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(CESPE/2017) Fez parte da estratégia política em favor da independência brasileira o esvaziamento da influência das cortes legislativas portuguesas, por meio da criação de uma corte similar no Brasil.
CERTO. A criação de uma corte legislativa no Brasil, similar às cortes portuguesas, fazia parte de uma tentativa de esvaziamento das pretensões lusas e de reafirmar a posição do Brasil em torno de seu status de Reino Unido.
(CESPE/2017) A determinação para que se procedesse à abertura dos portos brasileiros às nações amigas, em 1808, foi uma das medidas tomadas pela Inglaterra com o objetivo de favorecer o desenvolvimento de práticas e de instituições liberais no Brasil.
ERRADO. Essa decisão foi tomada por D. João tão logo atracou em Salvador, sem autoria da Inglaterra. Essa medida, inclusive, prejudicou os interesses britânicos, quando privilégios foram concedidos aos navios de Portugal, e logo pressionaram o governo a assinar os Tratados Desiguais de 1810.
(CESPE/2017) Nas negociações para o reconhecimento da independência brasileira pela Grã-Bretanha, foi importante o interesse de Pedro I em preservar sua dinastia.
CERTO. Para Rubens Ricupero, em seu ensaio para a coleção História do Brasil Nação v.1, “a saída de Bonifácio do ministério, seguida pelo golpe do imperador contra a Assembleia Constituinte, a prisão e o longo exílio do Patriarca entregariam a direção do processo negociador ao grupo identificado com os interesses dinásticos e pessoais de d. Pedro I.”
(CESPE/2017) Contribuíram para a consolidação da independência brasileira importantes ações militares contra tropas leais a Lisboa.
CERTO. O Império brasileiro teve de enfrentar diversas revoltas em províncias que possuíam tropas leais à Portugal (Bahia, Maranhão, Piauí, Pará). Chegou, inclusive, a contratar mercenários para combatê-los.
(CESPE/2016) A oficialização do rompimento entre o Brasil e a metrópole portuguesa, ainda que conduzida por setores da elite política colonial, tendo à frente o próprio príncipe regente D. Pedro, se fez acompanhar da ação popular que, em alguns pontos do território brasileiro, enfrentou as tropas portuguesas que se insurgiram contra a independência, a exemplo da batalha do Jenipapo, no Piauí, e da guerra finalmente vencida pelos baianos em 2 de julho de 1823.
CERTO. Algumas batalhas tiveram de ser travadas em pontos específicos no Brasil onde tropas leais à coroa portuguesa permaneceram relutantes a obedecer o novo Império que surgia. Foi necessária, inclusive, a contratação de mercenários por parte do governo nacional para combater esses focos de resistência.
(CESPE/2016) Decisão estratégica de D. João VI, a criação do Reino Unido, em 1815, objetivou demonstrar, às forças políticas que passaram momentaneamente a dominar o cenário europeu devido à derrota imposta a Bonaparte e ao pretenso aniquilamento do legado da Revolução Francesa, que Portugal não se curvava aos ditames do Congresso de Viena.
ERRADO. Um dos fatores que motivou a criação do Reino Unido, em 1815, foi legitimar a participação do representante português no Congresso de Viena, uma vez que a corte lusa estava no Brasil.
(CESPE/2016) Há relativo consenso historiográfico quanto ao fato de que a transferência do Estado português para a colônia foi decisiva para que o processo de independência do Brasil, já em curso desde as últimas décadas do sé**** XVIII, sofresse solução de continuidade e só se concretizasse após a vitória da revolução absolutista irrompida no Porto, em 1820.
ERRADO. Não há indícios de que havia um processo de independência do Brasil em curso já nas últimas décadas do sé**** XVIII. Ainda assim, um erro mais grave no item é afirmar que a Revolução do Porto foi de caráter absolutista. Essa revolução propunha uma monarquia constitucionalista em Portugal.
(CESPE/2015) A vitória da Revolução Constitucionalista do Porto, em 1820, teve o efeito de adiar a Independência do Brasil: por ser liberal, além de eliminar os resquícios de absolutismo em Portugal, ela ampliou consideravelmente a autonomia da colônia, atendendo aos interesses dos potentados rurais e dos comerciantes urbanos.
ERRADO. O “Vintismo” é um dos fatores que impulsiona a Independência. Não amplia a autonomia da colônia, faz o contrário, tenta restaurar o Brasil enquanto colônia, o que motiva as ações independentistas no Brasil.
