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1. (CESPE/SLU-DF/2019) A variação patrimonial diminutiva não pode ser reconhecida antes da
liquidação da despesa orçamentária.
A VPD pode ser reconhecida antes, no momento ou depois da liquidação.
Gabarito: Errado
2. (CESPE/SLU-DF/2019) As receitas e as despesas, sob o enfoque patrimonial, são denominadas,
respectivamente, variações patrimoniais aumentativas e variações patrimoniais diminutivas.
Justamente! Trata-se de uma forma encontrada pela Secretaria do Tesouro Nacional para não
confundir com as receitas e despesas orçamentárias. Assim, adotou-se essa nomenclatura para
facilitar a diferença entre os aspectos orçamentário e patrimonial.
Gabarito: Certo
3. (CESPE/SLU-DF/2019) A propriedade legal do recurso é um indicador de controle de um ativo,
mas não é a característica essencial desse ativo.
Perfeito! Segundo a Estrutura Conceitual, para avaliar se a entidade controla o recurso no
presente, deve ser observada a existência dos seguintes indicadores de controle:
a. Propriedade legal;
b. Acesso ao recurso ou a capacidade de negar ou restringir o acesso a esses;
c. Meios que assegurem que o recurso seja utilizado para alcançar os seus objetivos; ou
d. A existência de direito legítimo ao potencial de serviços ou à capacidade para gerar os
benefícios econômicos advindos do recurso.
A Norma destaca que, embora esses indicadores não sejam conclusivos acerca da existência do
controle, sua identificação e análise podem subsidiar essa decisão. A propriedade legal do
recurso não é uma característica essencial de um ativo, mas é um indicador de controle.
Gabarito: Certo
4. (CESPE/TCM-BA/2018) Na demonstração das variações patrimoniais, o provisionamento de
precatórios deverá ser registrado como variação quantitativa diminutiva.
No provisionamento de precatórios efetuamos o seguinte registro:

D – VPD c/ Provisões
C – Precatórios a pagar
Logo, temos o reconhecimento da obrigação a pagar em contrapartida de uma VPD.
Gabarito: B
5. (CESPE/EBSERH/2018) A situação patrimonial líquida não se confunde com resultado
patrimonial, uma vez que a primeira consiste na diferença entre ativos e passivos enquanto o
segundo decorre do confronto entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas do
período.
Perfeito! O patrimônio líquido (situação líquida) é a diferença entre ativos e passivos, evidenciado
no balanço patrimonial. Já o resultado patrimonial é obtido pelo confronto entre VPAs e VPDs,
evidenciado na demonstração das variações patrimoniais.
Gabarito: Certo
6. (CESPE/TRE-PE/2017) Os passivos decorrem de obrigações futuras derivadas de eventos
presentes.
Segundo Estrutura Conceitual, PASSIVO é uma obrigação presente, derivada de evento
passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade.
Gabarito: Errado
7. (CESPE/TRE-PE/2017) O patrimônio público é o valor residual dos ativos da entidade depois
de deduzidos todos seus passivos.
O patrimônio líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus
passivos.
Gabarito: Errado
8. (CESPE/TRE-PE/2017) Os passivos mantidos essencialmente para fins de negociação são
classificados como não circulante.
Os passivos mantidos essencialmente para fins de negociação são classificados como circulante.
Gabarito: Errado
9. (CESPE/TRE-PE/2017) A classificação dos elementos patrimoniais em circulante ou não
circulante é feita com base nos atributos de confiabilidade e relevância desses elementos.
A classificação dos elementos patrimoniais em circulante ou não circulante é feita com base nos
atributos de conversibilidade (liquidez) e exigibilidade desses elementos.
Gabarito: Errado
10. (CESPE/TRE-PE/2017) Ativos são recursos dos quais se espera que resultem benefícios
econômicos futuros ou potenciais de serviços para a entidade.
Segundo a Estrutura Conceitual do Setor Público,
ATIVO é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado.
Nos termos da Estrutura Conceitual, recurso é um item com potencial de serviços ou com a
capacidade de gerar benefícios econômicos.
Gabarito: E
11. (CESPE/TRE-PE/2017) No relacionamento entre os regimes orçamentário e contábil no
âmbito da administração pública, as variações patrimoniais serão evidenciadas, sejam elas
independentes ou resultantes da execução orçamentária.
A Contabilidade Pública deve evidenciar todos os atos e fatos contábeis que impactam ou possam
vir a impactar o patrimônio público. Assim, obviamente que todas as variações patrimoniais serão
evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.
Gabarito: Certo
12. (CESPE/SEDF/2017) O cancelamento de uma dívida passiva de entidade pública provoca uma
variação patrimonial aumentativa.
Uma dívida passiva representa uma obrigação e, portanto, um passivo da entidade pública. Nesse
sentido, ao ser cancelada essa dívida sem qualquer outra contrapartida o patrimônio líquido irá
aumentar. Logo, estamos diante de uma variação patrimonial aumentativa.
Gabarito: Certo
13. (CESPE/SEDF/2017) Entre as variações qualitativas do patrimônio público inclui-se a variação
patrimonial considerada aumentativa.
As variações qualitativas não alteram o patrimônio líquido. Já as variações quantitativas aumentam
ou diminuem o patrimônio líquido. Assim, corrigindo o item, temos:
Entre as variações qualitativas quantitativas do patrimônio público inclui-se a variação patrimonial
considerada aumentativa.
Gabarito: Errado
14. (CESPE/TRT8/2016) Recursos controlados são ativos dos quais a entidade detém o controle,
os riscos e os benefícios decorrentes, mesmo sem ter o direito de propriedade.
Conforme estudamos, o controle pela entidade refere-se ao fato de que o benefício futuro deve
ser controlado por uma entidade em particular. Perceba que a definição não utiliza o termo
propriedade, desvinculando a parte legal da econômica. Trata-se da essência sobre a forma. O
exemplo clássico citado pela doutrina é o arrendamento financeiro, em que os bens pertencem
ao arrendador, porém ficam sob controle do arrendatário, além de todos os riscos e benefícios
decorrentes, devendo, portanto, serem contabilizados como ativo pelo arrendatário.
Segundo a Estrutura Conceitual, a entidade deve ter o controle do recurso. O controle do recurso
envolve a capacidade da entidade em utilizar o recurso (ou controlar terceiros na sua utilização)
de modo que haja a geração do potencial de serviços ou dos benefícios econômicos originados
do recurso para o cumprimento dos seus objetivos de prestação de serviços, entre outros.
O item exigiu conhecimentos literais da então vigente NBC T 16.1 (atualmente revogada):
Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo sem ter o direito de propriedade detém o
controle, os riscos e os benefícios deles decorrentes.
Gabarito: Certo
15. (CESPE/TCE-PR/2016) No quesito classificação das contas patrimoniais, as NBCASP
determinam que, quando a entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente
do prazo de exigibilidade, serão classificadas no passivo não circulante as contas que
correspondam a valores de terceiros ou retenções.
Os passivos devem ser classificados como circulantes quando:
§ corresponderem a valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações
contábeis;
§ sejam pagos durante o ciclo operacional normal da entidade;
§ sejam mantidos essencialmente para fins de negociação.
§ corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do
setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.

