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A ocupação econômica das terras americanas constitui um episódio importante da expansão comercial da Europa. Ocorre em um contexto de soberania marítima da península ibérica, e de maior aliança entre os povos europeus e árabes, culminando com a baixa de preços de especiarias geradas pela abertura destas novas rotas comerciais.
ERRADO. O erro encontra-se na aliança entre povos europeus e árabes. Em 1453, ocorre a tomada de Constantinopla pelo império Otomano, o que aprofundaria uma era de tensões entre os dois mundos.
O Tratado de Tordesilhas não foi objeto de unanimidade entre as potências europeias. Inglaterra, França e Holanda questionaram a legitimidade de Espanha e Portugal sobre as terras, exigindo destes um constante investimento em defesa contra os invasores.
CERTO. Este investimento nem sempre era proporcional à necessidade. Espanha possuia bem mais recursos, mas com um território mais vasto. Isto não impediu a colonização de outras potências sobre os territórios, como as investidas francesas no Brasil e nas Antilhas.
Os portugueses, em comparação com os espanhois, tardam a fazer uso agrícola das novas terras americanas
ERRADO. Os portugueses, ao não encontrarem de início metais preciosos como a Espanha, fazem uso da agricultura (cana-de-açúcar) como estratégia de colonização e de defesa das novas terras.
Portugal tinha experiências prévias de cultivo da cana-de-açúcar, o que foi decisivo para a implementação desta monocultura nas terras brasileiras.
CERTO. Estas experiências incluem as colonizações das ilhas do Atlântico, como as do Atlântico e de São Tomé
A entrada do açúcar português no mercado europeu, com esforços exclusivos de grupos econômicos deste país, contribui para a quebra do monopólio veneziano.
ERRADO. A difusão no mercado europeu foi feita com a ajuda dos flamengos (holandeses), que dispunham de organização comercial para refinar e distribuir o produto bruto em grandes dimensões que Portugal não tinha. Segundo Celso, os holandeses contribuem inclusive com o financiamento de instalações produtivas, bem como a importação de mão-de-obra escrava.
A decadência da economia espanhola, resultado do foco na importação de metais preciosos, foi um dos fatores de êxito da empresa agrícola portuguesa.
CERTO. Fica mais fácil para Portugal atuar sem a concorrência da Espanha. A renda desta sobe devido aos metais preciosos, mas concentra-se nas mãos do Estados, deixando de estimular a economia interna e abrindo espaço para uma inflação crescente.
A falta de concorrência garante a Portugal o monopólio do açúcar durante todo o sé**** XVII.
ERRADO. O período de ocupação holandesa no Brasil garante a estes o conhecimento da cadeia produtiva do açúcar, que será reproduzido nas Antilhas após a metade do sé**** XVII, quebrando o monopólio e a rentabilidade de Portugal.
A penetração de povoações europeias não-ibéricas no séc XVII, como as da Holanda, França e Inglaterra, em territórios espanhois, como as Antilhas, gera como consequencia ao Brasil o surgimento de uma concorrencia no mercado de produtos tropicais.
CERTO. Na fase inicial da colonização antilhana, predomina-se o modelo de produção em pequenas propriedades, excluindo-se então o cultivo do açúcar, vista a necessidade de latifúndio, focando-se em outros produtos, como o fumo. Esta estratégia é abandonada com o início da produção holandesa do açúcar, após a expulsão do Brasil. Desfaz-se, então, a colônia de povoamente, sendo substituída pela monocultura latifundiária.
A Inglaterra encontra dificuldade em colonizar suas terras na América devido à baixa população europeia, ao contrário de Espanha e Portugal.
ERRADO. Portugal e Espanha enfrentam este problema populacional. A Inglaterra consegue com facilidade convocar colonos a ocupar as novas terras.
As colônias do norte dos EUA se desenvolvem entre a metade do séc XVII e início do XVIII como integrantes de um sistema maior cujo elemento motor eram as regiões antilhanas produtoras de artigos tropicais.