(CESPE/2015) A abertura dos portos, tão logo a Corte portuguesa chegou ao Brasil, significou a ruptura do pacto colonial que definia as relações de dominação e de dependência entre metrópole e colônia, rompendo com o monopólio (“exclusivo de comércio”) e abrindo largos espaços à entrada de produtos britânicos na colônia; essa influência britânica ampliou-se, a seguir, com a assinatura de tratados vantajosos para o país pioneiro da Revolução Industrial.
CERTO. Apesar da polêmica em torno do termo “pacto colonial”, a banca considerou o item como correto. Para efeitos futuros, seguiremos considerando que pacto colonial significa as relações de dominação e de dependência entre metrópole e colônia.
(CESPE/2015) Embora conduzida pelo príncipe herdeiro do trono português, a Independência é consensualmente vista como ato político que rompeu com as estruturas básicas do período colonial, o que foi possível em face da conciliação que aproximou as elites brasileiras em torno do projeto maior de assegurar a emancipação do país e de inseri-lo vantajosamente na economia internacional.
ERRADO. Não se pode dizer que a independência foi CONSENSUALMENTE vista como ato político que rompeu com as estruturas básicas do período colonial. Além disso, a aproximação das elites não foi generalizada, houve discordâncias e, por último, o país não conseguiu se inserir vantajosamente na economia internacional. O Brasil continuou submetido aos interesses das elites exportadoras e dos mercados internacionais.
(CESPE/2015) A transferência da sede do Estado português para sua colônia americana foi decisiva para a emancipação política do Brasil, como evidencia o fim do monopólio comercial metropolitano determinado pela abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, decisão que rompia com um dos esteios da política econômica mercantilista.
CERTO. Como afirma o item, a transmigração da Corte para o Brasil mudou de maneira definitiva a relação entre a colônia e a metrópole. Medidas como a reativação da produção de manufaturas na colônia, a abertura dos portos às nações amigas e a criação de diversas instituições administrativas na Corte são um exemplo.
(CESPE/2014) A opção pela monarquia, no momento da independência do Brasil, é entendida como estratégia para facilitar a preservação da unidade do país em torno da figura do imperador e para a manutenção da ordem social, em contraste com a fragmentação na antiga área de dominação espanhola.
CERTO. A manutenção do sistema monárquico após a emancipação vai ao encontro da manutenção da estabilidade institucional e territorial do país. Nesse contexto, a adoção do sistema de Repúblicas foi um dos fatores a contribuir para a fragmentação das colônias hispânicas.
(CESPE/2013) O movimento republicano secessionista no norte do Brasil, em 1820, propiciou a conscientização da elite do sudeste da necessidade da independência, a fim de se impedir que regiões brasileiras a fizessem autonomamente e se desintegrassem do território nacional.
ERRADO. Não havia movimento republicano no Norte do Brasil. No entanto, o Norte quase ficou com Portugal; a iniciativa da independência e da manutenção da unidade territorial foi do Sudeste. No Pará, na Cisplatina e no Maranhão, há resistência ao projeto de independência de Dom Pedro.
(CESPE/2013) Embora o exclusivismo comercial tenha acabado em 1808, com a abertura dos portos às nações amigas, somente em 7 de setembro de 1822, o Brasil deixou de ser colônia política.
ERRADO. O Brasil deixou de ser colônia política de Portugal em 1815, quando seu status foi elevado a Reino Unido.
(CESPE/2013) A Revolução Liberal do Porto, em 1820, criou, tanto em Portugal quanto no Brasil, um clima de liberdade, que favoreceu a discussão de novas ideias políticas.
CERTO. A introdução de novos debates no que diz respeito à constitucionalização da monarquia foi fundamental para que as discussões institucionais e políticas, tanto no Brasil quanto em Portugal fossem disseminadas.
(CESPE/2013) A tentativa das Cortes de Lisboa de impor à colônia brasileira a condição de Reino Unido, por acarretar impostos adicionais à elite local, foi o fato desencadeador da Proclamação da Independência do Brasil.
ERRADO. O Brasil já detinha a condição de Reino Unido. A Revolução do Porto foi liderada por uma burguesia liberal portuguesa, que possuía alguns objetivos: o retorno da família real, a elaboração de uma constituição e o retorno do exclusivo colonial.
(CESPE/2013) A derrota portuguesa da tentativa de ocupar a Banda Oriental desmoralizou D. João perante as elites brasileiras e contribuiu para o surgimento do projeto de rompimento dos laços coloniais.
