemoglobina: anemia falciforme e talassemia
Deficiencia de G6PD:
1) Em quem?
2) Como suspeitar?
3) Laboratorio
4) Diagnóstico
5) Tratamento
1) Em quem? Meninos
2) Como suspeitar? anemia hemolitica apos superoxidação
- infecção
- drogas: sulfas, primaquina, dapsona
- naftalina e nitrofurantoina
3) Laboratorio
- anemia hemolitica + corpusculo de Heinz
4) Diagnóstico: atividade da G6PD
5) Tratamento
- prevenção
Esferocitose:
1) Quem
2) Como suspeitar
3) Como diagnosticar
4) Tratamento
1) Quem? brancos europeus
2) Como suspeitar? anemia hemolitica hipercromica + esplenomegalia (aumento da função) + criança
3) Como diagnosticar?
- teste da fragilidade osmótica
- procurar familiares
4) Tratamento:
- bom prognóstico
- Realizar esplenectomia com >5 anos se anemia grave (hb<8 ret>10%) e/ou repercussão clinica grave
A partir de que idade deve se fazer a esplenectomia? Como deve ser feita? Qual marcador de sucesso cirúrgico?
- Realizar a partir de 5 anos
- pode ser feita com videolaparoscia parcial ou total
- Realizar vacinação contra bacterias encapsuladas 2 semanas antes da cirurgia
- Pesquisar corpusculos de Howell-Jolly (lixo do baço). Se presente indica que foi bem sucedido, se ausente = baço acessório
Hemoglobinuria paroxistica noturna:
1) Etiologia
2) Epidemio
3) Triade
4) Diagnostico
5) Tratamento
1) Etiologia: Doença genética adquirida extrautero em que a mutação deixa a hemacia mais facil de ser lisada por complemento
2) Epidemio: 30 a 40 anos mais em homens
3) Triade: tromboses abdominais + pancitopenia + hemolise
4) Diagnostico: citometria de fluxo com deficiencia de CD55 e CD59
5) Tratamento: eculizumab
A partir de que idade se inicia os sintomas da anemia falciforme? Pq?
Após os 6 meses, pois após essa idade há a queba da HbF e aumento da HbS
Quais são as manifestações clínicas agudas da anemia falciforme (Crise vaso-oclusiva)?
1) Sd mão-pé
2) Crise óssea
3) Sequestro esplenico
4) Crise abdominal
5) Sd toracica aguda
6) AVE
A Sd mão-pé na anemia falciforme ocorre em que idade? Qual a sua clinica?
• Idade: 2 a 3 anos
• QC: dor por isquemia periosteal (dactilite: inflamação ossea com extravazamento para a pele)
Crise óssea na anemia falciforme:
1) Em que idade?
2) Onde?
3) Clinica?
4) Rx?
1) Em que idade? >3 anos
2) Onde? osso longos
3) Clinica? dor por isquemia
4) Rx? normal
Sequestro esplenico:
1) Quem?
2) QC?
3) Qual conduta?
1) Quem? <5anos
2) QC? Pq?
• Anemia e Esplenomegalia.
Anemia: sequestro de hemacias pelo baço com destruição
Esplenomegalia: há a polimerização dentro da v. esplenica obstruindo a saida de sangue causando congestão esplenica (esplenomegalia)
3) Qual conduta?
- após primeira crise realizar esplenectomia até os 5 anos de idade. Após os 5 anos, ocorre uma auto esplenectomia por fibrose pos multiplos infartos. Se após 5 anos, ainda houver esplenomegalia é pq a criança ainda produz HbF.
Crise Abdominal na Anemia falciforme:
1) Etiologia
2) QC
3) DD
1) Etiologia: isquemia mesenterica por vaso oclusão
2) QC: dor abdominal intensa com abdome inocente e peristalse normal
3) DD: com salmonella - sempre dar ceftriaxone na dúvida
Sd toracica aguda na anemia falciforme:
1) Quem?
2) Clinica?
1) Quem?
- Em hospitalizaçoes
- Mais comum em criança
- Mais grave em adulto: mais comum é secundaria a embolia gordurosa
2) Clinica?
infecção pulmonar nova + 1 dos seguintes:
- febre, tosse, dor toracica
- expectoração purulenta
- dispneia ou/e hipoxemia
AVE na anemia falciforme: tipos por faixa etaria e tratamento.