CERTO. Essa separação em região focada em produto exportador e outro focado em abastecer a primeira - com bois, madeira e outros artigos não-presentes nas ilhas - vai explicar consequente desenvolvimento econômico de ambas, com a formação de uma economia agrícola diversificada na primeira.
As diferentes estratégias entre as colônias inglesas do norte e sul marcam o desenvolvimento destas: no sul, colônias de povoamento, com a ocupação por colonos em regime de servidão temporária e produção em pequenas propriedades, ao passo que, no norte, predominam latifúndios escravistas para a produção de produtos para exportação.
ERRADO. As estratégias estão invertidas. As colônias de povoamento vingam no norte, ao passo que, no sul, são substituídas pelo modelo de exportação.
A debilidade causada pela invasão espanhola que lhe custara a independência por mais de 60 anos, a perda do mercado oriental e a concorrência com as Antilhas obrigam Portugal a adotar estratégias para sobreviver como potência. Resulta deste processo o alinhamento com a Inglaterra, que passa a influenciar profundamente os seus processos econômicos.
CERTO. Essa aliança se deu por meio de uma série de tratados, com concessões aos ingleses em troca de promessas de proteção. Isso foi fundamental para a sobrevivência do reino em meio às tensões com Espanha e Holanda. Portugal passa a ter com Inglaterra uma relação comparável a vassalagem e susserania, com a submissão do primeiro aos interesses da segunda.
A despeito da balança comercial de Portugal ser deficitária com a Inglaterra por conta do Tratado de Methuen, suas contas foram compensadas pela entrada de ouro durante o início do sé**** XVIII.
ERRADO. O ouro explorado no Brasil acabava indo parar em grande parte na Inglaterra, devido ao pagamento de dívidas para com esta. A Portugal, durante o ciclo, coube um papel secundário do metal, de entreposto. O Tratado de Methuen dá privilégio ao vinho português no mercado inglês, mas o privilégio britânico em quase todos os manufaturados, o que ajudou a desindustrializar Portugal.
A independência do Brasil não garantiu a este independência política e econômica em relação à Inglaterra.
CERTO. Os tratados comerciais firmados para o reconhecimento da independência do Brasil ainda postergaria este domínio por vários anos, encerrando oficialmente em 1844.
O desafio principal à implementação da monocultura de açúcar se mostrou ser a escassez de mão-de-obra, contornada desde os anos 30 do séc XVI com o aporte de escravos africanos.
ERRADO. Inicialmente, a mão-de-obra escrava era indígena, o que se mostrou inviável a longo prazo devido à mortalidade e a desobediência. Os escravos africanos foram trazidos a partir dos anos 50.
A partir da colonização de fato, o crescimento da economia açucareira foi considerável e persistiu durante todo um sé****. Contudo, esse
crescimento se realizava sem que houvesse modificações sensíveis na estrutura do sistema econômico.
CERTO. As características da economia açucareira - modelo voltado à exportação, crescimento a partir da ocupação de novas terras, e mão-de-obra escrava - impedia a modificação da estrutura social, pois não causava suficiente tensão para tal. A economia açurareira vai bem até a metade do sé**** XVII, quando ocorre a desorganização do mercado (causado pela ocupação espanhola) e concorrência das Antilhas.
A baixa rentabilidade da economia açucareira foi compensada pela alta rentabilidade da pecuária, voltada para o consumo interno.
ERRADO. O mercado açucareiro era altamente rentável, o que explicava o não-investimento dos senhores de engenho em outros ramos. A pecuária, fortalecida no interior do Nordeste e no Sul, visava fornecer a tração animal necessária ao engenho de açúcar. Sua rentabilidade, porém, era baixa.
Ao contrário do que ocorria com a economia açucareira, a pecuária - não obstante nesta não predominasse o trabalho escravo - representava um mercado de ínfimas dimensões.
