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1
CEBRASPE (CESPE) - Auditor de Controle Interno (COGE CE)/Auditoria/Governamental/2019
Texto CB1A1-II
Ainda hoje, em muitos rincões do nosso país, são encontrados administradores públicos
cujas ações em muito se assemelham às de Nabucodonosor, rei do império babilônico, que,
buscando satisfazer sua rainha Meda, saudosa das colinas e florestas de sua pátria,
providenciou a construção de estupendos jardins suspensos. Essa excentricidade, que
consumiu anos de labor e gastos incalculáveis, culminou em uma das sete maravilhas do
mundo antigo.
Tal “maravilha”, que originou mais ônus do que propriamente benefícios, apresenta grande
similitude com devaneios atuais em que se constata o gasto de dinheiro público com atos
de motivação fútil e imoral, finalidade dissociada do interesse público e em total afronta à
razoabilidade administrativa, com flagrante desproporção entre o numerário despendido e
o benefício auferido pela coletividade.
Além da insensatez detectada em alguns atos de administração, constata-se a existência de
situação mais grave e preocupante, a degeneração de caráter em muitos entre os que
ascendem à gestão do interesse público. Essa degeneração, em alguns casos, precede a
investidura; em outros, tem causas endêmicas, sendo o resultado inevitável da interação
com um meio viciado.

Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves.
Improbidade administrativa. 8.a ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 47 (com adaptações).
No texto CB1A1-II, a palavra “labor” é sinônimo de

a) trabalho.
b) favor.
c) luta.
d) atenção.
e) sofrimento.
O termo “labor”, de acordo com o contexto em que está inserido, pode ter vários
sinônimos, como emprego, labuta, lida, mas todos dentro do mesmo campo semântico
do trabalho, conforme consta na alternativa A.
Gabarito: A
02
CEBRASPE (CESPE) - Agente de Polícia Federal/2014
O uso indevido de drogas constitui, na atualidade, séria e persistente ameaça à
humanidade e à estabilidade das estruturas e valores políticos, econômicos, sociais e
culturais de todos os Estados e sociedades. Suas consequências infligem considerável
prejuízo às nações do mundo inteiro, e não são detidas por fronteiras: avançam por todos
os cantos da sociedade e por todos os espaços geográficos, afetando homens e mulheres de
diferentes grupos étnicos, independentemente de classe social e econômica ou mesmo de
idade. Questã de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é
a associação do tráfico de drogas ilícitas e dos crimes conexos — geralmente de caráter
transnacional — com a criminalidade e a violência. Esses fatores ameaçam a soberania
nacional e afetam a estrutura social e econômica interna, devendo o governo adotar uma
postura firme de combate ao tráfico de drogas, articulando-se internamente e com a
sociedade, de forma a aperfeiçoar e otimizar seus mecanismos de prevenção e repressão e
garantir o envolvimento e a aprovação dos cidadãos.