• Tipos:
- isquemico: criança com suspeita de deficit focal
- hemorrágica: adultos
• Tratamento:
- manter nível de Hb 10 se diminuir isquemia, se aumentar hiperviscosidade
- transfusão
Priapismo: QC e consequência.
Qc: ereção indesejada e dolorosa por mais de 3 horas, sendo mais comum anoite.
Consequência: fibrose do corpo cavernoso com disfunção erétil
Quais as disfunções crônicas encontradas nas anemia falciforme?
1) Lesão renal:
- hipostenuria: lesão tubular que impede a concentração da urina
- necrose de papila
- GEFS
- Ca de medula renal
2) Lesão ossea:
- osteopenia
- necrose da cabeça do femur
- osteomielite por salmonella
3) Lesão do SNC:
- microinfarto com demência
4) Lesão ocular:
- Retinopatia
Tratamento da anemia falciforme.
• Prevenção:
- acido folico
- penicilina VO 2 a 3m até 5a
- vacinação com a auto esplenectomia
- se febre: internar
• Tratamento cronica:
- hidroxiureia: aum da HbF
dar se AVE, SD toracica aguda, crises algicas (》2 anos)
- transplante de MO
• Tratamento agudo:
- Crise vaso oclusiva: hidratação, oxigenio se sat<92%, analgesia com opioide, ATB se febre 》38.5, hipotensão, Hb<5, leuco>30 000
Quando realizar transfusão na anemia falciforme?
- Transfusão Hb<5 agudo que nao.melhorou
- Exsanguineo transfusão: se fase aguda do AVE, priapismo ou sd toracica
- Transfusão crônica: fase cronica do AVE com alvos Hb=9 ou HbS<30%
Quais as formas de beta talassemia e seus gravidade?
1) Talassemia major B°B+ ou B°B°: gravissima
2) Talassemia intermediária B+B+: pode se comportar como major ou minor
anemia + esplenomegalia
3) Talassemia minor: BB+ ou BB°
assintomatico
fazer DD com ferropriva
Talassemia Major ou Anemia de Cooley: QC
Pcte não apresenta cadeia beta então tem um emaranhado de cadeia alfa.
• ANEMIA GRAVE (<5g/dl): Consequência hemolise esplenica, queda da meia vida, e lesão tóxica da medula.
• HIPERPLASIA ERITROIDE: deformidade óssea, baixa estatura
Liberação de grande quantidade se Epo
• ERITROPOIESE EXTRAMEDULAR:
hepatoesplenomegalia
• HEMOCROMATOSE: intoxicação pelo ferro
Talassemia Major ou Anemia de Cooley: Tratamento
- Transfusão crônica: queda da anemia e epo
- Quelante do Fe (hemocromatose)
- Esplenectomia
- Transplante de MO: se precoce aumenta muito a sobrevida
Tratamento da Talassemia intermedia.
Depende do comportamento se major ou minor
1) Ácido folico
Como realizar o DD da talassemia minor com a anemia ferropriva?
A minor é hipomicro, com anemia leve (VCM muito baixo <75) mas cinetica do ferro normal e RDW normal
Anemia hemolitica auto imune (AHAI): fisiopatologia.
É causada pela ligação de AC e/ou C na membrana da hemacia seja autoanticorpos ou aloanticorpos (transfusão, gestação). Isso permite fagocitose dessas hemacias revestidas por macrofagos esplenicos ou por hepatocitos (quanto revestidas por C)
Causas de AHAI por IgG (AC quentes)?
1) Drogas: alfa metildopa, fludarabina
2) LES
3) Esclerodermia
4) AR
5) Retocolite ulcerativa
6) LLC
7) Linfoma de Hogkin
8) Neoplasia (timoma, MM)
9) TB
10) CMV
Qual a epidemiologia, QC e o EF da AHAI por AC quentes (IgG)?
• Epid: mulheres com 50 a 60 anos
• QC: Assintomatico com hemolise compensada à anemia profunda, ICC, e colapso vascular
• EF: ictericia, esplenomegalia
O que a sindrome de Evans? Qual o seu QC?
• Def: Sd de Evans é o AHAi por IgG com PTI. Pode acometer plaquetas e neutrofilos.
