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Marx forneceu grande contribuição para as Relações Internacionais, Um exemplo é a sua teoria do imperialismo, no qual os próprios Estados seriam agentes da exploração de outros Estados, reproduzindo a exploração interna de classes.
ERRADO. Embora a teoria de Marx tenha servido de base para leituras internacionais, o próprio Marx não pensou em fazer uma teoria para a disciplina. A teoria do imperialismo é, na verdade, de Lênin.
Para os teóricos da dependência, sob influência marxista, pensar uma estratégia de industrialização para os países periféricos não seria suficiente para alterar a estrutura do sistema internacional.
CERTO. Para a teoria da dependência, a industrialização por substituição de importações não seria suficiente para alterar o quadro de dependência das economias periféricas em relação às centrais; o estado interventor do estruturalismo cepalino, de cunho desenvolvimentista, não seria na prática libertador para o povo, uma vez que o estado era dominado pelas elites locais que atuavam em comunhão com o capital internacional. A solução seria uma luta antiimperalista que alterasse o status quo.
Segundo a teoria do sistema-mundo de Wallerstein, todas as regiões do mundo têm acesso equitativo aos recursos e oportunidades econômicas."
ERRADO. O sistema-mundo destaca o sistema global como um produto interconectado do capitalismo moderno, no qual a desigualdade é uma das características estruturais. Os países de centro possuem maior oportunidades e benefícios, devido à atividade econômica que lhes favorece - de maior valor agregado, ao passo que os países da periferia e da semiperiferia possuem benefícios e oportunidades limitadas.
A Escola de Frankfurt contribuiu para as relações internacionais com a crítica à análise positivista, base das abordagens tradicionais.
CERTO. Os teóricos criticavam a premissa do positivismo de que a razão nos levaria ao progresso. Estes apelavam à necessidade de reflexão e crítica quanto às estruturas de poder, as ideologias dominantes e às formas de resistência no sistema internacional. A Escola de Frankfurt influenciou a teoria crítica das relações internacionais.
Para Robert Cox, as teorias de solução de problemas apelam à necessidade de refletir sobre a constante mudança da sociedade e assumir o interesse de transformação.
ERRADO. A característica apresentada se refere às teorias críticas, conceituadas por Cox em contraposição às teorias de solução de problemas, cujo foco estaria em solucionar os entraves que comprometem o desempenho do sistema, sem alterar, contudo, o status quo.
Para Robert Cox, o comportamento estatal não poderia ser analisado como unidade independente de suas forças sociais internas.
CERTO. Cox propõe o complexo Estado/sociedade como unidade de análise, em contraposição ao mero Estado das teorias tradicionais. A relação dos Estados com seus setores sociais e com as relações de poder vão definir os seus interesses.
Para Andrew Linklater, assim como os demais téoricos da Escola de Frankfurt, uma tentativa de construção de relações e de dialogo com base na racionalidade não traria transformações ao sistema internacional.
ERRADO. Apesar da crítica dos teóricos de 1ª geração da Escola de Frankfurt à razão ocidental, Linklater defende que a racionalidade pode servir de ferramenta para a construção de uma prática moral internacional aplicada à ética, permitindo aos Estados estabelecer uma ordem
Os construtivistas não admitem antecedência ontológica de agentes ou estruturas, abrindo possibilidade para a mudança do sistema internacional.
CERTO. Para o construtivismo, a realidade é construída socialmente. Não haveria pré-determinismo dos agentes - com seu comportamento egoísta, como afirmavam os realistas clássicos, nem racionais, como os liberais - nem da estrutura - como cria o realismo estrutural. Dessa forma, os agentes poderiam, dentro de uma estrutura construída e condicionante, atuar para tentar modificá-la.
Para autores como Katochwil e Onuf, devido às diferenças culturais entre os povos, a busca pela paz deveria perspassar pela busca da realidade comum à natureza humana que independe das singularidades espaciais.
ERRADO. Para autores da virada linguística, como os citados, a realidade é construída discursivamente, de modo que cada um possui uma percepção distinta da realidade. Buscar uma realidade comum, portanto, é impossível, uma vez que ela não é acessível à percepção humana, sempre afetada por vivências individuais. A construção dos dialogos deve ser feita considerando as diferenças culturais entre os povos.
Alexander Wendt afirma que identidades, ideias e valores são elementos centrais para analisar o comportamento dos Estados. O autor refuta a ideia de anarquia como estrutura pré-definida, entendendo-a como uma construção social e possível de seguir tanto uma lógica de cooperação quanto de competição.