Esse último requisito está relacionado aos depósitos caracterizados como entradas
compensatórias no ativo e no passivo financeiro que vimos anteriormente.
Gabarito: Errado
16. (CESPE/TCE-PR/2016) Conversibilidade e exigibilidade são os atributos adotados para
classificar os elementos patrimoniais na segregação de ativos e passivos descritos como circulantes
ou não circulantes.
A classificação em ativo circulante ou não circulante leva em consideração o atributo da
conversibilidade.
Conversibilidade é a qualidade do que pode ser conversível, ou seja, característica de
transformação de bens e direitos em moeda.
Além disso, segundo a Norma, a classificação em passivo circulante ou não circulante leva em
consideração o atributo da exigibilidade.
Exigibilidade é a qualidade do que é exigível, ou seja, característica inerente às obrigações pelo
prazo de vencimento.
Gabarito: Certo
17. (CESPE/FUB/2015) Os atributos de continuidade e competência são a base para a separação
dos elementos patrimoniais do setor público em circulante e não circulante.
Conforme estudamos, os atributos de conversibilidade e exigibilidade são a base para a
separação dos elementos patrimoniais do setor público em circulante e não circulante.
Gabarito: Errado
18. (CESPE/FUB/2015) Não compõem o patrimônio público os bens nele produzidos ou por ele
recebidos em doação, ainda que esses bens representem um fluxo de benefícios futuros e sejam
inerentes à prestação de seus serviços.
Questão interessante para revisarmos o conceito de patrimônio que estudamos:
Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não,
adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor
público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente
à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e
suas obrigações.
Logo, observa-se que os bens recebidos em doação devem sim compor o patrimônio público.
Gabarito: Errado
19. (CESPE/SUFRAMA/2014) Para compor o patrimônio público, os bens e direitos devem ser
portadores ou representantes de um fluxo de benefícios presente ou futuro.
Um dos requisitos para que os bens e direitos (ativos) sejam reconhecidos no patrimônio público
é justamente a geração de benefícios econômicos presentes ou futuros.
Gabarito: Certo
20. (CESPE/TJ-SE/2014) Um bem ativo mantido ou utilizado por entidade do setor público, com
potencial de geração de benefício futuro para a sociedade, pode pertencer a terceiros e, mesmo
assim, ser registrado e integrar o patrimônio público.
Conforme estudamos, ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado
de evento passado. Veja que nesse conceito não há o termo propriedade, mas sim controle. Para
fixar!
Controle pela entidade: refere-se ao fato de que o benefício futuro deve ser
controlado por uma entidade em particular. Perceba que a definição não utiliza o
termo propriedade, desvinculando a parte legal da econômica. Trata-se da essência
sobre a forma. O exemplo clássico citado pela doutrina é o arrendamento financeiro,
em que os bens pertencem ao arrendador, porém ficam sob controle do
arrendatário, além de todos os riscos e benefícios decorrentes, devendo, portanto,
serem contabilizados como ativo pelo arrendatário.
Logo, um bem pode pertencer a terceiros e, mesmo assim, ser registrado e integrar o patrimônio
público. Para tanto, a entidade deve ter o controle sobre esse bem.
Gabarito: Certo
21. (CESPE/TCE-RO/2013) O patrimônio público compõe-se de ativo, passivo e saldo
patrimonial, de modo que, no setor público, o saldo patrimonial não se diferencia do patrimônio
líquido, considerado na contabilidade empresarial.
De fato, o patrimônio público é composto por ativo, passivo e patrimônio líquido. Saldo
patrimonial é um sinônimo para patrimônio líquido. O conceito é o mesmo empregado na
contabilidade geral (empresarial). Vale ressaltar que a nova Estrutura Conceitual do Setor Público
utiliza o termo “Situação Patrimonial Líquida”, a qual é reconhecida no balanço patrimonial como
patrimônio líquido.
Gabarito: Certo
22. (CESPE/TCE-RO/2013) Um ativo deve ser reconhecido no patrimônio público quando for
provável que dele sejam gerados benefícios futuros para a entidade, ainda que as variações
patrimoniais decorrentes do seu uso nem sempre representam benefícios para a entidade.
Nos termos do MCASP, um ativo deve ser reconhecido no patrimônio público quando:
§ for provável que benefícios futuros dele provenientes fluirão para a entidade; e
§ seu custo ou valor puder ser determinado em bases confiáveis.
Primeiro destaque que temos que dar para essa questão é o fato de que o incompleto não é
errado. Veja que o item fala apenas em um dos requisitos descritos nas normas (a geração de
benefícios futuros). O segundo ponto é quanto ao seguinte trecho: “... ainda que as variações
patrimoniais decorrentes do seu uso nem sempre representam benefícios para a entidade”.
Nem sempre as variações patrimoniais decorrentes do uso de um ativo representarão benefícios
econômicos. Um exemplo de variação patrimonial diminutiva que decorre do uso de um ativo é a
depreciação, a qual estudaremos oportunamente em nosso curso.
Gabarito: Certo
23. (CESPE/ABIN/2010) Para a classificação dos elementos patrimoniais, é necessário considerar
seus atributos de conversibilidade e exigibilidade.
A classificação em ativo circulante ou não circulante leva em consideração o atributo da
conversibilidade. Conversibilidade é a qualidade do que pode ser conversível, ou seja,
característica de transformação de bens e direitos em moeda.
Além disso, estudamos que a classificação em passivo circulante ou não circulante leva em
consideração o atributo da exigibilidade.
Exigibilidade é a qualidade do que é exigível, ou seja, característica inerente às obrigações pelo
prazo de vencimento.
Gabarito: Certo
24. (CESPE/FUB/2013) A propriedade é uma característica indispensável para que um elemento
patrimonial com potencialidade de gerar benefícios econômicos futuros para uma entidade seja
considerado um ativo pela contabilidade.
Pessoal, temos que ter bem claro que ao determinar a existência do ativo, o direito de
propriedade não é essencial. Assim, por exemplo, um imóvel objeto de arrendamento mercantil
será um ativo, caso a entidade controle os benefícios econômicos que são esperados que fluam
da propriedade.
Portanto, percebe-se que a propriedade não é uma característica indispensável para que um
elemento patrimonial com potencialidade de gerar benefícios econômicos futuros para uma
entidade seja considerado um ativo pela contabilidade.
Gabarito: Errado
25. (CESPE/SESA-ES/2011) Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou
patrimônio líquido, o contador deve considerar a essência, em detrimento da forma.
Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se
propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e
apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma
legal.
Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, devese
ter atenção para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal.
Gabarito: Certo
26. (CESPE/MPE-PI/2012) A possibilidade de ocorrência de um evento futuro que afete
negativamente o patrimônio de uma entidade deve ser registrado como um passivo dessa
entidade.
Segundo a Estrutura Conceitual,
PASSIVO é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção
deva resultar na saída de recursos da entidade.
Portanto, a possibilidade de ocorrência de um evento futuro que afete negativamente o
patrimônio de uma entidade não deve ser registrado como um passivo dessa entidade, pois não
representa uma obrigação presente.
Gabarito: Errado
27. (CESPE/SESA-ES/2011) Se uma entidade pública tem uma obrigação presente, derivada de
eventos já ocorridos, de cujo pagamento se espera que resulte saída de recursos capazes de gerar
benefícios econômicos ou potencial de serviços, tal obrigação deve ser enquadrada como um
passivo da entidade.
Aplicação direta do conceito de passivo previsto na então NBC T 16.2 (atualmente revogada):
PASSIVOS são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados,
cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos
capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços.