• QC: plaquetopenia grave com petequias e hemorragia mucosa (gengival), HDA ou HDB e AVEh
Qual o achado laboratorial, diagnostico e tratamento da AHAI por AC quentes?
•Lab: anemia com reticulocitose, VCM normal ou aumentado, com microesferocitos
• Diagnóstico: Coombs direto ou teste da antiglobulina direta que identifica AC ou C ligados a sup da hemacia.
• TTO: - prednisona 1 a 2 mg/kg/dia --> rituximab ou esplenectomia
- acido folico para todos os pacientes com hemolise crônica
Quando se deve desconfiar de AHAI? Qual conduta nesse caso?
Na necessidade de hemotransfusão em que não se encontra nenhum sangue compatível pois todos aglutinam. Para descobrir, solicitar Coombs direto para confirmar a hipotese. O soro do pcte tem AC contra um antigeno Rh.
- Cd: fazer transfusão do sangue ABO e Rh compatível mesmo com aglutinação da prova cruzada
Qual a fisiopatologia da AHAI por AC frios (IgM)?
Destruição da hemacias por autoAC (Crioglobulinas) IgM contra antigeno da membrana eritrocitaria pelo figado.
AHAI por AC frios ou IgM:
1) Epidemio
2) QC
3) Etiologia
4) Lab
5) Tratamento
1) Adultos mais velhos Idosos
2) QC: Quadro brando e indolente com Livedo Reticular e acrocianose se acumulo na derme
3) Etiologia: infecção por Mycoplasma pneumoniae (Pnm atípica) EBV, caxumba, CMV
4) Lab:
- Exame a beira leitp coletando sangue - geladeira-grumos no tubo - aglutinação de hemácias
- Coombs direto
- Titular a crioglobulina
5) Tto: Rituximab
Cite causas para aplasia de medula
1) Radiação ionizante
2) Benzeno
3) Drogas: fenilbutazona, sulfonamida (furosemida), fenitoina, carbamazepina, sais de ouro, salicilato, iECA, AINE
4) hepatite nao B, hep nao C, nao A
5) Reação transfusional enxerto hospedeiro
6) fascite eosinofolica
Quais são os principais tipos de leucemias? Qual a diferença entre as formas?
1) Leucemia mieloide aguda
2) Leucemia linfoide aguda
3) Leucemia mieloide crônica
4) Leucemia linfoide crônica
5) Tricoleucemia (cels pilosas)
• Aguda: Bloqueio na maturação de celulas progenitoras (blastos) e proliferação de blastos em excesso
• Crônica: Bloqueio de celulas maduras e proliferação de celulas adultas em excesso
Quais os fatores de risco para leucemia?
1) Radiação ionizante
2) Benzeno
3) Quimioterapia
4) Sd de Down: mais as formas agudas
5) HTLV-1:
Qual o quadro clinico e laboratorial das leucemias agudas?
1) Proliferação de blastos: febre (muito comum na LLA)
2) Ocupação da MO:
-Pancitopenia (cansaço, palidez, petequias, equimose, inf. oportunistas)
- Dor ossea: mais comum na LLA
3) Corrente sanguínea (leucemizacao):
- Leucocitose por blastos
- Risco de leucostase: alt. neurologica, dispneia
4) Infiltrado tecidual:
- Hepatomegalia
- Esplenomegalia
- infiltra pele, gengiva, orbita, linfonodo, SNC, Testí****
Como realizar o diagnóstico de uma leucemia aguda?
- Diagnostico por 》20% de blastos na MO
- Enxergar a MO:
Realizar Biopsia: avalia o percentual de celulas
Realizar aspirado (mielograma): tipos de celulas - a morfologia
Qual a clinica especifica da Leucemia mieloide aguda?
Depende do tipo (M0 a M7)
M0, M1, M6 e M7: pior prognóstico
M2: mais comum. Cloroma (infiltra a orbita)
M3: Leucemia promielocitica aguda. causa muito sangramento pois consome fator de coagulação causando CIVD. Cura com acido transretinoico (ATRA)
M4 e M5: blasto que infiltra a gengiva (hiperplasia gengival)
Como realizar o diagnóstico da LMA?
