• Barajar
    Activar
    Desactivar
  • Alphabetizar
    Activar
    Desactivar
  • Frente Primero
    Activar
    Desactivar
  • Ambos lados
    Activar
    Desactivar
  • Leer
    Activar
    Desactivar
Leyendo...
Frente

Cómo estudiar sus tarjetas

Teclas de Derecha/Izquierda: Navegar entre tarjetas.tecla derechatecla izquierda

Teclas Arriba/Abajo: Colvea la carta entre frente y dorso.tecla abajotecla arriba

Tecla H: Muestra pista (3er lado).tecla h

Tecla N: Lea el texto en voz.tecla n

image

Boton play

image

Boton play

image

Progreso

1/32

Click para voltear

32 Cartas en este set

  • Frente
  • Atrás
1. Aponte o item em que há ofensa à ortografia oficial e à acentuação gráfica:

a) As obras modernistas não se distinguem apenas pela temática inovadora, mas igualmente pela apreensão do ritmo alucinante da existência moderna.

b) Ainda que celebrassem as máquinas e os aparelhos da civilização moderna, a ficção e a poesia modernista também valorizavam as coisas mais quotidianas e prosaicas.

c) Longe de ser uma excessão, a pintura modernista foi responsável, antes mesmo da literatura, por intensas polêmicas entre artistas e críticos conservadores.

d) No que se refere à poesia modernista, nada parece caracterizar melhor essa extraordinária produção poética do que a opção quase incondicional pelo verso livre.

e) O escândalo não era apenas uma consequência da produção modernista: parecia mesmo um dos
objetivos precípuos de artistas dispostos a surpreender e a chocar.
Vamos analisar cada uma das opções:

a) Item certo. Destaco a palavra “existência”, grafada com “X”.

b) Item certo. Mencione-se serem admitidas as seguintes formas: quotidiana e cotidianas.

c) Item errado. Correto seria: “exceção”.

d) Item certo. Atente à grafia de “extraordinário”.

e) Item certo. Atente ao fato que o trema deixou de existir em todas as palavras da língua portuguesa. Por isso, correta a grafia de “consequência”.

Gabarito: letra C.
2. As palavras estão corretamente grafadas na seguinte frase:

a) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de passageiros nos aeroportos.

b) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em cheque sua reputação de pessoa cortês.

c) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o almoço sob a frondoza árvore do pátio.

d) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho na superação dessa sua crise.

e) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser taxado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos.

Vamos analisar cada uma das opções:

a) Item correto. Destaco a grafia da palavra “viajem”, que, no caso, é verbo. Não confundir com viagem (substantivo). Bom também repisar a grafia correta: “excesso”.

b) O correto é “deslize”. Além disso, o correto é “pôr em xeque”, que, no contexto, escreve-se com “X”. “Cheque” é o documento bancário. Item errado.

c) “Rabugento” e “ojeriza” estão corretos. Contudo, escreve-se “descansar” e “frondosa”. Item errado.

d) Correto seria: “influi” e “empecilho”. Item errado.

e) Vários erros. Reescrevendo: O diretor hesitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quis ser tachado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos.

Taxa é espécie de tributo. No sentido empregado pela frase, o correto é “tachado”, sinônimo de qualificado, considerado, julgado, etc. Item errado.

Gabarito: letra A
*Questão de Revisão 3

3. Quanto à ortografia, está plenamente correta a frase:

a) Em "fraglante" contraste com a iniciativa da Galeria, há pessoas que não creem nas potencialidades desses artistas.

b) Não são pequenos "deslises" os preconceitos contra os que sofrem, são graves falhas humanas.

c) Ainda que "analizadas" apenas esteticamente, muitas obras desses expositores mereceriam todo o aplauso.

d) A gerente Marina Leite expôs, de forma "concisa", as razões pelas quais se deve enaltecer a iniciativa da Galeria.

e) Tem gente que "obstrue" as aspirações alheias, alimentando preconceitos contra as potencialidades desses artistas.
+Comentário:

Vamos analisar cada uma das opções:

a) O correto é “flagrante”. Item errado.

b) A grafia correta é “deslizes”. Item errado.

c) Escreve-se “analisada”, forma derivada do verbo analisar. Item errado.

d) Item certo.

e) Acompanhem a conjugação do verbo obstruir no presente do indicativo:

- Eu obstruo

- Tu obstruis

- Ele obstrui

- Nós obstruímos

- Vós obstruís

- Eles obstruem

Logo, a forma correta é “obstrui”. Item errado.

Gabarito: letra D.


Questão de Revisão 4

4. Mesmo concordando que a maioria desses 1.445 verbetes são de artigos sobre "ironia em..." algum texto ou obra de algum artista, a quantidade de energia gasta ao se tentar compreender como e por que as pessoas escolhem se expressar dessa maneira bizarra continua a me espantar.

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:


a) Se o por quê da importância primitiva de Paraty estava na sua localização estratégica, a importância de que goza atualmente está na relevância histórica porque é reconhecida.


b) Ninguém teria porque negar a Paraty esse duplo merecimento de ser poesia e história, por que o tempo a escolheu para ser preservada e a natureza, para ser bela.


c) Os dissabores por que passa uma cidade turística devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul, porque ela nasceu para disciplinar o turismo.


d) Porque teria a cidade passado por tão longos anos de esquecimento? Criou-se uma estrada de

ferro, eis porque.


e) Não há porquê imaginar que um esquecimento é sempre deplorável; veja-se como e por quê

Paraty acabou se tornando um atraente centro turístico.
Comentário:

Vamos analisar cada uma das opções:

a) No primeiro caso (“o por quê da importância primitiva”), a forma correta seria “porquê”. Representa um substantivo e significa "causa", "razão", "motivo".

Já no segundo (“relevância histórica porque é reconhecida”), a forma correta é “por que”, junção da preposição e do pronome relativo, equivalendo a "pela qual. Item errado.

b) Em “Ninguém teria porque”, a forma correta é “por que”, sequência da preposição (por) e um pronome interrogativo (que) e que equivale a "por qual razão", "por qual motivo”.

Já no segundo caso (“por que o tempo a escolheu”), o “porque” está correto, conjunção que equivale a: pois, já que, uma vez que, porquanto, etc. Item errado.

c) É o nosso gabarito. Em “Os dissabores por que passa”, “por que” é sinônimo de “pelos quais”, o que explica a sua escrita.
Em “porque ela nasceu para disciplinar o turismo”, de fato, a forma correta é “porque”, introduzindo uma oração explicativa. Item certo.

d) Em “Porque teria a cidade passado”, a forma correta é “por que”, visto que introduz uma interrogativa direta, com o sentido de “por qual razão”.
Em “eis porque”, o certo é “por quê”, empregado ao final de frases, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências. Item errado.

e) Em ambos os casos, aplica-se o “por que”: como sinônimo de “razão” e de “por qual motivo”, respectivamente. Item errado.

Gabarito: letra C.
5. Considere as frases abaixo:

I. Os horrores trazidos pela II Guerra Mundial marcaram o porquê da criação de um documento internacional que garantisse o respeito aos direitos humanos.

II. Sem conhecer seus direitos, os indivíduos não saberão dispor dos instrumentos nem apresentar razões porque reivindicar sua efetiva aplicação.