ERRADO. O Brasil não perdeu os conflitos de ocupação da Banda Oriental (em 1821, D João VI havia incorporado o território da Banda Oriental ao Reino Unido de Portugal, Algarves e Brasil, com a designação de Província da Cisplatina e, em 1822, essa Província tornou-se parte

do Império do Brasil). Além disso, D. João não foi desmoralizado pelas elites nacionais. A ideia de rompimento dos laços com Portugal surgiu apenas quando as exigências das Cortes portuguesas passaram a ser inaceitáveis, como o retorno do exclusivo colonial, extinto, na prática, desde 1808.
(CESPE/2012) O reconhecimento da independência do Brasil, diferentemente do que se verificou com as colônias espanholas na América, ocorreu mediante negociação tripartite, na qual se destacou a mediação da Inglaterra entre metrópole e ex-colônia.
CERTO. Essa negociação ocorreu entre Brasil, Portugal e Inglaterra. Estava em jogo o reconhecimento da independência por parte de Portugal, efetivado em 1825. No caso dos ingleses, somente reconheceram a independência brasileira em 1826.
(CESPE/2010) A revogação do ato que proibiu a instalação de indústrias no Brasil e a abertura dos portos simbolizaram o fim do monopólio metropolitano.
CERTO. A partir da chegada da Corte, em 1808, o Brasil experimentou importante crescimento econômico. Além da revogação do exclusivo colonial, diversas medidas modernizadoras foram implementadas por D. João VI, inclusive a revogação da proibição da instalação de indústrias no país (que datava do ano de 1785).
(CESPE/2010) Na cidade do Rio de Janeiro, transformada na capital do Império luso, foi criada a primeira universidade nacional.
ERRADO. Primeiramente, o Rio de Janeiro não foi transformada, oficialmente, em capital do Império luso. Em segundo lugar, a independência acadêmica do Brasil em relação a portugal demora um pouco mais. Somente em 1813, com a criação da Escola de Medicina do Rio de Janeiro, o Brasil passa a ter uma universidade nacional. Posteriormente, em 1815, foi criada a Faculdade de Medicina da Bahia. A Faculdade de Direito de Olinda, de 1827, e a Faculdade de Direito de São Paulo, do mesmo ano, foram os cursos criados para formar o bacharelado em direito, que dominou a política nacional nos sé***** XIX e XX.
(CESPE/2010) D. João VI elevou, de imediato, o status da Colônia, que passou a ser parte integrante do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
CERTO. A elevação do Brasil a Reino Unido não foi imediata, ocorrendo somente em 1815, quando Portugal precisava legitimar sua participação e ser representado no Congresso de Viena.
(CESPE/2010) O retorno de D. João VI a Lisboa teve o objetivo político de reinserir Portugal no Concerto Europeu.
ERRADO. O retorno de D. João VI a Lisboa foi o cumprimento de exigências da elite política portuguesa, que demandava a presença do Rei na Metrópole. A inserção de Portugal no Concerto Europeu foi dada já em 1815, quando enviou representante (Conde de Palmela) à Conferência de Viena.
(CESPE/2010) Entre as grandes transformações ocorridas na Colônia, destaca-se o incremento do comércio com os Estados Unidos da América, primeira nação a reconhecer a independência do Brasil.
ERRADO. Não dá para afirmar que o incremento do comércio com os EUA ocorreu nesse momento. Durante a colônia, o comércio exterior do Brasil estava atrelado à Metrópole. Após a transmigração da Corte, em 1808, a Grã-Bretanha passou a responder por boa parte desse comércio, especialmente a partir de 1810, com os Tratados de Navegação e de Comércio.

Outro erro que poucos percebem no item é fato de que não foram os EUA a primeira nação a reconhecer a independência do Brasil, mas os Estados de Benin e Onin (atual Nigéria).
(CESPE/2009) José Bonifácio, “o Patriarca da Independência”, deixou o legado de um pensamento voltado para a preservação da unidade política nacional.
CERTO. Uma das principais agendas de José Bonifácio era a implementação de uma monarquia constitucional, para garantir a unidade do território e evitar a fragmentação característica das repúblicas hispânicas.
(CESPE/2008) Importantes pensadores ou dirigentes portugueses haviam concebido, de tempos em tempos, a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, a qual não ocorreu em 1807 apenas por pressão inglesa.
CERTO. Desde padre Antônio Vieira até Dom Rodrigo de Souza Coutinho (pertencente à geração de 1790) propuseram a transmigração do aparato administrativo da Metrópole para a Colônia. Para Dom Rodrigo, a criação de um Império transoceânico governado pela dinastia dos Bragança, com sede no Rio de Janeiro, seria a melhor estratégia para aumentar o poderio português.