Internet: <www.direitoshumanos.usp.br>.
No que se refere aos aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo
item.
A forma verbal “infligem” (l.2) está empregada no texto com o mesmo sentido que está
empregada na seguinte frase: Os agentes de trânsito infligem multas aos infratores.
Certo ou Errado
Dentre os sentidos do termo “infligem”, parônimo de infringir (transgredir), temos
impor castigo, fazer sofrer. Nas frases em análise, quais sejam: “Suas consequências
infligem considerável prejuízo às nações do mundo inteiro” e “Os agentes de trânsito
infligem multas aos infratores.”, podemos perceber que a forma verbal “infligem” não
assume o mesmo sentido. Na primeira temos que as consequências fazem as nações
sofrerem prejuízo. Já na segunda, a ideia é que os agentes impõem castigo aos infratores.
Portanto o sentido da forma verbal em ambas é distinto.
Gabarito: ERRADO
03
CEBRASPE (CESPE) - Diplomata (Terceiro Secretário)/2018
Texto X
A facilidade de comunicações acabou com esses tanques em que floresciam as diferentes
culturas. Quando antes se olhava o mapa-múndi e via-se cada país de um colorido
diferente, podia-se tomar isso ao pé da letra. É verdade que o mundo continuou a ser
uma colcha de retalhos; mas são todos da mesma cor. Bombaim, Roma, Tóquio, que se
escondiam, cada um com seu peculiar mistério, nos compartimentos estanques da sua própria civilização, agora, a julgar pelos filmes, estão perfeitamente padronizados,
universalizados.
E, no mundo de hoje, para desconsolo dos descendentes de Sindbad e de Marco Polo, a
única cor local das cidades famosas são os turistas.
Mário Quintana. Mapa-múndi. In: Prosa&Verso. Porto Alegre: Globo, 1978, p. 60.
Com relação aos aspectos linguísticos do texto X, julgue (C ou E) o item a seguir.
As expressões “tomar isso ao pé da letra” e “colcha de retalhos” são exemplos da função
denotativa da linguagem.
Certo ou Errado
Para lembrar, a função denotativa (ou denotação) ocorre quando uma expressão é
empregada em um contexto com o significado que possui no dicionário, já a função
conotativa (ou conotação) ocorre quando determinada expressão é empregada com
sentido distinto do original, linguagem figurada.
Diante disso, vejamos as expressões: “tomar isso ao pé da letra” e “o mundo continuou
a ser uma colcha de retalhos”, elas claramente não foram empregadas com o sentido
que têm no dicionário, uma vez que não se pode afirmar que letra tenha pé ou que o
mundo seja uma colcha. Trata-se de expressões que consegue entender quem é
conhecedor da língua e de suas nuances.
Gabarito: ERRADO
04
CEBRASPE (CESPE) - Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa)/2018
Texto CB2A1AAA
O jeitinho brasileiro é uma forma de corrupção? Se a regra transgredida não causa
prejuízo, temos o “jeitinho” positivo e, direi eu, ético. Por exemplo: estou na fila; chega
uma pessoa precisando pagar sua conta que vence naquele dia e pede para passar na
frente. Não há o que reclamar dessa forma de “jeitinho”.
A questão sociológica que o “jeitinho” apresenta, porém, é outra. Ela mostra uma relação
ruim com a lei geral, com a norma desenhada para todos os cidadãos, com o pressuposto
de que essa regra universal produz legalidade e cidadania. Eu pago meus impostos
integralmente e, por isso, posso exigir dos funcionários públicos do meu país. Agora, se eu
dou um jeito nos meus impostos porque o delegado da receita federal é meu amigo ou
parente e faz a tal “vista grossa”, aí temos o “jeitinho” virando corrupção. O “jeitinho” se
confunde com corrupção e é transgressão, porque desiguala o que deveria ser
obrigatoriamente tratado com igualdade. O que nos enlouquece hoje no Brasil não é a
existência do jeitinho como ponte negativa entre a lei e a pessoa especial que dela se
livra, mas sim a persistência de um estilo de lidar com a lei, marcadamente aristocrático,
que, de certa forma, induz o chefe, o diretor, o dono, o patrão, o governador, o presidente
a passar por cima da lei. A mídia tem um papel básico na discussão desses casos de
amortecimento, esquecimento e “jeitinho”, porque ela ajuda a politizar o velho hábito que
insiste em situar certos cargos e as pessoas que os empossam como acima da lei, do mesmo
modo e pela mesma lógica de hierarquias que colocam certas pessoas (******, pobres e
mulheres) implacavelmente debaixo da lei.

Roberto da Matta. O jeitinho brasileiro. Internet:
<https://maniadehistoria.wordpress.com> (com adaptações).