- Biopsia com 》20% de blastos mieloides
- Morfologia: grânulos azurofilos e bastonetes de auer
- Citoquimica: mieloperoxidase, sudan black B
- imunofenotipagem: CD34, CD33, CD14, CD13
- Citogenetica: M2 t(8:21), M3 t(15:17), M4 inv(16)
Qual os fatores indicativos de pior prognóstico da LMA
1) proteina MDR (multidroga resistente)
2) hiperleucocitose
3) Idoso
4) "da ponta"
5) CD34
Como realizar o tratamento de suporte da LMA?
• Tratamento de suporte:
1) Controle do Hb: repor com concentrado para manter Hb》6 ou 》8 no cardiopata, exceto se anemia hemolitica
2) Repor plaquetas se
- plaq<10 000 sempre
- plaq< 20 000 + febre e sinal de infeção
- plaq< 50 000 + sangramento ativo
3) Atenção para leucopenia por risco de neutropenia febril:
- dg: neutropenia <500 + 1 pico de febre>38.3°C ou febre>38°C por mais de uma hora. Dar ATB na 1° hora.
- Se suspeita de G-: cefepime, penem, pipe +tazo
Se suspeita de G+ (pcte invadido, hipotensão): associar vanco
Se não houver melhora em 4 a 7 dias associar antifungico
Se tto ambulatorial (se possibilidade de melhora em menos de 7 dias, sem disfunção organica, sem alt TGI) amoxa/clavulanato + cipro
Como realizar o tratamento especifico da LMA?
Realizar em 2 fases:
1) indução da remissão:
QT: Ara c + daunorrubicina
2) terapia de pos remissão (consolidação)
QT (altas doses de ara C) ou tx de MO
obs: no subtipo M3: ATRA
Qual o quadro clinico e tratamento da LMA?
1) hiperK
2) HiperP com hipoCa: hidratação vigorosa
3) Liberação de acido nucleico: aumento de acido urico.
Dar rasburicase (destroi o AU ja formado) e alopurinol (dim. a formação de novos cristais) + hidratação
Qual os subtipos da LLA e seu prognóstico ?
1) L1 variante infantil: excelente prognóstico
2) L2 variante adulta: cura em 40%
3) L3 variante Burkitt like- bom prognostico
4) T: mais raro da linhagem T
Qual o QC especifico da LLA?
Diagnostico:
- dor ossea
- linfonodomegalia
- infecção do SNC e testiculo
Qual o diagnostico da LLA?
- presença de blastos linfoides 》20%
- nada específico na morfologia
- citoquimica: PAS +
- imunofenot:
linhagem B: CD10, CD19, CD20
linhagem T: CD3, CD7
- Citogenetica: t(12:21); t(9:22) cromossomo philadelphia
Qual o tratamento da LLA?
1) tto de suporte
2) tto definitivo
- indução de remissão: CT + viscritina + asparaginase
- profilaxia en SNC: MTX intratecal obrigatório
- manutenção: MTX + 6 mercaptopurina
Qual o quadro clinico e laboratorial geral das leucemias crônicas?
1) acúmulo de celulas maduras
2) Corrente sanguinea:
- leucostase
- leucocitose por celulas maduras
3) Infiltração tecidual:hepatoesplenomegalia, linfonodomegalia
Qual a causa da leucemia mieloide crônica?
Presença de translocação(9;22) cromossomo philadelfia
Qual a clinica e o laboratório da LMC?
- Basofilia e eosinofilia
- Plaquetas aumentada ou normal
- Neutrofilia acentuada com desvio a Esquerda
- Reação leucemoide
Qual o diagnostico de LMC?
- Aspirado: já faz o diagnóstico pela busca do crom Phy
- Biopsia MO
- Hiperplasia mieloide (sugere)
- Cromossomo philadelphia (confirma)
Qual a evolução e tratamento da LMC?
- inibir a tirosino quinase com imatinibe - gleevec
- transplante de MO (tto de 2° linha)
Qual o QC da LLC
• QC:
1) linfocitose
2) linfonodomegalia
3) hipogamaglobulinemia: não evolui o linfocito B em plasmocito. Mais infecções
4) hepatoesplenomegalia discreta
5) anemia (+ avançado)
6) plaquetopenia (+ avancado)
Diagnostico da LLC
Linfocitose >5000 + linfocito B CD6 presentes na citometria de fluxo
Qual os estadiamentos e tratamento da LLC
há 2 estadiamentos:
• RAJ:
0) linfocitose
I) linfonodomegalia
II) hepatoesplenomegalia
III) anemia (Hb<11)
IV) plaquetopenia
•BINET
A) linfocitose + <3 areas de linfonodomegalia
B) linfocitose + 《3 areas de linfonodomegalia
C) anemia (Hb<10) ou plaquetopenia
• Tratamento:
III, IV e C clorambucil ou fludarabina
Qual a fisiopatologia e o QC da tricoleucemia (leucemia de celulas pilosas)?