(CESPE/2008) A promoção das manufaturas era considerada como componente nocivo aos interesses de Portugal e, por tal razão, esteve ausente na política de D. João no Brasil.
ERRADO. Uma das primeiras medidas de D. João quando no Brasil chegou foi revogar a proibição da produção de manufaturas na Colônia, dando início a expressivo crescimento econômico da colônia do Brasil.
(CESPE/2008) A Corte do Rio de Janeiro fez-se representar no Congresso de Viena, que traçou a ordem internacional após a era napoleônica.
CERTO. Em 1815, a elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarve permitiu a representação do Império Luso no Congresso de Viena, na figura do Conde de Palmela.
(CESPE/2008) No Rio de Janeiro, D. João concebia a expansão ao norte e ao sul do Brasil, por meio de invasões de territórios sob dominação francesa ou espanhola, com o fim de robustecer o império luso na América.
CERTO. Isso mesmo. D. João interveio, em 1809, na Guiana Francesa e tomou Caiena, ao Norte do Brasil (durou até 1817); ao Sul, dois ataques luso-brasileiros tomaram posse de Montevidéu, em 1811 e 1816. Posteriormente, a presença portuguesa levou, em 1820, à criação da Província Cisplatina.
(CESPE/2008) No Rio de Janeiro, D. João concebia a expansão ao norte e ao sul do Brasil, por meio de invasões de territórios sob dominação francesa ou espanhola, com o fim de robustecer o império luso na América.
CERTO. D. João interveio, em 1809, na Guiana Francesa e tomou Caiena, ao Norte do Brasil (durou até 1817); ao Sul, dois ataques luso-brasileiros tomaram posse de Montevidéu, em 1811 e 1816. Posteriormente, a presença portuguesa levou, em 1820, à criação da Província Cisplatina.
(CESPE/2008) O retorno de D. João a Portugal, em 1821, ocorreu por exigência de Lisboa, onde se instalara um governo dito revolucionário.
ERRADO. A Revolução do Porto, em 1820, exigiu o retorno de D. João VI a Portugal, apesar da determinação de que este passaria a governar sob as determinações de uma Constituição.
(CESPE/2007) Os tratados de comércio da época da Independência do Brasil inauguraram um período de baixas tarifas, o que provocou deficit na balança comercial brasileira.
CERTO. Para esse item estar correto, você deve compreender a "época da Independência do Brasil" como o período que compreende os anos de 1808 a 1831, pois o período de baixas tarifas alfandegárias se inicia em 1808, com a abertura dos portos às nações amigas.
(CESPE/2006) Internamente liberal, a Revolução do Porto, em 1820, pôs fim ao absolutismo português e, simultaneamente, impôs a adoção de medidas para reverter o grau de relativa autonomia conquistado pela colônia brasileira. Daí ser essa revolução considerada fator determinante para a evolução dos acontecimentos que resultaria na declaração de independência do Brasil, em 1822.
CERTO. A Revolução do Porto fez exigências em diferentes aspectos políticos, na Europa e na Colônia, que contribuíram em muito para a evolução dos acontecimentos que resultaram na Independência do Brasil.
(CESPE/2005) A importância do café na história brasileira transcende ao aspecto meramente econômico, sendo também decisivo seu papel para a configuração político-institucional do país, que se tornara independente em 1822.
CERTO. O café foi importante para se constituir as relações de poder político no Brasil independente. Os grandes proprietários de terras do Vale do Paraíba detinham grande poder político e econômico no país, sustentavam, ainda, o regime escravista na produção do café nacional.
(CESPE/2005) Depreende-se do texto, quanto ao modelo de Estado a ser implantado a partir da independência, que havia convergência de pontos de vista entre as elites brasileiras, unidas pelo compromisso inarredável de garantirem a unidade do país.
ERRADO. Não havia união das elites políticas brasileiras em torno da manutenção da unidade nacional. Um importante exemplo está na proclamação da Confederação do Equador, em 1824, por Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Esse movimento era contra o autoritarismo de D. Pedro I, consubstanciado pelo Poder Moderador.
(CESPE/2018) Em 1808, ocorreu a fundação da Escola Médico-Cirúrgica, na Bahia, bem como a fundação da Academia Real Militar e da Academia Real da Marinha, no Rio de Janeiro.
ANULADO. Item anulado!