III. Por falta de divulgação dos termos previstos na Declaração Universal, grupos minoritários se tornam mais vulneráveis à violação de seus direitos, sem mesmo saber por quê.

IV. São inúmeros os benefícios trazidos pela Declaração Universal, embora exista desrespeito aos direitos nela previstos, como a persistência da pobreza, por que passa um terço da população mundial.

Estão escritos corretamente os termos que aparecem grifados em
a) I, II, III e IV.
b) I, II e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II e IV, apenas.
Vamos analisar cada uma das sentenças:
I) De fato, a forma correta é “porquê”, substantivo, e que significa "causa", "razão", "motivo". Item certo.

II) Aqui o correto seria “por que”, junção da preposição e do pronome relativo, equivalendo a "pelas quais”. Item errado.

III) Correto o uso do “por quê”, empregado ao final de frases, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências. Item certo.

IV) No mesmo sentido do item II, correto o uso do “por que”, sinônimo de “pela qual”.

Assim, estão corretos os itens I, III e IV.
Gabarito: letra C.
Questão de Revisão 6

6. Considere o seguinte texto para responder à pergunta abaixo.

O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras.

[...]

Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto.

Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições.

[...]

A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização do

simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra?


Atente para as afirmativas abaixo.

I. Em ... presta homenagem às potências dominantes.., o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção.


II. O acento em "têm" é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a forma singular "tem", diferentemente do acento aplicado a "porém", devido à tonicidade da última sílaba, terminada em "em".


III. Os acentos nos termos "excelência" e "necessário" devem-se à mesma razão.


Está correto o que consta em


a) I, II e III.

b) I, apenas.

c) I e III, apenas.

d) II, apenas.

e) II e III, apenas.


Comentário:

Analisando, caso a caso:

I. De fato, o sinal pode ser retirado sem prejuízo à correção gramatical. Contudo, o sentido do texto será alterado.

Para que você entenda esse ponto, é necessário recordar que os artigos definidos determinam os substantivos aos quais se referem, de forma particular, objetiva e precisa, individualizando seres e objetos. No caso, quando há crase (havendo, portanto, o artigo) individualizam-se as “potências dominantes”. Ao passo que, sua ausência, transmite a mensagem de se tratar de “potências dominantes” em geral, indeterminadas.

Assim, não há erro com a supressão da crase, mas o sentido é alterado.


II. Há acento diferencial em "têm" (verbo ter, 3ª pessoal do plural do presente do indicativo),

diferenciando-o de “tem” (3ª pessoal do singular do presente do indicativo).

A regra é diferente da que justifica a acentuação da palavra “porém”, que recebe acento devido ao

fato de ser oxítona terminada em “em”.

Por isso, item correto.


III. Também é certo que a regra que justifica a acentuação das palavras excelência e necessário é a mesma: acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes.

Assim, estão corretos os itens I, II e III.

Gabarito: letra A.
7. Seguindo-se a regra determinada pelo novo acordo ortográfico, tal como referida no primeiro
quadrinho, também deixaria de receber o acento agudo a palavra:
a) Tatuí.
b) graúdo.
c) baiúca.
d) cafeína.
e) Piauí.
Recordemos as seguintes regras:
1. Acentuam-se o “i” e o “u” tônicos dos hiatos, com ou sem “s”, quando não forem seguidos de “nh”,
não repetirem a vogal e não formarem sílaba com consoante que não seja o “s”. Essa regra justifica
a acentuação de: “graúdo” e “cafeína”.
2. Continuam a ser acentuados i e u, seguidos ou não de s, quando em vocábulos oxítonos e não
formarem sílaba com consoantes. Por isso, os acentos de: “Tatuí” e “Piauí”.
3. Nos vocábulos paroxítonos, não se acentuam o i e o u tônicos quando vierem depois de ditongo
decrescente. Eis o motivo pelo qual a forma correta é “baiuca”.
Gabarito: letra C.
9. NÃO se justificam as ocorrências do sinal de crase em:
a) Não me reporto à impunidade de um caso particular, mas àquela que se generaliza e dissemina a
descrença na justiça dos homens.
b) É difícil admitir que vivem à solta tantos delinqüentes, sobretudo quando se sabe que pessoas
inocentes são levadas à barra dos tribunais.
c) O autor do texto faz menção à uma série de princípios de interdição, à qual teria proveniência na
vontade divina.
d) Assiste-se hoje à multiplicação de casos de impunidade, à descabida proliferação de maus
exemplos de conduta social.
e) Quem dá crédito à ação da justiça não pode deixar de trabalhar para que não se furtem às sanções
os mais poderosos.
Apontando os erros das assertivas:
a) Em “Não me reporto à impunidade”, é oportuna a crase. Veja que quem se reporta, se reporta A
algo. Essa preposição se funde com o artigo definido feminino "a", que antecede o termo regido
"impunidade", resultando no fenômeno da crase. Mantendo o paralelismo sintático, também correta
a crase em “, mas àquela”. Por isso, item certo.
b) “À solta” é uma locução adverbial feminina que demanda o emprego da crase. Também, em
“levadas à barra dos tribunais”, no contexto, o verbo levar é transitivo indireto que, ao se fundir com
o artigo definido feminino "a", que antecede "barra", provoca o fenômeno da crase. Item certo.
c) É o nosso gabarito. Em “à uma série de princípios”, há incorreção, visto que a crase é proibida antes
do artigo indefinido “uma”. Em “à qual teria proveniência na vontade divina”, também incorreta a
aplicação da crase, visto ser oportuna apenas a aplicação do artigo definido “a”, precedendo o
pronome relativo "qual". Item errado.
d) Em "Assiste-se hoje à multiplicação [...], à descabida proliferação” estão corretas as crases. O verbo
"assistir" no sentido de "ver, presenciar" é transitivo indireto, regendo a preposição "a", elemento
que se combina com o artigo definido feminino "a", que antecede os termos regidos "multiplicação"
e "descabida". Daí resulta o fenômeno da crase. Item certo.
e) Em "Quem dá crédito à ação da justiça", o verbo "dar" é transitivo direto indireto (quem dá crédito
dá a alguém), regendo a preposição "a", elemento que se funde com o artigo definido feminino "a"
em “a ação da justiça”. Além disso, em "para que não se furtem às sanções os mais poderosos", o
verbo "furtar-se" rege a preposição "a", elemento gramatical que se une ao artigo definido feminino
"as", que antecede o substantivo "sanções". Item certo.
Gabarito: letra C.
10. Ao comparar o processo de avaliação do ensino brasileiro ...... estranha narrativa de Borges, o
autor visa ...... despertar os responsáveis para os males de uma educação que se acomoda ......
condições mínimas estabelecidas para o funcionamento das instituições. Para ele, é fundamental que
...... instituições se adequem ...... necessidades das mudanças sociais e ...... metas do crescimento
econômico.
A alternativa que completa corretamente as lacunas é
a) à - a - às - as - às - às
b) a - à - às - as - às - às
c) à - à - as - às - as - as
d) a - a - às - as - a - a
e) à - a - as - às - à – as
Analisando, caso a caso:
- Quem compara, compara a algo (no caso, “a estranha narrativa”). Essa preposição se funde com o
artigo definido feminino "a", que antecede o termo regido " estranha ", resultando no fenômeno da
crase.
- No contexto, visar é verbo transitivo indireto, regendo a preposição. Contudo, como não há crase
antes de verbo, tem-se: “visa a despertar”.
- O verbo “acomodar” também rege preposição (se acomodar A algo). Essa preposição se funde com
o artigo definido feminino "a", que antecede o termo regido " condições ", resultando no fenômeno
da crase.
- Não há justificativa para haver preposição após o “que”, havendo somente o artigo “as”
acompanhando “instituições”. Assim, não há crase.
- As instituições devem se adequar a algo, exigindo a existência da preposição. Essa preposição se
funde com o artigo definido feminino "a", que antecede os termos regidos “necessidades” e “metas”,
resultando no fenômeno da crase.
Assim, a sequência é: “à - a - às - as - às - às”.
Gabarito: letra A.
11. A palavra “recém-criadas” sofre, em sua formação, um tipo de processo de derivação. O mesmo
que ocorre em:
a) extravagantes.
b) guarda-florestal.
c) sombreada.
d) causos.
e) entardecer.
A derivação consiste em formar uma palavra nova (derivada), a partir de outra já existente
(primitiva). Pode ocorrer de acordo com as seguintes maneiras: prefixal, sufixal, prefixal e sufixal,
regressiva, imprópria e parassintética.
A palavra “recém-criadas” é formada por derivação prefixal, pela adição do prefixo “recém” ao
particípio “criadas”. Tendo isso como base, vamos às opções.