linfocito B alterados --> projeções na superficie (celulas pilosas) --> ocupa a MO (mielofibrose, pancitopenia com aspirado seco, monocitopenia com maior infecção por fungos e TB) --> infiltra o baço (esplenomegalia de grande monta
Qual a definição de neutropenia febril?
• Definição:
neutrofilo <1000 com tendência a queda para menos de 500 nas proximas 48 hrs ou <500 + temperatura oral 《 38.3°C ou 38°C por mais de uma hora
Quais exames são obrigatórios na neutropenia febril
1) 2 Monoculturas de 2 locais diferentes com pesquisa para anaeróbios e aeróbios e de cateter ou veia periférica se houver)
2) Hemograma
3) U e creat
4) eletrólitos
5) aminotransferases e BR
Qual linfoma é mais comum? pq? Dentre esses qual a forma mais comum e o segundo mais comum?
• Linfoma B pois apresenta mais etapas de transformação.
• Linfoma B mais comum: Linfoma B difuso de grandes celulas
• Segundo mais comum: Linfoma B folicular
Quando se deve biopsiar um linfonodo?
• > 2cm ou > 1.5 x 1.5cm
• crescimento progressivo (não dói)
• endurecido e aderido
• supraclavicular ou escalenico
Qual o quadro clinico geral dos linfomas?
1) Linfonodomegalia (+ Precoce)
2) Sintoma B: temperatura >38°C, sudorese noturna em grande quantidade, perda ponderal >10% em 6 meses
3) Prurido e fadiga
4) Eosinofilia e quilotorax
Qual estadiamento dos linfomas?
1) uma cadeia afetada
2) 2 ou mais cadeias afetadas
3) linfonodos dos dois lados do diafragma
4) acometimento extranodal

sem sintoma "B"= A
com sintoma "B"= B
Qual a epidemiologia e o quadro clinico do linfoma de Hodgkin?
• Epidemio: padrão bimodal mais em homens, brancos
- jovens 20 a 30 anos
- adultos: + 50 anos
• QC:
- linfonodomegalia cervical, supraclavicular e mediastinal
- dor com ingestão de alcool
- febre de pel Ebstein: dias com febre seguida de dias sem febre
Qual os achados laboratoriais e anatomopatologico do linfoma de Hodgkin?
• Laboratorial:
1) Leucocitose com predomínio de neutrofilos
2) Eosinofilia
3) Linfopenia
3) Trombocitose
4) Lesão mínima -->Sd nefrotica
• Anatomopatologico:
- celulas de Reed - Sternberg (RS) com CD 15 e CD30 positivo
Em que doenças pode se encontrar as celulas de Reed Sternberg?
Linfoma de Hodgkin
Mononucleose infecciosa
Carcinoma
Sarcoma
Quais os tipos de linfoma de Hodgkin?
• LH clássico (CD15 e CD30):
1) ESCLEROSE NODULAR: jovem
2) CELULARIDADE MISTA: associado a homem com HIV ou EBV
3) PREDOMINIO RICO LINFOCITARIO: Associado a cels Reed Sternberg
4) DEPLEÇÃO LINFOCITARIA: idoso, de pior prognóstico, associado a cels Reed Sternberg
• LH com predominio linfocitario (CD20)
Qual o tratamento do linfoma de Hodgkin?
1 e 2: QT e RT
3 e 4: QT (+/-) RT
Recidiva: QT + transplante autologo + transplante de MO
Micose fungoide
• Sinonimia
• QC
• Sinonimia: sd de sezary
• QC: esclerodermia esfoliativa com muito prurido e linfocitos que pode leucemiar. Pode causa hepatoespleno
Quais os tipos de Linfoma Não Hodgkin, seus prototipos, evolução e tratamento.