O CESPE justificou a anulação do item com o seguinte argumento: "O julgamento objetivo do item foi prejudicado por haver erro factual nas informações constantes da redação".

Academia Real Militar foi criada em 1810, e não em 1808, por Carta de Lei de 04/12/1810.

A “Academia Real da Marinha” foi criada, de fato, em 1808, mas com outro nome “Real Academia dos Guardas-Marinhas”.

A “Escola Médico-Cirúrgica” da Bahia só assumiu nome similar a esse ("Academia Médico-Cirúrgica da Bahia") em 1816.
(CESPE/2018) A noção de brasilidade, ou seja, a consciência de ser brasileiro, esteve presente desde cedo na cultura política e na identidade da sociedade brasileira, tendo-se manifestado nas sedições nativistas da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana, ambas de cunho emancipacionistas, e, em fins do período colonial, terminado por ser a base da luta pela independência do Brasil.
ERRADO. Não se pode atribuir a revoltas como a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira a referida consciência de ser brasileiro. A colônia era um emaranhado de territórios, em grande medida, distantes entre si, administrados pela metrópole.
(CESPE/2018) Elevou-se o status colonial do Brasil em relação a Portugal com a revogação dos atos que proibiam o estabelecimento de indústrias e manufaturas na América portuguesa e com a criação de tribunais semelhantes aos sediados em Lisboa.
CERTO. O período joanino marca o espelhamento de instituições portuguesas na colônia, bem como a transferência de instituições metropolitanas para o Brasil. Pontualmente, a revogação do alvará de D.Maria I que impedia o estabelecimento de manufaturas por aqui, permite a industrialização.
(CESPE/2018) A transferência da Corte portuguesa para a América foi proposta em crises anteriores à de 1807. Seus defensores consideravam a fragilidade de Portugal em meio às disputas entre as potências europeias, marcadamente entre França e Inglaterra, e a importância das possessões coloniais para a manutenção da Coroa portuguesa. Entre os proponentes dessa ideia, encontrava-se o padre Antônio Vieira, ainda no sé**** XVII.
CERTO. Além da proposição feita pelo padre Antônio Vieira, a geração de 1790, dos chamados estrangeirados, propôs a constituição do Império Luso-brasileiro, com sede no Rio de Janeiro. O maior expoente e teórico desse grupo foi dom Rodrigo de Souza Coutinho.
(CESPE/2018) As convenções assinadas no âmbito do Congresso de Viena evidenciaram os esforços da nobreza portuguesa em defender os interesses do reino português em detrimento dos do Brasil. Isso se evidencia na proibição do tráfico de escravos ao norte do Equador, estabelecida no tratado assinado entre Inglaterra e Portugal, em janeiro de 1815.
ERRADO. Em Viena, o Brasil foi elevado a Reino Unido a Portugal e Algarve. Foi uma das medidas tomadas para legitimar a presença do príncipe regente no país.
(CESPE/2018) O Vintismo pretendia a regeneração e a atualização da tradição política portuguesa, o que se desdobrava na elaboração de uma Constituição. Tendo o movimento eclodido em agosto de 1820, na cidade do Porto, com a rápida adesão de Lisboa, as notícias chegaram primeiramente às províncias do norte do reino do Brasil. O Grão-Pará declarou sua adesão a ele em janeiro de 1821, enquanto a Bahia se manifestou favorável a ele em fevereiro desse mesmo ano.
CERTO. As províncias mais afastadas mantinham relações mais próximas a Lisboa que em relação ao Rio de Janeiro.
(CESPE/2018) A historiografia recente mostra que a tese da independência do Brasil como movimento pacífico não se sustenta. Embates armados que duraram meses ocorreram em regiões da Bahia, do Piauí, do Maranhão e do Pará e na Cisplatina. A fragilidade do projeto de independência vencedor em 1822 ficou demonstrada pelos conflitos no período regencial.
CERTO. As interações políticas entre a Corte e as diferenças lideranças das províncias entraram em choque na década de 1830, com a eclosão de diversas revoltas localizadas em distintas regiões do país.
(CESPE/2018) D. Pedro I declarou guerra às Províncias Unidas do Rio da Prata após a aceitação da incorporação da Banda Oriental, província da Cisplatina para os brasileiros, pelo congresso argentino, em 1825. As forças dos adversários se equilibravam e a prolongação indefinida do conflito levou à intervenção da Inglaterra. A violência do recrutamento forçado para a guerra, os altos custos financeiros e a desmoralização do império frente a um adversário supostamente mais fraco acirraram a oposição interna ao monarca brasileiro.