Vale destacar que agora o conceito que devemos levar para a prova é o seguinte:
PASSIVO é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção
deva resultar na saída de recursos da entidade.
Na essência o “novo” conceito fala a mesma coisa e envolve as três características destacas
(sublinhadas) acima.
Gabarito: Certo
28. (CESPE/STM/2010) Para se reconhecer um passivo na estrutura patrimonial de uma entidade
pública, deve-se atender a requisitos específicos. Assim, um passivo será reconhecido quando for
provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em liquidação
de uma obrigação presente e quando o valor pelo qual essa liquidação ocorrerá puder ser
determinado em bases confiáveis.
Segundo o MCASP, um passivo deve ser reconhecido no Balanço Patrimonial quando:
§ for provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em
liquidação de uma obrigação presente; e
§ o valor pelo qual essa liquidação se dará possa ser determinado em bases confiáveis.
Também são reconhecidos no passivo, pois se caracterizam como obrigações para com terceiros,
os depósitos caracterizados como entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiro. São
exemplos destes depósitos as cauções em dinheiro para garantia de contratos, consignações a
pagar, retenção de obrigações de terceiros a recolher e outros depósitos com finalidades
especiais, como os para garantia de recursos.
Gabarito: Certo
29. (CESPE/STM/2010) Patrimônio líquido é o conjunto de recursos controlados e utilizados pela
entidade, fruto de suas transações passadas e cujo objetivo é a geração de benefícios futuros.
Essa é a definição de ativo e não do patrimônio líquido.
SITUAÇÃO PATRIMONIAL LÍQUIDA é a diferença entre os ativos e os passivos após a
inclusão de outros recursos* e a dedução de outras obrigações*, reconhecida na
demonstração que evidencia a situação patrimonial [balanço patrimonial] como
patrimônio líquido. A situação patrimonial líquida pode ser um montante residual
positivo ou negativo.
Perceba que essa definição mostra o patrimônio líquido em função das definições de ativo e
passivo. Sendo assim, podemos afirmar que se trata de uma definição residual.
Gabarito: Errado
30. (CESPE/TCE-RO/2013) Na contabilidade governamental, o ativo classifica-se em circulante e
não circulante, o que não impede a aplicação do previsto na Lei n. 4.320/1964, que divide o ativo
em financeiro e permanente, para a elaboração do balanço patrimonial.
A Lei n. 4.320/64 segrega o ativo em financeiro e permanente. Segundo o seu art. 105,
§1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização
orçamentária e os valores numerários.
§2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de
autorização legislativa.
Observe que o critério definido pela Lei 4.320/64 é orçamentário. Assim, o ativo é segregado em
financeiro e permanente em função da dependência ou não de autorização orçamentária.
Já para fins patrimoniais, o MCASP classifica o ativo em circulante ou não circulante com base no
seu atributo de conversibilidade.
Os ativos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem a um dos seguintes
critérios:
a. estiverem disponíveis para realização imediata; e
b. tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data das demonstrações contábeis.
Os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
Do exposto, percebe-se que o item está certo, pois ambas classificações são atualmente válidas e
não excludentes.
Gabarito: Certo
31. (CESPE/ABIN2010) Os passivos devem ser classificados como circulantes quando,
correspondendo a valores de terceiros ou retenções em nome deles, a entidade do setor público
for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.
Segundo o MCASP o passivo circulante compreende os passivos exigíveis até doze meses da data
das demonstrações contábeis. Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam
a qualquer um dos seguintes critérios: tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo
operacional da entidade; sejam mantidos primariamente para negociação; tenham prazos
estabelecidos ou esperados no curto prazo; sejam valores de terceiros ou retenções em nome
deles, quando a entidade do setor público for fiel depositaria, independentemente do prazo de
exigibilidade.
Gabarito: Certo
32. (CESPE/MPU/2015)
I concessão de suprimento de fundos, ainda pendente de prestação de contas;
II registro de provisões inerentes a compromissos de cunho atuarial;
III baixa de equipamento considerado inservível;
IV depreciação, no período, de bens móveis de uso.
Considerando que os eventos contábeis apresentados tenham sido registrados no âmbito da