CERTO. A razão disso está em que a produtividade média da economia dependente era muitas vezes
menor do que a da principal, sendo muito inferior seu grau de especialização e comercialização.
Com a estagnação do açúcar a partir de meados do séc XVII, o Nordeste se foi transformando progressivamente numa economia focada na pecuária para exportação.
ERRADO. A pecuária, de baixa rentabilidade, visava o consumo interno, e com a crise do açúcar, a economia se volta para a subsistência. Isso cria um problema econômico crônico na região que persiste até recentemente.
A colônia do Maranhão foi fundada com objetivos políticos, mas foi posteriormente abandonada pelo governo português, obrigando os colonos a recorrerem à penetração no território do Norte para a caça de mão-de-obra indígena.
CERTO. Este abandono relaciona-se à ocupação de Pernambuco pelos holandeses, que barra a comunicação do Norte com o resto da costa. A economia do Maranhão, então, sofre uma involução, abandonando os colonos à própria sorte.
A economia mineira é a responsável pelo surgimento da pecuária no Sul, que visava abastecer essa região.
ERRADO. A pecuária já existia no Sul, sob a forma de subsistência. O que ocorre é um estímulo, que eleva esta economia a maiores proporções, e interliga diferentes regiões em torno de um centro comum, o mineiro.
Com o declínio da exploração aurífera, a falta de investimento em outras áreas por parte dos empresários, aliada ao crescimento populacional, causa uma involução na economia que retrocede ao nível de subsistência.
CERTO. Apesar da involução, a estrutura social escravocrata pouco se altera.
O último quartel do séc XVIII, com a alta dos preços do açúcar, representa um período de prosperidade econômica, apesar do declínio do ouro.
ERRADO. Neste periódo, o ouro já se encontra em declínio, ao passo que os preços do açúcar estão baixos. O resultado, aliado ao crescimento demográfico, é uma das fases mais difíceis para a economia da colônia.
No séc XVIII, os três principais centros econômicos - a faixa açucareira do Nordeste, a região mineira e o Maranhão - se interligavam, se bem que de
maneira fluida e imprecisa, através do extenso hinterland pecuário. O Pará, porém, existia como núcleo isolado.
CERTO. O Maranhão, assim como o Pará, tinham economias extrativistas, utilizando mão-de-obra indígena estruturada pelos jesuítas.
Nos últimos decênios do séc XVIII, houve um período de prosperidade do Pará, enquanto as outras regiões sofriam recessões, com acontecimentos políticos que favoreceram o preço de produtos agrícolas, como algodão e arroz.
ERRADO. Quem prosperou esse período foi o Maranhão, e não o Pará. Isto se deve à consequências da política pombalina que favoreceram a região, com o propósito de desestruturar o sistema jesuítico. Os preços agrícolas foram favorecidos pela independência dos EUA, que bloqueia temporariamente o maior mercado de arroz, além da revolução industrial, que demandava algodão.
Apesar de um início de séc favorável, causada por acontecimentos como a queima dos canaviais no Haiti (aumentando os preços) e a desorganização do mercado espanhol durante as guerras napoleônicas, o Brasil encontraria sérias dificuldades, nos primeiros decênios de vida como nação independente, para defender sua posição nos mercados dos produtos que tradicionalmente exportava.
CERTO. Destaca-se, por exemplo, os tratados
de 1810 que transformam a Inglaterra em potência privilegiada, com direitos de extraterritorialidade e tarifas preferenciais extremamente baixas, que limitam a atuação do governo brasileiro na economia. A separação definitiva de Portugal em 1822 e o acordo pelo qual a Inglaterra consegue consolidar sua posição em 1827 são outros dois marcos fundamentais. Por último, cabe referir a eliminação do poder pessoal de Dom Pedro I, em 1831, e a conseqüente ascensão definitiva ao poder da classe colonial dominante formada pelos senhores da grande agricultura de exportação.