CERTO. Em diálogo com o Congresso das Províncias Unidas, os 33 Orientales acordam a possibilidade de incorporação da Banda Oriental à esfera de influência de Buenos Aires o que leva o Brasil a declarar guerra aos argentinos a fim de garantir a manutenção da Província da Cisplatina.
(CESPE/2004) A independência do Brasil integra um processo histórico mais amplo, em que há nítida interseção entre a crise do Antigo Regime (na Europa) e a crise do Antigo Sistema Colonial (nas Américas). Ao fundo, mudanças estruturais advindas da Revolução Industrial e do decorrente processo de consolidação do capitalismo tornavam anacrônicas práticas como as estabelecidas pelo sistema de exclusivo colonial.
CERTO. O item faz um apanhado geral da conjuntura sistêmica que contribuiu para que se efetivasse, no Brasil, o processo de independência. Tanto a crise do Antigo Regime na Europa como a crise do Sistema Colonial são fortes influências na conjuntura que levou à Independência do Brasil, desde a vinda da Corte, em 1808, até a abdicação de D. Pedro I, em 1831.
(CESPE/2003) O apoio ostensivo da potência hegemônica de então, a Inglaterra, interessada na crescente abertura de antigos mercados monopolizados pelas metrópoles, explica a relativa facilidade com que o ato de independência do Brasil foi reconhecido pela comunidade internacional, sem a necessidade de barganhas, como informa o texto.
ERRADO. Não houve aceitação fácil por parte da comunidade internacional europeia. Apesar do interesse inglês na abertura dos mercados coloniais (fim do exclusivo colonial), o país utilizou de sua posição hegemônica para garantir do Brasil acordos vantajosos para seus produtos em troca do reconhecimento da Independência.
(IADES/2019) O estimulo ao desenvolvimento econômico do Brasil, decorrente dos primeiros alvarás decretados por D. João VI logo ao chegar ao Rio de Janeiro, em 1808, foi tolhido pelo Tratado de Comércio e Navegação com o Reino Unido. Apenas em 1815, após a derrota de Napoleão em Waterloo, o príncipe regente elevaria a condição jurídica do Brasil como unidade integrante ao Reino Unido de Portugal e Algarve, concedendo ao Brasil os mesmos direitos políticos e econômicos de Portugal.
CERTO. De acordo com o gabarito preliminar, a questão foi considerada correta. Contudo, o item foi anulado, conforme a seguinte justificativa da banca: "há muito tempo, a historiografia brasileira e a estrangeira refutam a tese segundo a qual a economia colonial do Brasil, de modo geral, teria sido “tolhida” ou prejudicada na/pela conjuntura de transmigração da família real e corte lisboeta para o Rio de Janeiro, em 1808, responsável pela edição de uma série de decretos, leis e ordens régias, como o da Abertura dos Portos às Nações Amigas (leia-se, a Inglaterra)". Como coloca Furtado, a verdade é que faltava capacidade técnica no Brasil para a industrialização, mesmo com políticas de estímulo.
(IADES/2019) A Revolução Pernambucana, deflagrada em 1817, embora tenha sido rapidamente debelada, teve forte repercussão nas elites provinciais brasileiras, particularmente em regiões distantes do Rio de Janeiro. O aumento de impostos e a escassez de interlocução política, de que se ressentiam a maior parte das províncias, contrastavam com os relatos de uma Corte extravagante e perdulária, levando alguns a entenderem a transferência da Corte como um colonialismo interno, em que o Rio de Janeiro subjugava as demais províncias brasileiras.
CERTO. O item traz um panorama geral da política da época. Com a vinda da Coroa em 1808, os impostos haviam aumentado para todo o restante da América Portuguesa, pois a Colônia teria que arcar sozinha todos os gastos da Corte no Rio de Janeiro, as reformas joaninas e os gastos em campanhas militares de D. João no Prata. Assim, o Rio de Janeira havia se tornado uma nova metrópole, enquanto as demais regiões continuavam em condição de periferia. Essa condição de desigualdade regional trouxe muitas insatisfações, sobretudo no Nordeste, o que culminou na Revolução Pernambucana de 1817.
(IADES/2019) Inspirada pelas Cortes de Cádiz, que limitaram o poder da monarquia espanhola, deflagrou-se na cidade do Porto, em 1820, uma revolução similar, cujos desdobramentos logo se fariam sentir nos dois lados do Atlântico. No caso do Brasil, o confisco indiscriminado de residências particulares, a inquietação das tropas desmobilizadas após a Revolução Pernambucana e a insatisfação das províncias com as elevações dos impostos minavam a autoridade da Coroa.