contabilidade do MPU durante o exercício de 2014, julgue o item que se segue.
O evento IV representa uma variação patrimonial qualitativa, mas não quantitativa: há redução do
patrimônio líquido concomitante à inclusão da conta redutora no ativo.
O registro da depreciação periódica dos bens móveis representa uma variação quantitativa
diminutiva. Há o reconhecimento de uma variação patrimonial diminutiva e o registro de uma
conta redutora do ativo. O lançamento contábil é o seguinte:
D – VPD – Depreciação
C – Depreciação Acumulada (-A)
Estudaremos o assunto “depreciação” oportunamente em nosso curso.
Gabarito: Errado
33. (CESPE/FUB/2015) Considere que as seguintes transações tenham sido registradas pela
área de contabilidade da UnB, durante o exercício de 2014.
I. Compra de um veí**** à vista, com entrega imediata do bem.
II. Pagamento de obrigações decorrentes de restos a pagar inscritos em 2013.
III. Recebimento de depósitos de terceiros passíveis de devolução.
IV. Recebimento de bem em doação.
Com base nas informações acima, julgue o próximo item.
Ao efetuar o registro do evento III, o resultado patrimonial da UnB não foi afetado, pois essa
transação representou apenas uma variação patrimonial qualitativa.
O recebimento de depósitos de terceiros passíveis de devolução é considerado um ingresso
extraorçamentário os quais, em regra, não têm reflexos no patrimônio líquido da Entidade. Como
esse tipo de ingresso possui a característica de exigibilidade (a entidade possui a obrigação de
devolver o recurso) não há um aumento do patrimônio, ou seja, representam variações
patrimoniais qualitativas.
Gabarito: Certo
34. (CESPE/FUB/2015) Considere que as seguintes transações tenham sido registradas pela
área de contabilidade da UnB, durante o exercício de 2014.
I. Compra de um veí**** à vista, com entrega imediata do bem.
II. Pagamento de obrigações decorrentes de restos a pagar inscritos em 2013.
III. Recebimento de depósitos de terceiros passíveis de devolução.
IV. Recebimento de bem em doação.
Com base nas informações acima, julgue o próximo item.
No evento II foi configurada uma variação patrimonial quantitativa diminutiva visto que, no
momento do pagamento da obrigação, houve redução de valor na conta de caixa e equivalente
de caixa da UnB.
O pagamento de restos a pagar representa um dispêndio (despesa) extraorçamentário os quais,
em regra, não afetam o patrimônio líquido.
Os restos a pagar inscritos são classificados no passivo circulante e no momento do pagamento
há uma diminuição do caixa (ativo circulante) pela saída do recurso financeiro e a baixa do passivo
circulante, a final o RP foi pago, deixando de existir a exigibilidade. Veja que esse fato é
permutativo, sem impacto no PL. Logo, estamos diante de uma variação patrimonial qualitativa.
Gabarito: Errado
35. (CESPE/CGE-PI/2015) Suponha que as seguintes transações governamentais tenham sido
registradas em uma entidade governamental durante determinado exercício financeiro já
encerrado:
►aprovação da LOA no valor de R$ 100.000,00, sendo 60% na categoria econômica corrente e
40% na categoria econômica de capital;
►lançamento, ao longo do referido exercício, de R$ 50.000,00 de impostos, sendo arrecadados
80% desse valor;
►ingresso de depósitos de terceiros passíveis de devolução.
Considerando essas transações, julgue o item subsequente, relativo ao regime e ao tratamento
contábil aplicável aos impostos.
No momento da arrecadação dos impostos, será registrada uma variação patrimonial aumentativa
no valor de R$ 40.000,00.
As receitas segundo o enfoque patrimonial (variações patrimoniais aumentativas) decorrentes de
tributos são reconhecidas no momento do lançamento. Assim, quando a receita for arrecadada
não há impacto no patrimônio líquido, pois esse impacto já ocorreu no momento do lançamento.
Logo, no momento da arrecadação de impostos temos apenas uma variação patrimonial
qualitativa.
Gabarito: Errado
36. (CESPE/CGE-PI/2015) Considere que as seguintes transações governamentais tenham sido
contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:
I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior;
IV compra de veí**** zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado.
A partir dos registros contábeis apresentados, julgue o próximo item, acerca das variações
patrimoniais e das transações no setor público.
As transações I e II decorrem, respectivamente, de operações que aumentam e diminuem o
patrimônio líquido da CGE/PI, por isso devem ser registradas como variações patrimoniais
quantitativas.
No recebimento de bem imóvel em doação há o registro do reconhecimento do ativo em