a) Em "extravagantes" temos a junção do prefixo "extra" ao adjetivo “vagantes”. Assim, é palavra
formada por derivação prefixal. Item certo.
b) O substantivo "guarda-florestal" é formada pela junção das palavras “guarda” e “florestal”. Note
que não há qualquer modificação fonética ou gráfica. Logo, é formada pelo processo de composição
por justaposição. Item errado.
c) A palavra “sombreada” é composta pelo substantivo “sombra” e o sufixo "eada". Assim, é palavra
formada por derivação sufixal. Item errado.
d) A palavra causos é primitiva. Logo não é formada nem por derivação nem por composição. Item
errado.
e) “Entardecer” é composta pela adição simultânea do prefixo “en” e do sufixo "ecer", incorporadas
ao radical "tarde". Observe que, se for retirado o prefixo ou o sufixo, não haverá uma palavra com
sentido completo, sendo, por isso, formada por derivação parassintética. Item errado.
Gabarito: letra A.
12. Foi formada por composição a palavra da alternativa:
a) micróbios.
b) antibiótico.
c) epidemias.
d) laboratório.
e) descoberta.
Vamos analisar cada uma das opções:
a) Em “micróbios”, tem-se a junção de dois radicais: "micro", que significa pequeno e "bio", que
significa vida. Como se trata da junção de dois radicais já existentes, estamos diante de um caso de
composição. Item certo.
b) Em “antibiótico”, tem-se a junção do prefixo "anti", indicando oposição; o radical "bio", que
significa vida e o sufixo "ico", que indica participação, referência, relação, procedência. Item errado.
c) Em “epidemia”, tem-se a junção do sufixo "epi", que significa posição superior, com o radical
"demos", que significa povo. Item errado.
d) Em “laboratório”, tem-se a união do radical "labor", que significa trabalho, e o sufixo "ário", que
significa relação, posse, ofício, lugar. Item errado.
e) Em “descoberta”, tem-se a união do prefixo "des", que significa oposição, afastamento, com o
vocábulo "coberta", que equivale a protegida, tapada. Item errado.
Gabarito: letra A.
13. O plural das palavras terminadas em “ão” sofre variações. Normalmente se faz em “ões”, como
em vulcões. Por vezes, contudo, aceita-se mais de uma forma.
É o que ocorre com:
a) tufão
b) tostão
c) vilão
d) cidadão
e) alemão
De acordo com as normas gramaticais, o plural de substantivos terminados em “ão” pode ser
construído de três maneiras:
• Troca-se o “ão” por “ãos” (Exemplos: cidadão/cidadãos; irmão/irmãos; ancião/anciãos;
bênção/bênçãos);
• Troca-se o “ão” por “ões” (Exemplos: espião/espiões; mamão/mamões; limão/limões;
botão/botões);
• Troca-se o “ão” por “ães” (Exemplos: cão/cães; pão/pães; capitão/capitães;
escrivão/escrivães).
Via de regra, o plural de cada nome admite apenas uma forma. Contudo, há alguns casos em que se
admitem múltiplas formas (exemplos: ancião/anciãos/anciães/anciões, anão/anões/anãos). Um
dessas palavras é vilão, que admite vilãos e vilões.
Nas outras alternativas, há palavras que a aceitam somente uma forma de flexão em número:
a) Tufão: tufões;
b) Tostão: tostões;
d) Cidadão: cidadãos;
e) Alemão: alemães.

Gabarito: letra C.
14. Os pensadores que defendem que o ser humano é sempre livre sabem que existem determinações
externas e internas, fatores sociais e subjetivos, mas a liberdade de decidir sobre suas escolhas é
superior à força dessas determinações. Um exemplo que poderia ser dado para entendermos essa
noção seria a de dois irmãos que têm a mesma origem social, mas um se torna um criminoso e o outro
não.
Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso:
“[...] Por outras palavras, não há determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. […] Não
encontramos diante de nós valores ou imposições que nos legitimem o comportamento. Assim, não
temos nem atrás de nós nem diante de nós, no domínio luminoso dos valores, justificações ou
desculpas. Estamos sós e sem desculpas.
É o que traduzirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si
próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que fizer.”
[...]
SANTOS, Wigvan. Mundo Educação. Disponível em: < https://bit.ly/2OXrrZf>.
Acesso em: 21 ago. 2018. [Fragmento adaptado].
As palavras destacadas a seguir qualificam outras no trecho, exceto em:
a) “Vejamos o que o filósofo francês Jean-Paul Sartre disse sobre isso [...]”
b) “[...] um se torna um criminoso e o outro não.”
c) “[...] o homem está condenado a ser livre.”
d) “[...] sabem que existem determinações externas e internas [...]”
No fim das contas, a questão pede que se indique uma alternativa em que o termo destacado não
seja adjetivo. Vamos às opções:
a) A palavra “francês” qualifica o substantivo filósofo. Item errado.
b) A palavra “criminoso” é substantivo, sendo precedido pelo artigo indefinido “um”. Item certo.
c) A palavra “condenado” qualifica o substantivo “homem”. É adjetivo também. Item errado.
d) A palavra “internas” também é adjetivo, qualificando o substantivo “determinações”. Item errado.
Gabarito: letra B.
15. Os direitos dos cidadãos, na verdade, talvez representem a área mais notável das semelhanças
entre a democracia brasileira e os reis africanos que aparecem nas fotos-símbolo do colonialismo.