A ideia de não-interferência estatal no andamento da economia, tradicional do pensamento liberal e posto em prática desde o início do séc XIX, garantiu a esta um desenvolvimento econômico não reproduzido no caso brasileiro.
ERRADO. Na primeira metade do séc XIX a ação do Estado é fundamental no desenvolvimento norte-americano. É somente na segunda metade do sé**** - quando cresce amplamente a influência dos grandes negócios - que alcança prevalecer a ideologia da não-intromissão do Estado na esfera econômica.
O algodão, que chegou a representar mais da metade do valor das exportações dos EUA, constitui o principal fator dinâmico de desenvolvimento da economia norte-americana na primeira metade do séc XIX.
CERTO. Seu cultivo extensivo, semelhante ao café brasileiro, obrigavam os americanos a sempre buscar novas terras e penetrar no continente. Assim, incorporaram terras férteis no Alabama, Mississipi, Louisiana, Arkansas e Flórida. A demanda pelo algodão é explicada no contexto da revolução industrial, cujos tecidos eram a principal manufatura.
A ausência de protecionismo no período da independência explica o não-desenvolvimento da indústria à época.
ERRADO. Segundo Celso, apesar da falta de protecionismo garantido em acordos com a Inglaterra, a real explicação para a ausência de industrialização era a carência de base técnica; era impraticável industrializar um país dirigido por uma classe de grandes senhores agrícolas escravistas. Faltava demanda e base técnica para produtos manufaturados.
A causa principal do grande atraso relativo da economia brasileira na primeira metade do séc XIX foi o estancamento de suas exportações.
CERTO. Segundo Celso, a primeira condição para o êxito de uma política industrial teria sido uma firma e ampla expansão do setor exportador, o que não ocorreu na prática. Excluído o café, concentrado no sudeste, o valor das exportações de 1850 é inferior ao que provavelmente foi no começo do séc,
A renda per capita aumentou sensivelmente na primeira metade do séc XIX.
ERRADO. Houve, na verdade, declinio da renda per capita, motivado pelo declínio das exportações ligado à um fraco setor interno não ligado ao comércio exterior para contrabalancear este declínio. Não haviam indústrias, nem grande urbanização. Com isto, aumentou a economia de subsistência, de produtitividade inferior, havendo redução da renda per capita.
A empresa cafeeira se caracterizava por custos monetários menores que os da empresa açucareira, com equipamentos mais simples, e se organizou com base no trabalho escravo, abundante na região do Paraíba após o declínio da mineração.
CERTO. Como o principal fator limitante do café era a terra, e isso o Brasil tinha de sobra, os produtores se encorajaram em expandir a produção mesmo com a posterior queda de preços.
Mesmo que o Brasil já cultivasse café, anteriormente, o "surto" começa com a alta dos preços, causado pela desorganização do mercado dos EUA, principal produtor.
ERRADO. O mercado que fora desorganizado fora a da colônia francesa do Haiti.
A economia cafeeira permite o surgimento de uma nova classe empresarial, que se distingue da tradicional açucareira pelo controle tanto da etapa de produção quanto de comércio.
CERTO. Na época da implementação do açúcar, grupos comerciais de Portugal detinham o monopólio, restando aos empresários a produção. Com o tempo, segundo Celso, esse isolamento não cria a consciência de classe de interesses comuns, resultando em uma classe dirigente rural e fechada.
O problema da escassez da mão-de-obra, agravado pelo fim da entrada de escravizados no Brasil, foi resolvido com a transferência interna da mão-de-obra livre disponível.
ERRADO. Prevalecia no país, em torno de 1850, uma atitude extremamente hostil a toda transferência interna de mão-de-obra. Acreditava-se que estas pessoas não serviam para o trabalho agrícola. Isto é explicado pelo poder político dos grupos cujos interesses resultariam prejudicados. Este problema foi resolvido com estímulo à imigração europeia e asiática.