A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o seguinte item.
Os sentidos originais do texto seriam alterados caso, na linha 28, a palavra “certas” fosse
deslocada para imediatamente após “pessoas”.
Certo ou Errado
Nessa questão está explorada a polissemia da palavra “certa”, ou seja, os seus
diferentes sentidos.
No trecho “do mesmo modo e pela mesma lógica de hierarquias que
colocam certas pessoas (******, pobres e mulheres) implacavelmente debaixo da lei”, a
palavra “certas” tem o sentido de algumas pessoas em específico estão sendo colocadas
debaixo da lei. Porém, se, no mesmo trecho, a palavra for localizada após a palavra
“pessoas”, o seu sentido será alterado, pois entenderíamos que as pessoas certas (corretas)
estariam sendo colocadas debaixo da lei.
Gabarito: CERTO
05
CEBRASPE (CESPE) - Analista Administrativo de Procuradoria (PGE PE)/Calculista/2019
O desejo por igualdade em nossos dias, ensejado pela Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão, marco da modernidade, segundo Axel Honneth, advém de uma busca por
autorrespeito. Para Honneth, houve uma conversão de demandas por distribuição
igualitária em demandas por mais dignidade e respeito. O autor descreve o campo de ação
social como o lócus marcado pela permanente luta entre os sujeitos por conservação e
reconhecimento. O conflito, diz ele, força os sujeitos a se reconhecerem mutuamente e
impulsiona a criação de uma rede normativa. Quer dizer, o estabelecimento da figura do
sujeito de direitos constitui um mínimo necessário para a perpetuação da sociedade,
porque é pelo respeito mútuo de suas pretensões legítimas que as pessoas conseguem se
relacionar socialmente.
Nesse contexto, a Lei Maria da Penha teria o papel de assegurar o reconhecimento das
mulheres em situação de violências (incluída a psicológica) pelo direito; afinal, é
constatando as obrigações que temos diante do direito alheio que chegamos a uma
compreensão de cada um(a) de nós como sujeitos de direitos. De acordo com Honneth, as
demandas por direitos — como aqueles que se referem à igualdade de gênero ou
relacionados à orientação sexual —, advindas de um reconhecimento anteriormente
denegado, criam conflitos práticos indispensáveis para a mobilidade social.
Isadora Vier Machado. Da dor no corpo à dor na alma: uma leitura do conceito de violência
psicológica da Lei Maria da Penha. Internet: <http://pct.capes.gov.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a
seguir.
A expressão “Quer dizer” introduz uma conclusão a respeito do estabelecimento da figura
do sujeito de direitos.
Certo ou Errado
A expressão “Quer dizer”, no contexto “O conflito, diz ele, força os sujeitos a se
reconhecerem mutuamente e impulsiona a criação de uma rede normativa. Quer dizer, o
estabelecimento da figura do sujeito de direitos constitui um mínimo necessário para a
perpetuação da sociedade”, introduz uma explicação, um esclarecimento do que foi dito
no período anterior. A oração introduzida pelo termo não traz, portanto, uma conclusão e
sim uma explicação.
Gabarito: ERRADO
06
CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário de Procuradoria (PGE PE)/2019
A própria palavra “crise” é bem mais a expressão de um movimento do espírito que de um
juízo fundado em argumentos extraídos da razão ou da experiência. Não há período
histórico que não tenha sido julgado, de uma parte ou de outra, como um período em
crise. Ouvi falar de crise em todas as fases da minha vida: depois da Primeira Guerra
Mundial, durante o fascismo e o nazismo, durante a Segunda Guerra Mundial, no pós-
guerra, bem como naqueles que foram chamados de anos de chumbo. Sempre duvidei que
o conceito de crise tivesse qualquer utilidade para definir uma sociedade ou uma época.
Que fique claro: não tenho nenhuma intenção de difamar ou condenar o passado para
absolver o presente, nem de deplorar o presente para louvar os bons tempos antigos.
Desejo apenas ajudar a que se compreenda que todo juízo excessivamente resoluto nesse
campo corre o risco de parecer leviano. Certamente, existem épocas mais turbulentas e
outras menos. Mas é difícil dizer se a maior turbulência depende de uma crise moral (de
uma diminuição da crença em princípios fundamentais) ou de outras causas, econômicas,
sociais, políticas, culturais ou até mesmo biológicas.

Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais.
Trad. Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 160-1 (com adaptações).
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se
segue.
Nos trechos “intenção de difamar” e “nem de deplorar”, a preposição “de” poderia ser
substituída por em, sem que a correção gramatical do texto fosse comprometida.
Certo ou Errado
No contexto analisado, o termo “intenção” rege tanto a preposição “de” quanto “em”,
sem alteração de sentido inclusive.
Gabarito: CERTO
07
CEBRASPE (CESPE) - Assistente de Procuradoria (PGE PE)/2019
A modernidade é um contrato. Todos nós aderimos a ele no dia em que nascemos, e ele
regula nossa vida até o dia em que morremos. Pouquíssimos entre nós são capazes de
rescindi-lo ou transcendê-lo. Esse contrato configura nossa comida, nossos empregos e
nossos sonhos; ele decide onde moramos, quem amamos e como morremos.
À primeira vista, a modernidade parece ser um contrato extremamente complicado, por
isso poucos tentam compreender no que exatamente se inscreveram. É como se você
tivesse baixado algum software e ele te solicitasse assinar um contrato com dezenas de
páginas em “juridiquês”; você dá uma olhada nele, passa imediatamente para a última
página, tica em “concordo” e esquece o assunto. Mas a modernidade, de fato, é um
contrato surpreendentemente simples. O contrato interno pode ser resumido em uma única
frase: humanos concordam em abrir mão de significado em troca de poder.
Yuval Noah Harari. Homo Deus: uma breve história do amanhã. São Paulo: Companhia das
Letras, 2016 (com adaptações).
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
No trecho “poucos tentam compreender no que exatamente se inscreveram”, a
substituição de “no que” por o que comprometeria a correção gramatical do texto.
Certo ou Errado
A correção gramatical seria comprometida porque a expressão “no que” é empregada
devido ao verbo inscrever, que rege preposição em. Se a substituição fosse feita, o
complemento do verbo “inscreveram” ficaria sem preposição e o trecho incorreto.
Gabarito: CERTO
08
CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário (STM)/Apoio Especializado/Revisão de Texto/2018
Texto 6A2AAA
Entramos na liça ao nascer; dela saímos ao morrer. De que vale aprender a conduzir melhor
seu carro quando se está no fim do percurso? Só resta pensar então em como abandoná-lo.
O estudo de um Velho, se ainda lhe resta a fazer, é unicamente o de aprender a morrer e é
precisamente o que menos se faz na minha idade, pensa-se em tudo, menos nisso. Todos os
velhos dão mais apreço à vida do que as crianças e a deixam com maior má vontade do que
os jovens. É que, como todos os seus trabalhos tiveram essa mesma vida por objetivo,
veem, no final, que perderam seus esforços. Todos os seus cuidados, todos os seus bens,
todos os frutos de suas laboriosas vigílias, tudo deixam quando se vão. Não pensaram em
adquirir alguma coisa, durante a vida, que possam levar com a morte.
Disse tudo isso a mim mesmo quando era tempo de mo dizer, e, se não soube tirar melhor
partido de minhas reflexões, não foi por não as ter feito a tempo e por não as ter bem
amadurecido. Lançado, desde a infância, no torvelinho da sociedade, aprendi cedo, por
experiência, que não era feito para viver nela, onde nunca conseguiria chegar ao estado de
que meu coração precisava. Cessando, portanto, de procurar entre os homens a felicidade
que sentia não poder encontrar, minha ardente imaginação já saltava por cima da recém-
iniciada época de minha vida, como sobre um terreno desconhecido, para descansar em
uma situação tranquila em que me pudesse fixar.
Jean Jacques Rousseau. Terceira caminhada. In: Jean Jacques Rousseau. Os devaneios
do caminhante solitário. Organização e tradução de Fúlvia Maria Luíza Moretto. Brasília:
Editor a da UnB, 1991, p. 16 (com adaptações).