Nunca houve tantos direitos escritos nas leis; nunca o poder público foi tão incompetente para mantêlos.
Não consegue, para desgraça geral, garantir nem o mais importante de todos eles – o direito à
vida. Com 60.000 assassinatos por ano, o Brasil é hoje um dos países onde a vida humana tem o menor
valor.
Há uma recusa sistemática em combater o crime por parte de nove entre dez políticos com algum
peso; o maior pavor deles é ser considerados, por causa disso, como gente da “direita”. Acham melhor,
como as classes intelectuais, os comunicadores e os bispos, falar mal da polícia. Pode passar pela
cabeça de alguém que exista democracia num país que tem 60.000 homicídios por ano?
(Revista Veja, ed. 2542.)
Sobre recursos linguísticos atinentes às flexões de número e gênero dos nomes, em termos da escrita
culta, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) As palavras notável e importante são exemplos de adjetivos que se flexionam em número, mas não
em gênero.
b) O termo cidadãos exemplifica o grupo de substantivos que admite mais de um plural: cidadãos e
cidadães.
c) No substantivo composto fotos-símbolo, somente o primeiro elemento se pluraliza porque o
segundo indica finalidade.
d) No trecho as classes intelectuais, o adjetivo caracteriza um substantivo feminino plural; se
caracterizasse um substantivo masculino plural, não se flexionaria diferentemente.
Vamos à análise de cada uma das alternativas.
a) “Notável” e “importante” são dois exemplos de adjetivos que não se flexionam em gênero,
também chamados de uniformes. Item certo.
b) É o nosso gabarito. “Cidadão” tem como plural, apenas, “cidadãos”, não admitindo, portanto,
outra construção. Item errado.
c) No que se refere ao plural dos substantivos compostos, um dos casos em que se pluraliza apenas o
primeiro elemento ocorre quando o segundo elemento limita o primeiro, numa relação de tipo,
finalidade (exemplos: bananas-prata; salários-família; cidades-satélite; alunos-modelo). Em “fotossímbolo”,
verifica-se essa relação de tipo/finalidade, motivo pelo qual apenas o primeiro termo se
flexionará. Item certo.
d) Correto também. Observe que se tivéssemos, por exemplo, “os níveis intelectuais” (“níveis”,
substantivo masculino plural), isso não acarretaria nenhuma alteração no adjetivo “intelectuais”. Item
certo.

Gabarito: letra B.
16. Assinale a alternativa em que a forma de superlativação do adjetivo está identificada
incorretamente.
a) O Everest é altíssimo – presença de um sufixo
b) Heitor é alto, alto, alto – repetição do mesmo adjetivo
c) O Pico da Colina é alto pra burro – locução adverbial
d) O balão está muito alto – auxílio de outro adjetivo
e) O novo edifício é superalto – junção de um prefixo
Analisemos cada uma das alternativas.
a) Há o emprego do superlativo absoluto analítico, em que o adjetivo se intensifica por meio de um
sufixo, no caso, “-íssimo”. Assim, ocorre a superlativação do adjetivo, o que torna o item está correto.
b) Há estrutura de superlativação pelo emprego da repetição do adjetivo (“alto, alto, alto”). Item
correto.
c) A expressão “pra burro”, de fato, é uma locução adverbial, utilizada na linguagem informal.
Semanticamente, equivale a “muito”. Item correto.
d) O vocábulo “muito”, nesse contexto, não é adjetivo. Assim, temos um superlativo absoluto
analítico pelo emprego do advérbio de intensidade "muito". Item errado.
e) Nessa alternativa, temos o acréscimo do prefixo "super" ao adjetivo "alto". Item certo.
Gabarito: letra D.
17. Conforme salientam Gilmar Ferreiras Mendes e Paulo Gustavo Gonet a liberdade de expressão
constitui "um dos mais relevantes e preciosos direitos fundamentais, correspondendo a uma
das mais antigas reivindicações dos homens de todos os tempos"?
(Adaptado de Jusbrasil, 28/11/2016)
Sobre o estudo das classes gramaticais, é CORRETO afirmar que a palavra “a” em
“correspondendo a uma das mais antigas” exerce a mesma função morfológica que o termo
destacado nas seguintes expressões.
a) O modelo atual de sociedade digital os bens já não representam a extrema medida da riqueza.
b) Com efeito, em tempos de um admirável mundo cibernético, ainda de todo não conhecido, a
informação e o conhecimento são as principais fontes de poder.
c) [...] deriva de dispositivos expressos no texto da Lei Maior, que, inicialmente, declara ser "livre a
manifestação do pensamento".
d) [...] e, em seguida, garante ser "assegurado a todos o acesso à informação".
e) Conforme salientam Gilmar Ferreiras Mendes e Paulo Gustavo Gonet a liberdade de expressão
constitui "um dos mais relevantes e preciosos direitos fundamentais, [...]
Em “correspondendo a uma das mais antigas”, o “a” exerce o papel de preposição, introduzindo o
objeto indireto. Então, nossa tarefa é encontrar em qual outra expressão o “a” também exerce a
função de preposição. Vamos a ela!
a) Em “não representam a extrema medida”, “extrema medida” é objeto direto, complementando o
sentido do verbo “representar”. Assim, o termo "a" antes de "extrema" é um artigo definido que
determina o substantivo "medida", e não uma preposição. Item errado.
b) Em “a informação e o conhecimento são as principais fontes de poder.”, o termo “a informação e
o conhecimento” exerce função sintática de sujeito, termo que não admite regência por preposição.
Logo o “a” também é artigo. Item errado.
c) Em “ser livre a manifestação do pensamento”, “manifestação do pensamento” é o sujeito do verbo
“ser”. Pela mesma justificativa dada no item anterior, o “a” é artigo, não preposição. Item errado.
d) Em "assegurado a todos o acesso à informação", o termo “a todos o acesso à informação” é objeto
indireto do verbo garantir (transitivo direto e indireto: quem garante, garante algo a alguém). Assim,
nesse caso, temos que o “a” exerce o papel de preposição, introduzindo o objeto indireto. Item certo.
e) No trecho “a liberdade de expressão constitui”, o termo “a liberdade de expressão” é o sujeito
dessa oração, termo não regido por proposição. Logo, trata-se, mais uma vez, de artigo. Item errado.
Gabarito: letra D.
18. O termo “até”, em destaque nas frases: “... instituições como previdência e até democracia
representativa podem entrar em colapso.” / “Até o começo do sé**** 19, filhos eram um ativo
econômico.” expressa circunstância de:
a) inclusão e de tempo, respectivamente.
b) modo, em ambas as ocorrências.
c) tempo e de modo, respectivamente.
d) inclusão, em ambas as ocorrências.
e) tempo, em ambas as ocorrências.
Em “e até democracia representativa”, o “até” expressa circunstância de inclusão, por meio da qual
se indica que a democracia representativa está entre as instituições que podem entrar em colapso.
Já em “Até o começo do sé**** 19”, o “até” denota circunstância de tempo, demarcando o período
em que os filhos eram representados um ativo econômico.
Logo, a alternativa correta será aquela em que constar, respectivamente, inclusão e tempo.
Gabarito: letra A.
19. Assinale a alternativa em que o vocábulo sublinhado deve ser classificado como advérbio.
a) “Muitas vezes o medo de um mal nos leva a um pior”. (Boileau)
b) “O bem é aquele que trabalha pela unidade, o mal é aquele que trabalha pela separação”. (Aldous
Huxley)
c) “O pior mal é aquele ao qual nos acostumamos”. (Sartre)
d) “Uma boa coisa que nos impede de desfrutar de algo ainda melhor é, na verdade, um mal”.
(Spinoza)
e) “Quem mal trabalha, não merece bom pagamento”. (Nouailles)
O advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio
advérbio. Indicam circunstâncias (tempo, modo, lugar, dúvida, causa etc.) em que ocorrem as ações
verbais.
Vejamos o que cada opção nos apresenta.
a) Nessa alternativa, o vocábulo "mal" está empregado como substantivo, antecedido pelo artigo
indefinido “um”. Item errado.
b) Aqui, também está sendo empregado como substantivo, antecedido pelo artigo definido “o”. Item
errado.
c) Mais uma vez, “mal” como substantivo, cujo sentido é modificado pelo adjetivo “pior”. Item errado.
d) Idem às três anteriores: “mal” como substantivo, antecedido pelo artigo indefinido “um”. Item
errado.
e) Finalmente chegamos ao nosso gabarito, pois o vocábulo "mal" modifica o verbo "trabalha",
exercendo a função de advérbio. Item certo.
Gabarito: letra E
20. Assinale a alternativa que traz, respectivamente, um substantivo cujo plural se faz a exemplo de
“bem-estar” (termo presente no 1º primeiro parágrafo); e outro substantivo, destacado em expressão
do texto, com sentido de coletivo.
a) Alto-falante / “Quase metade da população mundial não tem acesso...”
b) Saca-rolha / “... a base da assistência universal.”
c) Bomba-relógio / “... o progresso em saúde tem sido desigual...”
d) Louva-a-deus / “... em detrimento da prevenção de doenças...”
e) Arco-íris / “... e participação das pessoas e da comunidade...”
O substantivo composto “bem-estar” é formado pela união do advérbio "bem" com o termo "estar".
Importante notar que “estar”, no caso, é uma palavra substantivada, formada por derivação
imprópria. Assim, por termos uma estrutural formada por um advérbio (palavra invariável) mais um
substantivo (palavra variável), o plural de “bem-estar” é “bem-estares”.
Posto isso, analisemos cada alternativa.
a) Em “Alto-falante”, “alto” é adverbio, “falante” é adjetivo. Assim, o seu plural é “alto-falantes”.
Além disso, a palavra “população”, de fato, dá a ideia de coletividade: conjunto de pessoas que
habitam determinado local. Item certo.
b) A palavra “saca-rolha” é composta pela união do verbo "sacar" com o substantivo "rolha". Assim,
por ter-se termo invariável (verbo) mais termo variável (substantivo), o plural do substantivo será
“saca-rolhas”. Além disso, “assistência” não tem sentido de coletivo. Item errado.
c) Em “bomba-relógio”, tanto “bomba” quanto “relógio” são substantivos, contudo, como o segundo
especifica o primeiro, a regra é que somente o primeiro substantivo seja flexionado. Daí, temos que
o plural será “bombas-relógio”. Além disso, “progresso” não tem sentido de coletivo. Item errado.
d) “Louva-a-deus” é palavra substantivada. Nesse caso, o substantivo no plural e no singular terão a
mesma forma. Assim, o plural será “os louva-a-deus”. Além disso, “prevenção” não tem conotação
de coletivo. Item errado.
e) “Arco-íris” também é palavra substantivada, por isso o seu plural é “os arco-íris”. A palavra
“comunidade” tem conotação de coletivo, mas como o plural do substantivo composto (“arco-íris”)
não acompanha a mesma regra de “bem-estar”, o item está errado.
Gabarito: letra A.
21. Considere o fragmento abaixo para responder à questão.