1) Indolente:
- Protótipo: Linfoma Folicular (2°)
- insidioso: anos
- Tratamento paliativo
2) Agressivo:
- Protótipo: Linfoma difuso de grandes celulas B (1°)
- Rapido: meses
- Tratamento curativo
3) Altamente agressivo:
- Protótipo: Linfoma de Burkitt e linfoblastico
- mto rapido: semanas
- Tratamento curativo: internação em criança
Qual a epidemiologia do mieloma múltiplo?
Homens, 50 a 60 anos e ******
Qual a regra mnemonica e seu significado para a clinica do mieloma multiplo?
C ALCEMIA (Aumento de Ca entre 10,5 a 11)
A NEMIA DE DOENCA CRONICA (HB<10)
R ENAL: creat>2 ou clerance de creat<40
O SSO COM LESÃO LÍTICA
Qual o quadro clinico do MM?
• Lesão óssea
- dor ossea a movimentação
- lesão litica no esqueleto axial (coluna e crânio)
- poupa pediculo vertebral
• Lesão renal:
- hipercalcemia: principal causa
- Aumento de cadeia leve (Bence jones)
- Sd de fanconi: glicosuria sem hiperglicemia
- aum. de AU, hiperk, hipoCa, hiperP por lise tumoral e pelo tto.
- Sd nefrótica relacionado a amiloidose
• Imunossupressão: queda da imunidade humoral pois só produz um tipo de Ig
Qual os achados laboratoriais do MM?
- Anemia de doença crônica com hemacias agrupadas em cadeias (rouleaux)
- Aumento de VHS
- Aumento de DHL
- Eletroforese com pico monoclonal de Ig 》3g/dl (pico com base estreita)
Qual tipo de Ig mais comum no MM
IgG
Qual a patologia associada com aumento monoclonal de IgM? Qual a sua clinica e tratamento?
• Macroglobulinemia de Waldenstrom
• QC: sd de hiperviscosidade
- cefaleia, confusão mental, vertigem, alteração visual
- sangramento gengival, epistaxe, hemorragia retiniana
- eritromealgia: dor em queimação e eritema dos MMII
• Tratamento: plasmaferese para hiperviscosidade e rituximab para walderstrom
Qual o diagnostico do MM?
• Biopsia de MO com aumento de 10% de plasmocitos na MO (obrigatório):
+1 Sintoma CARO
ou
+1 Biomarcadores
- plasmocitos na MO》60%
- relação cadeias leves envolvidas/não envolvidas
- >1 lesão focal à RNM
Qual a clinica do mieloma osteoesclerotico?
P olineuroradiculopatia
O rganomegalia: hepatoespleno
M ieloma
E ndocrinopatia: hipogonadismo
S kin: hiperpigmentação
Qual diagnostico do Mieloma indolente ou " Smoldering"?
Entre 10 e 60% de plasmocitos na MO + pico monoclonal 》3g/dl + sem clinica
Qual o diagnostico do mieloma osteoesclerotico?
Aumento de plasmocito maior que 10% na MO mas com clinica de POEMS
Qual o diagnostico do mieloma não secretor (sem pico) ou oligosecretor?
Aumento de 10% de plasmocitos na MO sem pico monoclonal ou pico menor que 1g/dl
Qual o diagnóstico da gamapatia monoclonal de significado indeterminado?
<10% de plasmocitos na MO, com componente M mas menor que <3g/dl e sem clinica
Qual a diferença entre a hemostasia primaria e a secundaria?
• Hemostasia primaria: faz o paciente parar de sangrar. ◇ Plaquetas
- Pele: petequias, equimoses, púrpura
- Mucosa: gengival, nasal

• Hemostasia secundaria: evitar que o paciente volte a sangrar ◇ Fatores de coagulação.
- Subcutaneo, SNC, hematoma pós vacinal (hemartose)
Quais são as etapas da hemostasia primaria e seus fatores associados?
1) Adesão: colageno, glicoproteina VI e Ib, Fator de Von Willebrand
2) Ativação: troboxane A2 (AAS), ADP (Clopidogrel), trombin
3) Agregação: GPIIb/GPIIIa; fibrinogenio
Como avaliar a hemostasia primaria? Qual valor de normalidade?
1) Plaquetometria: quantitativo. Mede a quatidade de plaquetas. NL: 150 000 a 450 000
2) Tempo de sangramento: qualitativo. Mede a disfunção plaquetaria. NL: 3 a 7 min
Qual o unico fator de coagulação não sintetizado no figado? Onde ele é sintetizado?
fator VIII. No endotelio
Quais os mecanismos de destruição plaquetaria?