contrapartida de uma VPA. O lançamento contábil é o seguinte:
D – Imóveis
C – Doação - Variação Patrimonial Aumentativa
O reconhecimento da VPA impacta positivamente o PL da entidade.
Na baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis temos o registro de uma VPD em
contrapartida da baixa do ativo (máquinas e equipamentos). O lançamento contábil é o seguinte:
D – Variação Patrimonial Diminutiva (bens inservíveis)
C – Máquinas e equipamentos
O reconhecimento da VPD impacta negativamente o PL da entidade.
Gabarito: Certo
37. (CESPE/CGE-PI/2015) Considere que as seguintes transações governamentais tenham sido
contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:
I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior;
IV compra de veí**** zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado.
A partir dos registros contábeis apresentados, julgue o próximo item, acerca das variações
patrimoniais e das transações no setor público.
A transação V deve ser registrada como uma variação patrimonial qualitativa, visto que ela
representa uma variação independente da execução orçamentária.
No registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado temos o
reconhecimento de uma VPD e o registro da conta redutora do ativo. O lançamento contábil é o
seguinte:
D – Depreciação (VPD)
C – Depreciação Acumulada (redutora de ativo)
O reconhecimento da VPD impacta negativamente o PL da entidade.
Gabarito: Errado
38. (CESPE/CGE-PI/2015) Considere que as seguintes transações governamentais tenham sido
contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:
I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior;
IV compra de veí**** zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado.
A partir dos registros contábeis apresentados, julgue o próximo item, acerca das variações
patrimoniais e das transações no setor público.
Mesmo modificando apenas a composição específica dos elementos patrimoniais, sem alterar a
situação líquida patrimonial da CGE/PI, a transação IV deve ser registrada contabilmente como
variação patrimonial.
Na compra de um veí**** à vista temos uma variação patrimonial qualitativa, pois não há impacto
no PL. Trata-se de um fato permutativo em que há modificação apenas na composição específica
dos elementos patrimoniais (trocamos caixa por veí****). O lançamento contábil desse fato é o
seguinte:
D – Veí*****
C – Caixa
Gabarito: Certo
39. (CESPE/CGE-PI/2015) Considere que as seguintes transações governamentais tenham sido
contabilmente registradas no âmbito da CGE/PI durante o exercício financeiro de 2013:
I recebimento de bem imóvel em doação;
II baixa de máquinas e equipamentos considerados inservíveis;
III pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior;
IV compra de veí**** zero quilômetro à vista, para uso nas atividades administrativas;
V registro da depreciação mensal dos móveis e utensílios no ativo imobilizado.
A partir dos registros contábeis apresentados, julgue o próximo item, acerca das variações
patrimoniais e das transações no setor público.
Na transação III, verifica-se que a situação líquida patrimonial será negativamente afetada, o que
representa uma variação patrimonial diminutiva.
No pagamento de folha de pessoal empenhada e liquidada no mês anterior não há impacto no
PL. Trata-se de uma variação patrimonial qualitativa. A VPD surge no momento da liquidação e
não no pagamento.
Gabarito: Errado
40. (CESPE/MPU/2015) Os seguintes eventos contábeis foram registrados no primeiro exercício
financeiro encerrado de determinada entidade governamental.
Previsão da receita orçamentária e fixação da despesa orçamentária, no valor de R$ 160.000,00
cada;
Lançamento de impostos no valor de R$ 100.000,00, sendo arrecadados 80% desse valor;
Recebimento de imóvel em doação no valor de R$ 60.000,00;
Empenho e liquidação de despesas de pessoal no valor de R$ 75.000,00, sendo R$ 50.000,00
pagos no exercício e R$ 25.000,00 inscritos em restos a pagar.
A partir dessa situação, julgue o item a seguir relativo à estrutura e às instruções de preenchimento
das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público.
Como se trata de uma variação patrimonial quantitativa aumentativa, o imóvel recebido em
doação afeta positivamente a apuração do resultado patrimonial do exercício apresentado na
demonstração das variações patrimoniais em R$ 60.000,00.
Mais uma questão em que é exigido o recebimento de imóvel em doação.
No recebimento de bem imóvel em doação há o registro do reconhecimento do ativo em
contrapartida de uma VPA. O lançamento contábil é o seguinte:

D – Imóveis
C – Doação - Variação Patrimonial Aumentativa

O reconhecimento da VPA impacta positivamente o PL da entidade.
Gabarito: Certo
41. (CESPE/MPU/2015)
I concessão de suprimento de fundos, ainda pendente de prestação de contas;
II registro de provisões inerentes a compromissos de cunho atuarial;
III baixa de equipamento considerado inservível;
IV depreciação, no período, de bens móveis de uso.
Considerando que os eventos contábeis apresentados tenham sido registrados no âmbito da
contabilidade do MPU durante o exercício de 2014, julgue o item que se segue.
O evento III, extraorçamentário, não deve ser registrado como variação patrimonial.
Independentemente do fato ser orçamentário ou extraorçamentário há registro da variação
patrimonial. Na baixa de equipamento considerado inservível temos o reconhecimento de uma
variação patrimonial diminutiva (VPD) em contrapartida da baixa do equipamento. O lançamento
contábil é o seguinte:
D – Variação Patrimonial Diminutiva – equipamentos inservíveis
C – Equipamentos
Gabarito: Errado
42. (CESPE/MPU/2015)
I concessão de suprimento de fundos, ainda pendente de prestação de contas;

II registro de provisões inerentes a compromissos de cunho atuarial;

III baixa de equipamento considerado inservível;

IV depreciação, no período, de bens móveis de uso.