“Nos sete primeiros assaltos, Raul foi duramente castigado. Não era de espantar: estava inteiramente
fora de forma.”
Os advérbios destacados expressam, respectivamente, as seguintes circunstâncias:
a) modo e modo.
b) intensidade e tempo.
c) intensidade e intensidade.
d) modo e intensidade.
Vamos por partes. No período “Nos sete primeiros assaltos, Raul foi duramente castigado.”, a palavra
em realce é adverbio de modo, modificando o sentido do adjetivo castigado. Semanticamente,
exprime ideia de como Raul fora castigado.
No entanto, no período “Não era de espantar: estava inteiramente fora de forma.”, a palavra em
realce é advérbio de intensidade. Equivale a “completamente”, “totalmente”, “absolutamente”,
outros advérbios de intensidade. Semanticamente, denota a intensidade com que Raul estava fora
de forma.
Gabarito: letra D.
22. Considere o fragmento abaixo para responder à questão.
“Nos sete primeiros assaltos, Raul foi duramente castigado. Não era de espantar: estava inteiramente
fora de forma.”
Os advérbios destacados expressam, respectivamente, as seguintes circunstâncias:
a) modo e modo.
b) intensidade e tempo.
c) intensidade e intensidade.
d) modo e intensidade.
Vamos por partes. No período “Nos sete primeiros assaltos, Raul foi duramente castigado.”, a palavra
em realce é adverbio de modo, modificando o sentido do adjetivo castigado. Semanticamente,
exprime ideia de como Raul fora castigado.
No entanto, no período “Não era de espantar: estava inteiramente fora de forma.”, a palavra em
realce é advérbio de intensidade. Equivale a “completamente”, “totalmente”, “absolutamente”,
outros advérbios de intensidade. Semanticamente, denota a intensidade com que Raul estava fora
de forma.
Gabarito: letra D.
23. Considere o texto abaixo para responder à questão.
Há várias pesquisas descritas em seu livro sobre a influência da fisiologia no comportamento. Você
concorda com Edward O. Wilson que “a natureza humana é um conjunto de predisposições
genéticas”?
Acredito que predisposições genéticas existem, mas, na grande maioria dos casos, não passam de
exatamente isso: predisposições. Exceto em alguns casos especiais, genética não é destino. A meu ver,
fatores genéticos, temperados por acontecimentos ao acaso ao longo do desenvolvimento, fornecem
apenas uma base de trabalho, a matéria bruta a partir da qual cérebro e comportamento serão
esculpidos. Somadas a isso influências do ambiente e da própria experiência de vida de cada um, é
possível transcender as potencialidades de apenas 30 mil genes – a estimativa atual do número de
genes necessários para “montar” um cérebro humano – para montar os trilhões e trilhões de conexões
entre as células nervosas, criando o arco-íris de possibilidades da natureza humana.
[...]
(Adaptado de: PIZA, Daniel. Perfis & Entrevistas. São Paulo, Contexto,
2004)
No trecho acima, as orações introduzidas pelos segmentos sublinhados contêm respectivamente a
ideia de:
a) Condição − finalidade − consequência
b) Causa − conformidade − temporalidade
c) Concessão − finalidade − consequência
d) Conclusão − conformidade − causa
e) Conclusão − finalidade – causa
Na passagem “Somadas a isso influências do ambiente”, nota-se valor condicional. Reescrevendo,
para que fique mais claro: “Se forem somadas a isso influências do ambiente... é possível...”. Assim,
o termo destacado inicia uma oração subordinada adverbial condicional reduzida de particípio.
Em “para montar os trilhões e trilhões de conexões”, a preposição “para” expressa finalidade,
objetivo.