CERTO. A questão traz um bom resumo do panorama político no início dos anos 1820 na América Portuguesa.
(CESPE/2005) O surgimento do Estado nacional brasileiro em 1822, em face da decisão do príncipe regente, configurou-se como um indiscutível processo revolucionário, visto que foram rompidos padrões essenciais que sustentaram os três sé***** de dominação colonial.
ERRADO. Não houve ruptura com os padrões que sustentaram a dominação colonial (produção agrícola latifundiária para o mercado externo, assentada na mão de obra escrava, sob liderança de uma elite político-econômico. Tampouco a Independência do Brasil foi um processo revolucionário.
(IADES/2019) Ciente de que o conceito de Reino Unido jamais significaria, na prática, que os interesses brasileiros prevaleceriam nas decisões tomadas na metrópole, José Bonifácio foi um dos principais arautos de uma ruptura política definitiva e irreversível entre Brasil e Portugal.
CERTO. O primeiro chanceler brasileiro tinha por objetivo formular um projeto de país independente, distinto dos interesses da dinastia dos Bragança. Contudo, o projeto de José Bonifácio é derrotado, e os novos responsáveis pela diplomacia brasileira passam a ter como objetivo a defesa dos interesses da casa real dos Bragança. O governo brasileiro sob Bonifácio não estava disposto a oferecer compensações ou aceitar compromissos que representassem prejuízo direto ou indireto para o Brasil, a exemplo do que ocorrera com os Tratados de 1810.
(IADES/2019) Idealizado a partir da personalidade carismática de D. Pedro I, o modelo de estado independente preconizado por José Bonifácio assentava-se na popularidade da figura do monarca como elemento de coesão social da nação, sendo o poder moderador o principal distintivo dele.
ERRADO. O modelo de Estado idealizado por José Bonifácio pautava-se no pragmatismo, considerando a relevância econômica do Brasil naquele momento histórico. Tentava distanciar o Estado que nascia da dinastia dos Bragança. Ademais, Dom Pedro I não era uma personalidade carismática, mas controversa.
(IADES/2019) Idealizado a partir da personalidade carismática de D. Pedro I, o modelo de estado independente preconizado por José Bonifácio assentava-se na popularidade da figura do monarca como elemento de coesão social da nação, sendo o poder moderador o principal distintivo dele.
ERRADO. O modelo de Estado idealizado por José Bonifácio pautava-se no pragmatismo, considerando a relevância econômica do Brasil naquele momento histórico. Tentava distanciar o Estado que nascia da dinastia dos Bragança. Ademais, Dom Pedro I não era uma personalidade carismática, mas controversa.
(IADES/2022) Com a eclosão da Revolução do Porto, emergiram duas tendências conflitantes quanto à forma de composição das Cortes. De um lado, advogava-se a convocação das Cortes em moldes tradicionais, com representantes das três ordens. De outro, defendia-se que as Cortes seriam expressão da nação, razão pela qual se fazia necessário adotar critérios representativos em moldes liberais na escolha dos deputados. A despeito de uma tentativa inicial de conciliação desses modelos nas primeiras instruções para as eleições, acabaram prevalecendo os critérios eleitorais espanhóis formulados para Cádiz.
CERTO. De fato, seguiu-se o modelo gaditano para a composição das Cortes.

Sobre esse contexto, Marcelo Basile afirma em “O Império Brasileiro: Panorama Político”:

“Nestas condições, as ideias liberais, em franca difusão pela Europa ocidental, encontraram um terreno fértil para sua recepção, fomentando a revolução vintista. Iniciada esta como uma ação militar, logo generalizou-se por setores mais amplos da sociedade, sobretudo entre a burguesia comercial do Reino. O objetivo, em primeiro lugar, era introduzir um sistema de governo liberal em Portugal, transformando as Cortes consultivas do Antigo Regime em Cortes deliberativas, que elaborassem uma Constituição, subordinando a Coroa ao Poder Legislativo e garantindo os direitos dos cidadãos; em segundo lugar, objetivava-se promover o desenvolvimento econômico do Reino, a fim de superar a crise econômica em que se encontrava. Para tanto, duas condições colocavam-se como necessárias: o retorno da Corte à Portugal e o restabelecimento dos
(IADES/2022) No Reino do Brasil, a adesão ao movimento vintista e às Cortes portuguesas ocorreu de maneira multifacetada a partir da formação de Juntas provisórias nas antigas capitanias. O processo foi desencadeado no Pará em janeiro de 1821 e, a seguir, na Bahia em fevereiro de 1821, antes mesmo da aprovação das Bases da Constituição pelos deputados reunidos em Lisboa.