1) Destruição periférica: mais importante
2) Menor produção
3) Dilucional: pos transfusão maciça
4) Pseudoplaquetopenia por uso de EDTA
5) Sequestro esplenico
PTI infantil:
1) Etiologia
2) QC
3) Diagnostico
4) Tratamento
5) Tratamento para casos persistentes
1) Etiologia: opsonização por IgG nas plaquetas levando a destruição por Macrofagos no baço pós vacinal ou até 1 mes de processo infeccioso l.
2) QC: clinica de plaquetopenia (petequia, equimose) e 10% com esplenomegalia
3) Diagnostico: clinica + plaquetopenia
4) Tratamento: suporte na maioria das vezes por quadro autolimitado
Tratar se plaq<10 mil com sangramento de pele ou se plaq<20 mil com sangramento de mucosa.
- Dar prednisona (1 a 2mg/kg/d) +/- Imunoglobulinas IV +/- Ig anti D (se Rh+)
- Se muito grave ou refratário pode dar plaqueta mas pode favorecer formação de trombos
5) PTI persistente (>3m) ou cronica (<12m) dar:
- rituximab (droga anti CD 20)
- agonista do rc da trombopoetina que induz produção de plaqueta (altrombopag/romiplostin)
- esplenectomia
Qual a epidemiologia e a etiologia da PTI no adulto?
• Epidemio: mulheres entre 20 e 40 anos
• Etiologia: mais PTI secundária
- Chron, Hashitomo, LES
- Drogas: sais de ouro, heparina, Sulfa, quinidina
- miastenia
- HIV, hep C, CMV, H. Pylori
- Gestação
PTI por heparina:
1) Epidemio
2) Fisiopato
3) Etiologia
4) QC e tempo para manifestação do quadro
5) Tratamento
1) Epidemio: mulheres, apos cirurgia
2) Fisiopato: Produção de AC contra heparina que vão ativar o fator IV plaquetaria causando ativação plaquetaria, destruição dr plaquetas e lesão do baço
3) Etiologia: uso de heparinas principalmente a HBPM. Se tem reação com uma heparina tem com todas.
4) QC e tempo para inicio: Plaquetopenia e trombose principalmente TEP e TVP apos 5 a 10 dias do uso da heparina.
5) Tratamento:
Suspender a heparina +/- fondaparinux, argatroban, lepirundina
nao fazer varfarina
PTT
1) Epidemio
2) Fisiopato
3) QC
4) Diagnostico
5) Tratamento
1) Epidemio: puerperas entre 20 a 40 anos
2) Fisiopato: Deficiencia de Adamst 13, tesoura que corta o fator de von willebrand aumentando o numero de plaquetas que se ligam ao FWB
3) QC:
- febre
- anemia hemolitica microangiopatica: queda da haptoglobina, aumento de BI, DHL, reticulocitose e esquizocitos
- IRA (azotemia leve)
- Alteração do nivel de consciencia por formação de microtrombos no SNC
- plaquetopenia
4) Diagnostico: atividade da Adamst 13 e deposito hialino subendotelial
5) Tratamento:
- plasmaferese
- dar plasma
- nao dar plaquetas pois agrava
Quais as causas de disfunção plaquetaria?
Causas:
- hereditarias:
Bernard Soulier: falta de Ib
Glanzmann: falta de IIb/IIIa
- adquiridas:
uremia, drogas antiplaquetarias
- doença de Von Willebrand
Quais os tipos de doença de Von willebrand, frequência delas, aa achado e tratamento?
• tipos 1 e 2
- mais comum
- sem achados laboratoriais
- tto: DDAAVP (desmopressina)
• tipos 3:
- rara, deficiencia total de fator se VWB
- com tempo de sangramento aumentado
- PPTA aumentado pois o fator VIII é destruído
- tto: DDAVP
Quais são os fatores da via intrinseca?
VIII, IX, XI
Como identificar uma alteração na via intrinseca? Quais são as principais causas?