Por fim, em “criando o arco-íris de possibilidades da natureza humana”, há a ideia de consequência,
que é a diversidade na natureza humana.
Gabarito: letra A.
24. Considere o texto abaixo para responder à questão.
“Embora a composição e a dinâmica precisas das reações emocionais sejam moldadas em cada
indivíduo pelo meio e por um desenvolvimento único, há indícios de que a maioria das reações
emocionais, se não todas, resulta de longos ajustes evolutivos.”
Mantendo-se o mesmo tipo de relação que estabelece na frase acima, o segmento sublinhado
preenche corretamente a lacuna desta frase:
a) Todos, ...... você, riram-se do acidente.
b) O palestrante não obteve outra coisa ...... escárnio.
c) Fala três línguas, ...... quatro.
d) Não expressou ...... emoções negativas.
e) Havia um ...... em seu exame.
O primeiro passo é identificar qual tipo de relação estabelecida na frase: “há indícios de que a maioria
das reações emocionais, se não todas, resulta de longos ajustes evolutivos”.
No contexto, “se não” representa uma junção da conjunção condicional “se” e do advérbio de
negação “não” e possui o sentido de “caso não” ou “quando não”. Na frase em destaque, o “se não”
indica condição.
Fiquem atentos ao seguinte detalhe. Não se pode confundi-lo com o “senão”, usado em substituição
a “do contrário”, “a não ser”, “exceto”, “tão somente”. O “senão” também pode ser empregado como
sinônimo de falha, pequeno erro ou defeito.
Vejamos em qual das opções há a ideia de condição.
a) Todos, ...... você, riram-se do acidente.
Aqui, o apropriado é o “senão”. Vejam como ficaria: “Todos, exceto você, riram-se do acidente”. Item
errado.
b) O palestrante não obteve outra coisa ...... escárnio.
Mesma justificativa do item anterior. Vejam como ficaria: “O palestrante não obteve outra coisa, tão
somente escárnio”. Item errado.
c) Fala três línguas, ...... quatro.

Eis o nosso gabarito. Há aqui uma ideia de condição: “fala três línguas, caso não fale quatro”. Item
certo.
d) Não expressou ...... emoções negativas.
Também cabe o “senão”: “Não expressou a não ser emoções negativas”. Item errado.
e) Havia um ...... em seu exame.
Essa alternativa representa o uso do “senão” como sinônimo de erro, defeito, falha. Vejam como
ficaria: “Havia um pequeno erro em seu exame.” Item errado.
Gabarito: letra C.
25. Considere o texto abaixo para responder à questão.
[...]
Bem sei que uma das qualidades de um ator está nas mutações sensíveis de seu rosto, e que a
máscara as esconde. Por que então me agrada tanto a ideia de atores entrarem no palco sem rosto
próprio? Quem sabe, eu acho que a máscara é um dar-se tão importante quanto o dar-se pela dor do
rosto. Inclusive os adolescentes, estes que são puro rosto, à medida que vão vivendo fabricam a
própria máscara. E com muita dor. Porque saber que de então em diante se vai passar a representar
um papel é uma surpresa amedrontadora. É a liberdade horrível de não ser. E a hora da escolha.
Mesmo sem ser atriz nem ter pertencido ao teatro grego – uso uma máscara. Aquela mesma que nos
partos de adolescência se escolhe para não se ficar desnudo para o resto da luta. Não, não é que se
faça mal em deixar o próprio rosto exposto à sensibilidade. Mas é que esse rosto que estava nu
poderia, ao ferir-se, fechar-se sozinho em súbita máscara involuntária e terrível. É, pois, menos
perigoso escolher sozinho ser uma pessoa. Escolher a própria máscara é o primeiro gesto involuntário
humano. E solitário. Mas quando enfim se afivela a máscara daquilo que se escolheu para representar
o mundo, o corpo ganha uma nova firmeza, a cabeça ergue-se altiva como a de quem superou um
obstá****. A pessoa é.
Se bem que pode acontecer uma coisa que me humilha contar.
É que depois de anos de verdadeiro sucesso com a máscara, de repente – ah, menos que de repente,
por causa de um olhar passageiro ou uma palavra ouvida – de repente a máscara de guerra de vida
cresta-se toda no rosto como lama seca, e os pedaços irregulares caem com um ruído oco no chão. Eis
o rosto agora nu, maduro, sensível quando já não era mais para ser. E ele chora em silêncio para não
morrer. Pois nessa certeza sou implacável: este ser morrerá. A menos que renasça até que dele se
possa dizer “esta é uma pessoa”.

Mantendo-se o sentido e a correção, o termo sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra
entre parênteses em:
a) A menos que renasça até que dele se possa dizer “esta é uma pessoa”. (Sem que)
b) É, pois, menos perigoso escolher sozinho ser uma pessoa. (conquanto)
c) Se bem que pode acontecer uma coisa que me humilha contar. (No entanto, seguido de vírgula)
d) Bem sei que uma das qualidades de um ator está nas mutações... (Por mais que)
e) ... a cabeça ergue-se altiva como a de quem superou um obstá****. (conforme)
Vamos analisar cada uma das opções:
a) Nesse contexto, a expressão “a menos que” indica condição, podendo ser substituída por “exceto
se”, pois traz uma ideia de hipótese, de algo que pode acontecer. A expressão “sem que” pode ser
condicional, mas não nesse caso. Veja um exemplo em que isso é possível: “sem que ele estude, não
conseguirá a aprovação”. Item errado.
b) “Pois”, após o verbo e entre vírgulas, é conjunção conclusiva. “Conquanto” é conjunção concessiva.
Item errado.
c) “Se bem que” é, normalmente, conjunção concessiva, contudo, nesse contexto, foi usada como
conjunção adversativa (indica oposição, contraste), motivo pelo qual a sua substituição por “no
entanto” é acertada. Item certo.
d) “Bem sei que” não é uma locução conjuntiva: o “bem” apenas transmite uma noção de intensidade.
No caso, “que” é conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva
direta. “Por mais que” é conjunção concessiva. Item errado.
e) “Como”, no caso, é conjunção comparativa. “Conforme” é conjunção conformativa. Item errado.
Gabarito: letra C
26. É um mal porque todo relato jornalístico tende ao provisório. (1° parágrafo)
Entretanto, o jornalismo dito de qualidade sempre foi objeto de uma minoria. (6° parágrafo)
Os elementos sublinhados acima introduzem, no contexto, respectivamente, noção de
a) causa − finalidade
b) finalidade − concessão
c) consequência – temporalidade
d) causa − oposição