CERTO. Para Wendt, "a anarquia é o que os estados fazem dela", destacando os seus aspectos como reflexo das ações históricas dos próprios Estados.
Os pós-estruturalistas concordam tanto com as teorias tradicionais, em relação à necessidade de uma epistemologia positivista baseada na razão para a construção do diálogo internacional, quanto com os construtivistas, sobre a construção social da realidade e a influência das identidades no comportamento dos agentes.
ERRADO. Os pós-estruturalistas são críticos à epistemologia positivista, revelando suas ideologias e seus projetos de poder por trás de premissas deterministas.
Para Richard K. Ashley, categorias dicotômicas propostas pelas teorias tradicionais, como anarquia/soberania; cidadão/estrangeiros, são implicitamente colocadas em ordem hierárquica, conferindo um juízo de valor disfarçado de neutralidade.
CERTO. Richard K. Ashley se debruçou sobre os fatores culturais que incidem sobre a segurança, desconstruindo o discurso tradicional de militarismo necessário e enfatizando o papel da linguagem e das práticas discursivas no comportamento dos agentes.
Teóricos pós-colonialistas ressaltam a existência de outros atores na cena internacional além dos Estados, possibilitando a existência de redes transnacionais de solidariedade. Também concordam com os pós-estruturalistas em destacar as práticas de representação e a construção discursiva da realidade como bases para a análise.
ERRADO. O pós-colonialismo critica o pós-estruturalismo pela sua demasiada ênfase nas práticas de represenerrado. As teorias feministas das relações internacionais estabelecem um contraponto à ideia de objetividade pura e de sujeito universal, valorizando a subjetividade e a reflexividade das produções científicas.tação, pois observam que acaba marginalizando as práticas de vivências. Tambem criticam a falta de soluções apresentadas para a ação política de mudança da realidade.
(CESPE/2017) Nas teorias feministas das relações internacionais é comum o argumento de que questões relativas à reflexividade e à subjetividade devem ser excluídas das pesquisas, de modo a evitar prejuízos ao ideal da objetividade do conhecimento.
ERRADO. As teorias feministas das relações internacionais estabelecem um contraponto à ideia de objetividade pura e de sujeito universal, valorizando a subjetividade e a reflexividade das produções científicas.
(CESPE/2017) A metodologia eclética e pluralista típica da escola inglesa decorre das especificidades das seguintes categorias analíticas: sistema internacional, sociedade internacional e sociedade mundial.
CERTO. Para Martin Wight, as vertentes nas Relações Internacionais derivam diretamente da tradição da filosofia política clássica. Assim, tem-se o revolucionismo, o realismo e o racionalismo. Às três correntes destacadas por Wight, usualmente se equivalem os conceitos de sociedade mundial, sistema internacional e sociedade internacional.
A Escola Inglesa se localiza neste espectro de correntes como a via média entre realismo e revolucionismo, ou seja, advoga para si a tradição do racionalismo.
(CESPE/2013) Após a Guerra Fria, cujo desfecho representou desafio à interpretação das principais correntes na teoria das relações internacionais, o construtivismo fortaleceu-se como paradigma de interpretação dessas relações.
Com o fim da Guerra Fria, as teorias pós-positivistas e críticas ganharam mais espaço nas RIs. O construtivismo acredita que a política de poder e a prática do self-help não são dados inescapáveis ou consequências inevitáveis da estrutura anárquica do sistema internacional.
(CESPE/2012) De acordo com o racionalismo da Escola Inglesa, deve-se crer no valor da cooperação em um mundo marcado por uma tradição que se vale fortemente tanto das noções de legitimidade democrática quanto do direito natural como fontes para o funcionamento das instituições e do sistema internacional.
CERTO. O racionalismo da Escola Inglesa, bebendo na fonte da filosofia de Grotius, adotava a tradição de que a existência de um conjunto de regras e normas organizadas na forma do Direito Internacional é que permitiria os Estados de conviverem, sem se encontrarem em um estado de desconfiança. Nesse contexto, a cooperação em uma sociedade internacional, marcada por noções de legitimidade democrática e do direito natural, é essencial para o funcionamento das instituições e do sistema internacional.
(CESPE/2012) Para a Escola Inglesa, a ação internacional dos Estados e dos demais atores é pautada pela perspectiva teleológica da realização de objetivos, sendo a moral um conceito subjetivo de quem exerce o poder.
ERRADO. O racionalismo da Escola Inglesa não defende que a moral seja um conceito subjetivo de quem exerce o poder. As decisões dos Estados e dos demais atores são racionalmente construídas, em torno de valores compartilhados.