Considerando que os eventos contábeis apresentados tenham sido registrados no âmbito da
contabilidade do MPU durante o exercício de 2014, julgue o item que se segue.
Os eventos I e II devem ser registrados como variação patrimonial quantitativa diminutiva: ambos
caracterizam despesas do MPU sob o enfoque patrimonial.
A concessão de suprimentos de fundos, ainda pendente de prestação de contas, não impacta o
patrimônio líquido. Trata-se de uma variação patrimonial qualitativa. A VPD surge no momento da
prestação de contas.

D 3.x.x.x.x.xx.xx VPD
C 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P)

No registro de provisões inerentes a compromissos de cunho atuarial há o reconhecimento de
uma VPD. O lançamento contábil é o seguinte:

D – VPD
C – Provisão

Logo, apenas o evento II deve ser registrado como variação patrimonial quantitativa diminutiva.
Gabarito: Errado
43. (CESPE/MPU/2015)
I concessão de suprimento de fundos, ainda pendente de prestação de contas;
II registro de provisões inerentes a compromissos de cunho atuarial;
III baixa de equipamento considerado inservível;
IV depreciação, no período, de bens móveis de uso.

Considerando que os eventos contábeis apresentados tenham sido registrados no âmbito da
contabilidade do MPU durante o exercício de 2014, julgue o item que se segue.
O evento IV representa uma variação patrimonial qualitativa, mas não quantitativa: há redução do
patrimônio líquido concomitante à inclusão da conta redutora no ativo.
No registro da depreciação mensal (no período) dos bens móveis de uso temos o reconhecimento
de uma VPD e o registro da conta redutora do ativo. O lançamento contábil é o seguinte:

D – Depreciação (VPD)
C – Depreciação Acumulada (redutora de ativo)

O reconhecimento da VPD impacta negativamente o PL da entidade. Trata-se, portanto, de uma
variação patrimonial quantitativa diminutiva.
Gabarito: Errado
O que é Despesa Pública?
A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos
para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade. Os
dispêndios, assim como os ingressos, são tipificados em orçamentários e
extraorçamentários.
O que é Dispêndios Extraorçamentários?
Não consta na lei orçamentária anual,
compreendendo determinadas saídas de
numerários decorrentes de depósitos,
pagamentos de restos a pagar, resgate de
operações de crédito por antecipação de receita
e recursos transitórios.
O que é Dispêndios Orçamentários?
Toda transação que depende de autorização
legislativa, na forma de consignação de dotação
orçamentária, para ser efetivada;
Qual a classificação da Despesa Orçamentária?
1 - Impacto na situação líquida
2 - Institucional
3 - Funcional
4 - Estrutura Programática
5 - Natureza da Despesa
O que é a Despesa Orçamentária "Impacto na situação líquida"
Trata-se de uma classificação para fins contábeis
1 - Despesa Efetiva:
a) Aquela que, no momento de sua realização, reduz  a situação liquida patrimonial da entidade.
b) Constitui fato contábil modificativo DIMINUTIVO

2 - Despesa Não Efetiva:
a) Aquela que, no momento de sua realização, NÃO reduz  a situação liquida patrimonial da entidade.
b) Constitui fato contábil modificativo PERMUTATIVO
O que é a Despesa Orçamentária "Institucional"
A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está
estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária.

1 - Unidade Orçamentária à agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou
repartição a que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei nº 4.320/1964).

2 - Órgãos orçamentários à correspondem a agrupamentos de unidades orçamentárias. As
dotações são consignadas às unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das
ações.

- Não há ato que a estabeleça, sendo definida no contexto da elaboração da Lei
Orçamentária Anual ou da abertura de crédito especial.
- Uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a uma estrutura
administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos especiais e com as unidades
orçamentárias “Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios”, “Encargos
Financeiros da União”, “Operações Oficiais de Crédito”, “Refinanciamento da Dívida
Pública Mobiliária Federal” e “Reserva de Contingência”.
O que é a Despesa Orçamentária "Funcional"?
A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções,
buscando responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a
despesa será realizada.

É composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador
dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo;

Trata-se de classificação de aplicação comum e obrigatória, no âmbito da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios, o que permite a consolidação nacional dos
gastos do setor público;

1 - Função: pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de
atuação do setor público.
A função quase sempre se relaciona com a missão institucional do órgão, por exemplo,
cultura, educação, saúde, defesa, que, na União, de modo geral, guarda relação com os
respectivos Ministérios. Função “Encargos Especiais” = agregação neutra (engloba as despesas orçamentárias em
relação às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo
corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins).