e) concessão – consequência
Pessoal, na primeira frase o “porque” é uma conjunção causal, podendo ser substituída por outras
conjunções dessa categoria, a exemplo de: visto que, uma vez que, já que, etc.
Já, “entretanto” é uma conjunção adversativa, transmitindo ideia de oposição, contraste. São
também exemplos: mas, porém, contudo, no entanto, todavia, etc.
Gabarito: letra D
27. Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra(c), o Brasil é um país rico nesse insumo que a
natureza provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas
apenas 0,7% disso termina utilizado(e). Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em
contraste, usam quase a metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos
hídricos por dessalinização de água do mar.
Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira(d). Em primeiro lugar, há o problema
da distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são
as florestas, como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde
se concentra 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.
[...]
Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em
Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir
que tenham(a). Por outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam,
constituem uma boa amostra do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o
aquecimento global se agravar.
Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste(b), mesmo no semiárido, região
onde moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado
de cisternas e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população,
mesmo a mais isolada.
[...]
Mantendo-se a correção e o sentido, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o termo
sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em:
a) Tampouco (Porquanto) se pode excluir que tenham.
b) Ficar sem água, porém, (muito embora) é cena cada vez mais incomum no Nordeste...
c) Com cerca de (o equivalente à) 16% da água doce disponível na Terra...
d) Só em aparência, contudo, (entretanto) é confortável a situação brasileira.
e) ... mas (conquanto) apenas 0,7% disso termina utilizado.
a) “Tampouco” expressa ideia de adição, equivalente a “também não”. “Porquanto” indica explicação
ou causa. Item errado.
b) No contexto, “porém” é conjunção adversativa. “Embora” é conjunção concessiva. Item errado.
c) “Cerca de” indica número aproximado. A expressão “o equivalente à” remonta à ideia de certeza.
Item errado.
d) Chegamos ao nosso gabarito. São conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia,
entretanto, no entanto, etc. Item certo.
e) Conforme visto, “mas” é uma conjunção adversativa, diferindo de “conquanto”, conjunção
concessiva. Item errado.
Gabarito: letra D.
28. Considere o texto abaixo para responder à questão.
Sob nomes que não vêm ao caso para nós, essas são questões atualíssimas na história humana, e
surgem mais fortes e polêmicas na escala temporal mais longa da evolução. A história evolutiva pode
ser representada como uma espécie depois da outra. Mas(a) muitos biólogos hão de concordar comigo
que se trata de uma ideia tacanha. Quem(b) olha a evolução dessa perspectiva deixa passar a maior
parte do que é importante. A evolução rima, padrões se repetem. E não simplesmente por acaso. Isso
ocorre por razões bem compreendidas, sobretudo razões darwinianas, pois a biologia, ao contrário da
evolução humana ou mesmo da física, já tem a sua grande teoria unificada, aceita por todos os
profissionais bem informados no ramo, embora(c) em várias versões e interpretações. Ao escrever(d) a
história evolutiva, não me esquivo a buscar padrões e princípios, mas procuro (e) fazê-lo com cautela.
[...]
Obs. lemingues: designação comum a diversos pequenos roedores.
(Richard Dawkins, com a colaboração de Yan Wong, A grande
história da evolução: Na trilha dos nossos ancestrais. Trad.
Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2009,
p. 17-18)
No parágrafo acima, a alteração que mantém o sentido e a correção originais é a de:
a) Mas por “Apesar de”.
b) Quem por “Muitos biólogos”.
c) Embora por “não obstante”.
d) Ao escrever por “Salvo se escrever”.
e) mas procuro por “ainda que procure”.
a) “Mas” é conjunção adversativa e “apesar de”, concessiva. Por isso, item errado.
b) O vocábulo “quem” não remete, necessariamente, a “muitos biólogos”. Na verdade, a palavra
“quem” dá ao fragmento ideia de indeterminação. Item errado.
c) É o nosso gabarito. “Embora” e “não obstante” são conjunções de valor concessivo. Lembrando
que “não obstante” pode também ter valor adversativo. Item certo.
d) O termo “ao escrever” transmite uma ideia de tempo, ao passo que “salvo se escrever” passa ideia
de condição. Item errado.
e) “Mas” é conjunção adversativa e “ainda que”, conjunção concessiva. Por isso, item errado.
Gabarito: letra C.
29. Considere o fragmento de texto abaixo para responder à questão.
“Tratando do estado de solidão ou da necessidade de convívio, Sêneca vê no estado de solidão uma
contrapartida da necessidade de convívio, assim como vê na necessidade de convívio uma abertura
para encontrar satisfação no estado de solidão.”
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos grifados, na ordem
dada, por:
a) naquele − desta − nesta − naquele
b) nisso − daquilo − naquela − deste
c) este − do outro − na primeira − no último
d) nisto − disso − naquela − desse
e) na primeira − do segundo − numa – noutra.
Questão sobre pronomes. Numa perspectiva endofórica, referindo a elementos intradiscursivos, o
pronome demonstrativo tem diferentes empregos:
- Este: refere-se ao que foi citado por último ou ao mais próximo na frase;
- Aquele: refere-se ao elemento mais afastado ou ao que foi citado em primeiro lugar.