(CESPE/2012) Para a Escola Inglesa, diversos atores, além do Estado nacional, articulam-se em alianças com o propósito de construir uma hegemonia no sistema internacional.
ERRADO. Não há, na Escola Inglesa, o propósito de formação de alianças entre atores com o objetivo de constituir uma hegemonia mundial. As alianças, em tornos de normas do Direito Internacional, objetivam a convivência dos Estados no sistema, sem alcançar a paz perpétua kantiana (dos idealistas) mas, ao mesmo tempo, sem provocar um estado de permanente desconfiança e insegurança (dos realistas).
(CESPE/2012) Para a Escola Inglesa, o Estado nacional representa o ator por excelência das relações internacionais, sendo as demais instituições meras derivações dos interesses e interações do governo no plano internacional.
ERRADO. Essa é a visão Realista das Relações internacionais. Para os realistas, o Estado é o ator central do sistema internacional, enquanto as instituições são irrelevantes para as relações de poder
(CESPE/2011) Para o construtivismo, elementos de instabilidade no cenário internacional, tais como guerras, degradação ambiental, desrespeito aos direitos humanos e grandes disparidades econômicas, decorrem da compreensão deficiente que os agentes têm do sistema internacional, não podendo ser atribuídos à defesa de interesses políticos e econômicos egoístas ou particulares.
ERRADO. De acordo com o Construtivismo, oe elementos de instabilidade no cenário internacional não são resultado da falta de compreensão dos agentes, e sim consequência da formação dos interesses de cada Estado do sistema. Conforme essa perspectiva, o interesse dos Estados é determinado pela construção de sua identidade. Dessa maneira, cada Estado possui um processo de construção social e história que irá moldar sua identidade e a formação de seus interesses dentro do sistema internacional.
(CESPE/2011) Para o construtivismo, o cenário internacional é caracterizado por agentes políticos e instituições sociais que predeterminam o resultado das interações entre esses agentes e instituições. Desse modo, o formulador de políticas dispõe de limitado leque de opções de política externa ou internacional.
ERRADO. O sistema internacional, na ótica construtivista, não é um objeto estático, ou uma realidade objetiva, pelo contrário, o sistema internacional é resultado de uma interação co-construída entre agente e estrutura. Dessa forma, não existe, no construtivismo, antecedência ontológica entre agente ou estrutura, pois ambos são co-construídos uns dos outros.
(CESPE/2011) Para o construtivismo, o comportamento dos agentes políticos internacionais — Estados, organismos internacionais e organizações não governamentais, por exemplo — pode ser previsto pela análise racional e dedutiva, sendo as instituições dotadas dos mesmos atributos psicológicos e cognitivos dos indivíduos.
ERRADO. A análise racional e dedutiva correspondem às escolas tradicionais das relações internacionais. O construtivismo entende o sistema internacional como intersubjetivo, na medida em que não é formado de forma racional e objetiva, mas uma construção social desenvolvida ao longo do tempo. Não há possibilidades categóricas, pois as relações entre os atores dependem do processo de formação de suas respectivas identidades.
(CESPE/2011) Para o construtivismo, o caráter anárquico do sistema internacional pode ser superado pelo uso criterioso da razão e pela formação de novas identidades resultantes de esforços em prol da cooperação e da interdependência.
CERTO. Para os construtivistas, a anarquia não possui uma lógica engessada. Desse modo, ela pode ser revertida entre conflito e cooperação, dependendo do que os Estados querem fazer dela. Nesse contexto, a anarquia é uma construção social, e pode ser mudada e transformada em processos de interação entre agentes e estrutura.
(CESPE/2018) As análises pós-coloniais, que representam uma contribuição relativamente recente na área de Relações Internacionais, questionam as concepções modernizadoras ocidentais e a politização dos conflitos delas resultantes.
ERRADO. As análises pós-coloniais promovem justamente a politização dos conflitos resultantes das concepções universalistas ocidentalizantes.

De maneira geral, o pós-colonialismo é um conjunto transdisciplinar de teorias das Ciências Humanas e Sociais que analisa as relações de poder entre o colonizador e o colonizado. As desigualdades entre eles têm suas origens no colonialismo e no imperialismo europeu, na dominação das metrópoles, na violência e na exploração da mão de obra colonizada e escrava, assim como a posterior concepção do Ocidente, como sujeito único da história e da invenção do Oriente (os “outros”) pelo Ocidente.