CERTO. O item descreve corretamente a recepção das ideias liberais emanadas do Porto em território brasileiro, De fato, Pará e Bahia manifestaram lealdade em suas Juntas de Governo.
(IADES/2022) O chamado “programa paulista” foi apresentado pelos deputados dessa província nas Cortes portuguesas em fevereiro de 1822. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva, o principal orador em defesa do projeto, sublinhava a união natural entre os portugueses de todas as partes do mundo, a ser celebrada pela construção de um pacto federativo que contemplasse a delegação de poderes às províncias.
ERRADO. ❌ Antônio Carlos, o mais novo dos Andrada, foi eleito deputado, como representante de São Paulo para as Cortes. Ele argumentou contra os princípios do "integracionismo" [o erro do item está aqui]: (1) Para os paulistas, não havia uma união natural, histórica e imutável entre os integrantes da "família portuguesa espalhada pelos quatro cantos do mundo" [isso invalida uma das frases do item, tornando-o errado] (2) O argumento era de que o pacto formador de qualquer nação era obra de homens e por eles também poderia ser destruído ou refeito. (3) A união de portugueses de "ambos os hemisférios", apesar de possível, encontrava-se, naquele momento, como um "tecido prestes a se descoser"
(IADES/2022) Atividades sediciosas vinham sendo alimentadas pela circulação de boatos, missivas e panfletos antes de 1817. No bojo de um processo geral de difusão de papéis considerados polêmicos, teve grande importância a presença de impressos trazidos da Europa, o quais eram lidos e discutidos oralmente nos espaços públicos. Murmurações públicas tidas como subversivas eram acompanhadas de perto pelo governo, que introduziu agentes infiltrados entre a população, e eles foram responsáveis por denunciar envolvidos no movimento.
CERTO. De fato, a circulação de ideias vindas da Europa tiveram papel essencial na deflagração da Revolução.
(IADES/2022) A transmigração da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro foi um dos fatores que levaram às insatisfações que culminariam na Revolução de 1817. Disseminou-se a perspectiva de que os gastos da família real impactaram excessivamente as contas da Capitania de Pernambuco, que teria chegado a transferir cerca de 30% de sua arrecadação para o Rio de Janeiro em 1816. Entre os tributos exigidos a partir desse momento, incluíam-se cotas para a reconstrução de Portugal, impostos sobre o algodão e taxa relativa à iluminação pública do Rio de Janeiro. Esta última tornou-se um símbolo do descontentamento, ensejando críticas à presença da família real no Brasil.
CERTO. O item aborda corretamente os principais fatos desencadeadores do descontentamento dos pernambucanos após a vinda da Família Real.
(IADES/2022) No plano político, os rebeldes de 1817 buscaram se vincular à memória da bravura dos pernambucanos que resistiram à invasão holandesa no sé**** 17, o que motivou a autoclassificação do movimento como uma “segunda restauração” de Pernambuco. Nesse sentido, o governo provisório argumentava ter havido uma ruptura do pacto constitucional tradicional firmado entre a capitania e a Coroa no momento da restauração.
CERTO. Assinale-se, ademais, que em 1817, por exemplo, ao se instaurar, pela primeira vez, a tipografia em Pernambuco, os produtos revolucionários daquela nova gráfica foram datados da “oficina tipográfica da segunda restauração de Pernambuco”, ou de “Pernambuco segunda vez restaurado”, tendo a primeira restauração sido, precisamente, a que operou a expulsão dos holandeses.
(IADES/2022) O projeto de Lei Orgânica dos revolucionários de Pernambuco resguardava o catolicismo como religião do Estado, reservando os empregos públicos a reinóis e estrangeiros católicos. Por outro lado, instituía a liberdade de imprensa, revogava o antigo sistema municipal, estabelecia a divisão entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e determinava que os governadores e os secretários de Estado poderiam ser processados por crimes de responsabilidade.
ERRADO. A Lei Orgânica era uma espécie de projeto constitucional para o Brasil

O que invalida o item é sobretudo o trecho “reservando os empregos públicos a reinóis e estrangeiros católicos”

Isso não é correto, pois os empregos públicos eram reservados àqueles que tivessem declarado publicamente o apoio à Revolução.