• Alargamento do TTPA e TP (INR) normal
• causas:
1) hemofilia A (FVIII) ou B (FIX) ou C (XI); Hematoma pós vacinal por queda dos fatores envolvidos
2) Droga: HNF ou HBPM
Quais fatores envolvidos na via extrinseca? Como identificar uma alteração na via extrinseca? Quais as causas de alteração desta via?
• Via extrinseca: VII
• TTPA normal e INR alargado
• Causas:
- diminuição hereditaria do fator VII
- Droga cumarinico
- hepatopatia (diminuição dos fatores) ou Colestase (dim da vit K)
- Doença hemorragica do RN
Como diferenciar uma deficiencia de vit K por colestase de uma hepatopatia?
Realizar teste terapeutico com vitamina K por 3 dias. Se nornalizar o INR é colestase. Se não normalizar é hepatopatia
Quais os fatores dependentes de vit K?
II, VII, IX e X
Como identificar uma alteração na via comum? Quais os fatores envolvidos? Qual a causa principal?
• identificar: INR alargado
TTPA alargado
• fatores da via comum: V, II, X, I (fibrinogenio)
• CIVD
Quais exames solicitar para identificar uma alteração no fator I?
Solicitar Fibrinogenio (quantitativo) e tempo de trombina (qualitativo)
CIVD: achados laboratoriais.
- Hemolise com esquizocitos
- Consumo planetário e aumento do TS
- Aumento de TTPA e INR
- Queda do fibrinogenio e aumento do tempo de trombina
- Aumento dos produtos de degradação de fibrina com aumento do D dimero
Qual a diferença entre plasma, criopreciptado e concentrado protrombinico?
Plasma: repoe todos os fatores
Criopreciptado: repoe só o fibrinogenio (fator I)
Concentrado protrombinico: II, VII, IX, X
Quais são os fatores que reduzem com a ação dos cumatinicos? Qual deles é o primeiro e o segundo a ser depletado bem como seus efeitos na coagulação.
• Fatores C, S, II, VII, IX e X
• O primeiro a ser depletado é a proteina C com efeito pro coagulante nos primeiro 3 dias
• O segundo a ser depletado é o fator VII com efeito anti coagulante
Qual fator agravante para ocorrer uma necrose cutâneo hemorragica pelo varfarin? Qual a conduta?
- ocorre quando a proteina C esta baixa
- suspender o cumarinico e iniciar heparina
Qual a conduta no acidente cumarinico?
- Se INR entre 3 e 5: suspender cumarinico, pesquisar etiologia e voltar com dose reduzida
- Se sangramento leve e/ou INR>5: suspender droga e vit K
- Se sangramento grave: suspender droga + plasma + vitK
Qual a conduta na intoxicação por supercumarinico ou veneno de rato?
plasma e vit K por 2 meses
Qual a conduta pré operatória com relação ao uso prévio de cumarinico?
Na cirurgia eletiva: suspender cumarinico por 5 dias +/- heparina. So operar se INR<1.5
Na urgencia: suspender + plasma + vit K
Qual a conduta no acidente por heparina?
Leve: apenas suspender
Grave: suspender + sulfato de protamina (antidoto)
Para cada 100U de heparina ou 1 mg de HBPM, 1 mg de antagonista
Qual a reação mais comum da transfusão de hemacias e de plasma?
Hemácias: febre
Plasma: Reação alergica/anafilatica
Qual a causa mais comum de reação transfusional fatal? Qual o QC?
TRALI: lesão pulmonar aguda relacionada a transfusão
QC: febre, dispneia, queda da saturação, infiltrado bilateral e hipotensão arterial
Quais doenças devem ser obrigatóriamente testadas no sangue doado?
1) Sifilis
2) Chagas
3) HIV
4) HTLV 1 e 2
5) Hepatite B
6) Hepatite C
7) CMV se sangue para tx com IgG anti CMV -
8) Malaria para area endêmica
Quando se indica transfusão de plaquetas em paciente plaquetopenico que sera submetido a cirurgia?
Em paciente com menos que 50 mil plaquetas e 100 mil se cirurgia oftalmológica ou neurologica
Pq os RN são mais suscetíveis a hemorragia? Em que momento necessita de maior atenção? Qual a conduta?
• Baixa reserva de vit. K no leite materno e baixa flora intestinal endogena produtora de vit K.
• 48 a 72h
• Cd:
- adm profilática de vit K IM para todos os RN
- 1 a 5 mg se sangramento ou plasma fresco se grave