2 - Subfunção: representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve
evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de
determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se
aglutinam em torno das funções.
As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão
relacionadas. Tal característica é denominada de Combinação ou matricialidade. A exceção
à combinação encontra-se na função 28 – Encargos Especiais e suas subfunções típicas que
só podem ser utilizadas conjugadas.
O que é a Despesa Orçamentária " Estrutura Programática"?
O orçamento Federal está organizado em programas, a partir dos quais são relacionadas às
ações sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os
respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da
ação. A cada projeto ou atividade só poderá estar associado um produto, que, quantificado
por sua unidade de medida, dará origem à meta.

- Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a
outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios,
subvenções, auxílios, contribuições e financiamentos, dentre outros.
- Considerando a dimensão do orçamento da União, a Lei de Diretrizes Orçamentárias tem
determinado a identificação da localização do gasto, o que se faz por intermédio do
Subtítulo.
- O subtítulo permite maior controle governamental e social sobre a implantação das
políticas públicas adotadas, além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da
ação governamental.
- A localização do gasto poderá ser de abrangência nacional, no exterior, por Região (NO,
NE, CO, SD, SL), por estado ou município ou, excepcionalmente, por um critério específico,
quando necessário.

O programa: é o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos
objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no PPA.

As ações: são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para
atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências.

Atividade: Envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das
quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

O projeto: é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que
concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

A operação especial: engloba as despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou
aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
O que é a Despesa Orçamentária " Natureza da Despesa"?
O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado
até o nível de elemento ou, opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento
facultativo do elemento.
- 1º    Categoria Econômica
- 2º    Grupo de Natureza da Despesa
- 3º e  4º      Modalidade de Aplicação
- 5º  e 6º    Elemento de Despesa
- 7º e 8º    Subelemento
Para que serve o Grupo (GND)?
Agrega elementos de
despesa com as
mesmas características
quanto ao objeto de
gasto.
Para que serve a Modalidade de Aplicação?
Indica se os recursos são
aplicados diretamente no
âmbito da mesma esfera de
Governo ou por outros entes
da Federação. Permite a
eliminação de dupla
contagem no orçamento.
Para que serve o Elemento?
Identifica os objetos de
gasto, tais como
vencimentos e
vantagens fixas, juros,
diárias, material de
consumo, serviços de
terceiros, subvenções
sociais, obras e
instalações,
equipamentos e
material permanente,
auxílios, amortização,
etc.
O que são as despesas correntes?
Não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de
um bem de capital.
(1) Pessoal e Encargos Sociais
(2) Juros e Encargos da Dívida
(3) Outras Despesas Correntes
O que são despesas de capital?
Contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de
capital.
(4) Investimentos
(5) Inversões Financeiras
(6) Amortização da Dívida
Quais são as principais modalidades de Aplicação?
20 Transferências à União
30 Transferências a Estados e ao DF
40 Transferências a Municípios
50 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
60 Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos
70 Transferências a Instituições Multigovernamentais
80 Transferências ao Exterior
90 Aplicações Diretas
Quais são as etapas da Despesa Orçamentária?
1 - Planejamento:
- Fixação da Despesa
- Descentralização de Créditos Orçamentários
- Programação Orçamentária e Financeira
- Processo Licitatório e Contratação
2 - Execução
- Empenho
- Liquidação
- Pagamento
O que é o Emprenho?
- Empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação
de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de
dotação orçamentária para um fim específico.
- O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado “Nota
de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a especificação do credor e a
importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução
orçamentária.
- Torna-se impraticável, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, a emissão de uma
Nota de Empenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo de credores
(servidores).
Qual a classificação de Empenho?
1 - Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente
determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
2 - Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode
determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica,
aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e
3 - Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor
determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes
de aluguéis.
- Nos casos em que o instrumento de contrato é facultativo, a Lei n. 8.666/1993 admite a
possibilidade de substituí-lo pela nota de empenho de despesa, hipótese em que o
empenho representa o próprio contrato.
O que é Empenho Ordinário:
é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente
determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
O que é Empenho Estimativo:
é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode
determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica,
aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros;
O que é Empenho Global:
é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor
determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes
de aluguéis.
Qual o relacionamento do Regime Orçamentário com o Regime Contábil (Patrimonial)?
- No setor público, o regime orçamentário reconhece a despesa orçamentária no exercício
financeiro da emissão do empenho e a receita orçamentária pela arrecadação.
- A Contabilidade Aplicada ao Setor Público, assim como qualquer outro ramo da ciência
contábil, obedece aos princípios de contabilidade. Dessa forma, aplica-se o princípio da
competência em sua integralidade, ou seja, os efeitos das transações e outros eventos são
reconhecidos quando ocorrem, e não quando os recursos financeiros são recebidos ou
pagos.
O que é despesa Orçamentária?
Pertencem ao exercício financeiro:
1 - as despesas nele arrecadadas
2 - as despesas nele legalmente EMPENHADAS
- EMPENHO
O que é Variação Patrimonial Diminutiva?
Regime da competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
- COMPETÊNCIA