Com relação às estruturas linguísticas do texto 6A2AAA, julgue o item que se segue.
No trecho “estado de que meu coração precisava”, a preposição “de” é regida pela formal
verbal “precisava”, não pela palavra “estado”.
Certo ou Errado
A informação está correta. Se alterarmos a frase um pouco, mantendo o sentido, é
claro, conseguimos perceber isso melhor: meu coração precisava desse estado. Aí
destacada a preposição de, regida pela forma verbal “precisava”.
Gabarito: CERTO
09
CEBRASPE (CESPE) - Agente de Inteligência/2018
Texto
A atividade de inteligência é o exercício de ações especializadas para a obtenção e análise
de dados, produção de conhecimentos e proteção de conhecimentos para o país.
Inteligência e contrainteligência são os dois ramos dessa atividade. A inteligência
compreende ações de obtenção de dados associadas à análise para a compreensão desses
dados. A análise transforma os dados em cenário compreensível para o entendimento do
passado, do presente e para a perspectiva de como tende a se configurar o futuro. Cabe à
inteligência tratar fundamentalmente da produção de conhecimentos com
o objetivo específico de auxiliar o usuário a tomar decisões de maneira mais
fundamentada. A contrainteligência tem como atribuições a produção de conhecimentos e
a realização de ações voltadas à proteção de dados, conhecimentos, infraestruturas
críticas — comunicações, transportes, tecnologias de informação — e outros ativos sensíveis
e sigilosos de interesse do Estado e da sociedade. O trabalho desenvolvido pela
contrainteligência tem foco na defesa contra ameaças como a espionagem, a sabotagem, o
vazamento de informações e o terrorismo, patrocinadas por instituições, grupos ou
governos estrangeiros.

Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto.
O sentido do texto seria prejudicado, embora sua correção gramatical fosse preservada,
caso a preposição presente na expressão “contra ameaças” fosse substituída pela
preposição de.
Certo ou Errado
No contexto “tem foco na defesa contra ameaças como a espionagem..,”, quem rege a
preposição “contra” é o termo “defesa”. Mas, em outros contextos, esse termo pode reger
outras preposições, como é o caso da preposição “de”. Então, a correção gramatical seria
mantida, mas o sentido seria alterado porque “defesa contra ameaças” significa defender-
se de algo/das ameaças, já com a preposição “de” o sentido é defender as ameaças.

Gabarito: CERTO
10
CEBRASPE (CESPE) - Analista Portuário I (EMAP)/Administrativa/2018
Serviço de tráfego de embarcações
(vessel traffic service – VTS)

O VTS é um sistema eletrônico de auxílio à navegação, com capacidade de monitorar
ativamente o tráfego aquaviário, melhorando a segurança e eficiência desse tráfego, nas
áreas em que haja intensa movimentação de embarcações ou risco de acidente de grandes
proporções.
Internacionalmente, os sistemas de VTS são regulamentados pela International Maritime
Organization, sendo seus aspectos técnicos detalhados em recomendações da International
Association of Maritime Aids to Navigation and Lighthouse Authorities. No Brasil, cabe à
Marinha do Brasil, autoridade marítima do país, definir as normas de execução de VTS e
autorizar a sua implantação e operação
Uma estrutura de VTS é composta minimamente de um radar com capacidade de
acompanhar o tráfego nas imediações do porto, um sistema de identificação de
embarcações denominado automatic identification system, um sistema de comunicação em
VHF, um circuito fechado de TV, sensores ambientais (meteorológicos e hidrológicos) e um
sistema de gerenciamento e apresentação de dados. Todos esses sensores operam
integrados em um centro de controle, ao qual cabe, na sua área de responsabilidade,
identificar e monitorar o tráfego marítimo, adotar ações de combate à poluição, planejar a
movimentação de embarcações e divulgar informações ao navegante. Adicionalmente, o
Centro VTS pode fornecer informações que contribuam para o aumento da eficiência das
operações portuárias, como a atualização de horários de chegada e partida de
embarcações.

Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que
se segue.
Seria preservada a correção gramatical do texto se, no trecho “composta minimamente de
um radar”, fosse empregada a preposição por, em vez da preposição “de”.
Certo ou Errado
O termo “composta” rege tanto a preposição de quanto a preposição por, sendo assim,
a alteração proposta não prejudicaria a correção do texto.
Gabarito: CERTO