No texto destacado, primeiramente cita-se o “estado de solidão” e, posteriormente, a “necessidade
de convívio”. Então, a primeira parte, assim ficaria:“Tratando do estado de solidão ou da necessidade
de convívio, Sêneca vê NAQUELE uma contrapartida DESTA.”
Adotando raciocínio análogo, a segunda parte pode ser reescrita como: “assim como vê NESTA uma
abertura para encontrar satisfação NAQUELE”.
Agora, juntando as partes: “Tratando do estado de solidão ou da necessidade de convívio, Sêneca vê
NAQUELE uma contrapartida DESTA, assim como vê NESTA uma abertura para encontrar satisfação
NAQUELE.”
Gabarito: letra A.
30. Considere o texto abaixo para responder à questão.
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre prestava atenção nos
detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em torno com olhos mínimos. Mas a grandeza
das manhãs se media pela quantidade de mulungus que me restava na palma da mão na hora de ir
para casa. Conseguia às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é curioso que
nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam aquelas sementes
vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre as folhas e sempre numa determinada
região do Jardim Botânico.
No segmento “de que árvore ou arbusto caíam aquelas sementes vermelhas”, o termo sublinhado
pode ser substituído corretamente por:
a) de cuja
b) dos quais
c) de qual
d) de quanta
e) de cujos.
Vamos analisar cada uma das opções:
a) O pronome “cujo” indica posse e costuma aparecer entre dois nomes, o objeto possuidor e o
possuído. Por isso, não se verifica a possibilidade do uso desse pronome na frase destacada. Item
errado.
b) O “dos” em “Dos quais” é construção resultante da fusão da preposição (de) e do artigo definido
masculino no plural (os). Não há concordância entre esse artigo e a palavra “árvore” (palavra feminina
no singular). Item errado.
c) É o nosso gabarito. No contexto, são expressões equivalentes: “de qual” e “de que”. Item certo.
d) “De quanta” é também inapropriado, haja vista que não há referência a número ou quantidade.
Item errado.
e) Conforme justificativa apresentada na letra “a”, inadequado o “cujo”. Item errado.
Gabarito: letra C.
31. Está correto o emprego dos elementos sublinhados em:
a) As confissões perturbadoras às quais aprendemos a conviver não respeitam nosso direito à um
mínimo de privacidade.
b) Houve tempos onde era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, propaga-se as falas em voz
alta por toda parte.
c) Não faltava a aquelas antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre os que ainda
lhe são capazes.
d) O olhar contemplativo, no qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não flue pelas janelas.
e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, segundo os otimistas.
Vamos analisar cada uma das opções:
a) O verbo “conviver” rege a preposição “com”. Então seria: “As confissões perturbadoras com as
quais aprendemos a conviver”. A crase em “nosso direito à um mínimo de privacidade” também é
inadequada, haja vista ser proibido o uso da crase antes do artigo indefinido “um” (que é, além de
tudo, palavra masculina). Item errado.
b) “Onde” exige para a sua aplicação a referência a lugar e, no contexto, a ideia é de tempo. Além
disso, apesar de não ser da nossa aula, o certo seria que o verbo (propagar) concordasse com o sujeito
paciente (as falas). Em “propaga-se”, o “se” é partícula apassivadora. Pelos dois erros, item errado.
c) Em “a aquelas”, o correto seria a fusão do artigo com o pronome, formando “àquelas”. Além disso,
o “lhe”, em “lhe são capazes” ficou sem sentido na frase. Item errado.
d) Quem se dedica, dedica A algo. Por isso, é inadequado o uso da preposição “em” (no = em + o).
Além disso, o verbo fluir na 3ª pessoa do presente do indicativo é “flui”. Item errado.
e) O uso do pronome relativo “cujo” é adequado, sintonizado com a relação de posse existente entre
“malhas” e “conexões”. Para verificar se correto o uso do “mau”, substitui-se esse termo na frase pelo
seu oposto (bom), obtendo-se a seguinte construção (correta): “o vício não é de todo bom”. Por isso,
item certo.
Gabarito: letra E.
32. Considere o texto abaixo para responder &agrave; quest&atilde;o.<br />
Perdeu-se a antiga privacidade, enterramos a antiga privacidade sob os conectores modernos,<br />
tornamos esses conectores modernos nossos deuses implac&aacute;veis, sob o comando desses conectores<br />
modernos trocamos escandalosamente todas as informa&ccedil;&otilde;es mais pessoais.<br />
Evitam-se as viciosas repeti&ccedil;&otilde;es do per&iacute;odo acima substituindo-se os elementos sublinhados, na<br />
ordem dada, por:<br />
<br />
a) enterramo-la &minus; tornamo-los &minus; sob cujo comando<br />
<br />
b) enterramos-lhe &minus; tornamo-lhes &minus; sob cujo comando<br />
<br />
c) enterramo-la &minus; os tornamos &minus; sob o qual comando<br />
<br />
d) a enterramos &minus; tornamos-lhes &minus; sob o comando deles<br />
<br />
e) enterramo-lhe &minus; lhes tornamos &minus; sob o comando dos quais
Na primeira situa&ccedil;&atilde;o, &ldquo;a antiga privacidade&rdquo; desempenha a fun&ccedil;&atilde;o de objeto direto, por isso dever&aacute;<br />
ser substitu&iacute;do pelo pronome obl&iacute;quo &ldquo;a&rdquo;. Esse pronome obl&iacute;quo deve ser encl&iacute;tico, ap&oacute;s o verbo,<br />
haja vista ser inadequado o seu uso iniciando ora&ccedil;&atilde;o. Por fim, como &ldquo;enterramos&rdquo; termina em &ldquo;s&rdquo;,<br />
deve-se suprimir essa consoante e acrescentar a letra &ldquo;l&rdquo;, formando &ldquo;enterramo-la&rdquo;.<br />
O segundo caso justifica-se na linha do visto acima quanto ao complemento exigido pelo verbo<br />
&ldquo;tornar&rdquo; (objeto direto &ndash; &ldquo;o&rdquo;); &agrave; necessidade do emprego da &ecirc;nclise; e a supress&atilde;o do &ldquo;s&rdquo; e adi&ccedil;&atilde;o do<br />
&ldquo;l&rdquo; em &ldquo;tornamos&rdquo;. Assim, a op&ccedil;&atilde;o pertinente &eacute; &ldquo;tornamo-lo&rdquo;.<br />
Por fim, no terceiro caso, h&aacute; a uma rela&ccedil;&atilde;o de posse entre &ldquo;conectores modernos&rdquo; e &ldquo;comando&rdquo; (os<br />
conectores det&ecirc;m o comando). Isso enseja o emprego do pronome relativo &ldquo;cujo&rdquo;. Assim, a escrita<br />
correta &eacute;: &ldquo;sob cujo comando&rdquo;.<br />
Gabarito: letra A.
8. Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, respeitado o padr&atilde;o culto escrito, a &uacute;nica <br />
alternativa correta &eacute;:<br />
<br />
a) Essa foi uma estrat&eacute;gia que serviu ao Brasil e a maioria dos pa&iacute;ses inseridos na turma dos <br />
remediados.<br />
<br />
b) O estudo d&aacute; &ecirc;nfase &agrave; educa&ccedil;&atilde;o e &agrave;s telecomunica&ccedil;&otilde;es, ajudando &agrave; entender por que o Brasil <br />
cresce pouco em compara&ccedil;&atilde;o &agrave; outras na&ccedil;&otilde;es de economia emergente.<br />
<br />
c) O pa&iacute;s tem de fazer a transi&ccedil;&atilde;o &agrave; um sistema que premie o desempenho de professores e que <br />
garanta &agrave; todos os alunos talentosos resultados de excel&ecirc;ncia em exames internacionais.<br />
<br />
d) Vimos uma estrat&eacute;gia equivocada &agrave; &eacute;poca da reserva de inform&aacute;tica. O pa&iacute;s pagou um pre&ccedil;o, <br />
porque a reserva n&atilde;o gerou &ldquo;campe&otilde;es nacionais&rdquo; e ainda deixou os usu&aacute;rios atrasados em rela&ccedil;&atilde;o <br />
&agrave; popula&ccedil;&atilde;o de outros pa&iacute;ses.<br />
<br />
e) O processo de urbaniza&ccedil;&atilde;o levou &agrave; transferir atividades dos setores de subsist&ecirc;ncia, de baixo valor de mercado, para atividades mais modernas, que envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas isso ocorreu sem novos requisitos &agrave; novas estrat&eacute;gias educacionais.
Coment&aacute;rio: Apontando os erros das assertivas: <br />
<br />
a) Deve haver crase em &ldquo;&agrave; maioria&rdquo;. No contexto, quem serve, serve A algo, requerendo o emprego da preposi&ccedil;&atilde;o, que se funde com o artigo defini do feminino &quot;a&quot;, que antecede o termo regido &ldquo;maioria&rdquo;, resultando no fen&ocirc;meno da crase. Note que h&aacute; essa preposi&ccedil;&atilde;o antes de &ldquo;ao Brasil&rdquo;, portanto a sua aus&ecirc;ncia implica, ainda, em quebra de paralelismo. Por isso, item errado .<br />
<br />
b) Em &ldquo;ajudando &agrave; entender&rdquo; verifica-se o uso inadequado da crase, visto que n&atilde;o pode haver crase antes de verbos. Em &ldquo;compara&ccedil;&atilde;o &agrave; outras na&ccedil;&otilde;es&rdquo; tamb&eacute;m se verifica o uso incorreto da crase, visto que o &ldquo;a&rdquo; est&aacute; no singular e a palavra seguinte (outras) est&aacute; no plural. Item errado.<br />
<br />
c) Em &ldquo;&agrave; um sistema&rdquo;, h&aacute; incorre&ccedil;&atilde;o, visto que a crase &eacute; proibida antes do artigo indefinido &ldquo;um/uma&rdquo;. Incorreto tamb&eacute;m &ldquo;&agrave; todos&rdquo;, visto que &ldquo;a&rdquo; est&aacute; no singular e a palavra seguinte (todos) est&aacute; no plural. Item errado. <br />
<br />
d) Em &ldquo;&agrave; &eacute;poca&rdquo;, correto o emprego da crase, exigida pela locu&ccedil;&atilde;o adverbial feminina. Em &ldquo;&agrave; popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, tamb&eacute;m devida a crase, decorrente da jun&ccedil;&atilde;o: &ldquo;em rela&ccedil;&atilde;o a&rdquo; + &ldquo;a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Item certo. <br />
<br />
e) Em &ldquo;&agrave; transferir&rdquo;, equivocada a crase antes de verbo. Em &ldquo;&agrave; novas&rdquo;, tamb&eacute;m infeliz o uso do acento, visto que &ldquo;a&rdquo; est&aacute; no singular e a palavra seguinte (novas) est&aacute; no plural. Por isso, item errado. <br />
<br />
Gabarito: letra D.