Outro aspecto central a ser discutido pelo pós-colonialismo é a construção da ideia de raça como estratégia de subordinação e hierarquização entre os povos, onde o homem branco se situa como uma representação ideal que, até mesmo, o homem ***** buscaria atingir, colocando sobre si mesmo uma “máscara branca”.
(CESPE/2018) Muitos realistas e liberais atribuem antecedência ontológica aos agentes ou à estrutura nas relações internacionais. Os construtivistas afirmam que o mundo é socialmente construído e negam, portanto, a antecedência ontológica dos agentes ou da estrutura.
certo. A característica central da construção teórica construtivista, inspirada na teoria da estruturação de Giddens, é justamente negar a antecedência ontológica do agente ou da estrutura, ao afirmar que um não vem antes do outro, mas que são mutuamente constituídos (co-constituição). Essa é uma diferença central em relação às teorias tradicionais, que atribuem antecedência ontológica a um ou a outro.
(IADES/2020) A lógica da anarquia é uma das principais divergências entre teóricos neorrealistas e construtivistas. Para os primeiros, a anarquia é um fato objetivo da realidade, que dá origem a um sistema de autoajuda. Para os segundos, a anarquia é um fato intersubjetivo da realidade, que resulta em uma cultura kantiana.
ERRADO. A teoria construtivista das RI’s, encabeçada por Alexander Wendt, propõe o caráter intersubjetivo da anarquia internacional (“A anarquia é o que os Estados fazem dela”). Logo, o construtivismo prevê mais de um cenário cultural, a depender da interação entre os agentes: cultura kantiana (amizade e cooperação), cultura lockeana (rivalidade) e cultura hobbesiana (inimizade).
(IADES/2020) A interdependência complexa é um conceito-chave da teoria neoliberal das Relações Internacionais. Esse conceito é definido como uma situação de dependência mútua entre dois ou mais atores, a qual reduz as assimetrias entre eles, diminui as possibilidades de conflito e eleva as possibilidades de cooperação.
ERRADO. Não há uma redução necessária das assimetrias entre eles nem a diminuição das possibilidades de conflito.

A situação de dependência mútua prevista na teoria da interdependência complexa não resulta em uma redução de assimetrias. As assimetrias entre os Estados permanecerão e responderão aos diferentes graus de sensibilidade e vulnerabilidade, como previram Joseph Nye e Robert Keohane em Power and Interdependence
(IADES/2022) A teoria crítica opõe-se tanto ao realismo quanto ao liberalismo por seus posicionamentos engajados, embora opostos, e propõe, ao contrário, a neutralidade e a imparcialidade dos cientistas na análise dos fenômenos internacionais. A teoria pós-estruturalista, por sua vez, enfatiza a anarquia no sistema internacional como um espaço de insegurança e de incerteza, apenas possível de ser superada pela cooperação entre os Estados.
ERRADO. Aqui ocorre uma confusão generalizada com diversas teorias.

A redação da primeira parte dá a entender que o Realismo e o Liberalismo possuem posicionamentos engajados, o que está longe de ser verdade. São teorias que possuem como seus maiores expoentes autores dos países centrais, sobretudo europeus e norte-americanos, dando mais ênfase na legitimação de discursos de dominação do que na prevalência das lutas coloniais ou de posicionamentos contra a dominação dos povos. A teoria crítica, conforme proposta por autores como Michael Cox (marxista), afirma a impossibilidade de separação entre o analista e seu objeto de análise, invalidando a afirmação de que a teoria busca a neutralidade e a imparcialidade. A teoria pós-estruturalista, que possui como principais referências teóricas autores como Giddens, Habermas, Foucault, Derrida, Rorty, não dá ênfase na anarquia internacional (algo que fica a cargo principalmente dos realistas), mas sim na busca de superação dos limites imposto
(IADES/2022) Enquanto as perspectivas tradicionais tendem a avaliar a soberania como um dado ou atributo dos Estados, as leituras teóricas críticas enfatizam o caráter histórico e processual da construção desse princípio, bem como suas consequências sociais.
CERTO. Os realistas e liberais não analisam criticamente a soberania, tomam como um dado existente da realidade internacional. As perspectivas críticas, incluindo o marxismo e o construtivismo, tendem a avaliar a construção histórica e social desse atributo estatal, bem como as consequências tanto para o Sistema Internacional quanto para as populações que podem eventualmente sofrer os arbítrios de um Estado soberano.
(IADES/2022) Para o construtivismo, a soberania é uma instituição e depende, assim, de entendimentos intersubjetivos, produzindo normas compartilhadas que impelem os Estados a justificarem suas ações perante a sociedade internacional.
CERTO.