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1. Em relação aos "Agentes Públicos", julgue. De acordo com a Constituição Federal de 1988, o servidor público civil terásua remuneração fixada ou alterada apenas por lei específica.
+GABARITO: CERTO
A Constituição Federal exige que a remuneração dos servidores públicos civis seja
fixada ou alterada por lei específica, conforme art. 37, X da CF/1988:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
e, também, ao seguinte:
(...)
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do
art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica,
observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;
2. A Constituição Federal viabiliza a acumulação de dois cargos de saúde,
uma vez verificada a compatibilidade de horário, tendo-se como
consequência a possibilidade de dupla aposentadoria.
GABARITO: CERTO
É exatamente esse o entendimento do STF (MS 31.256).
PROVENTOS - CARGOS ACUMULÁVEIS - COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO. A
Constituição Federal viabiliza a acumulação de dois cargos de saúde, uma vez
verificada a compatibilidade de horário, tendo- se como consequência a
possibilidade de dupla aposentadoria.
3. É vedada a acumulação remunerada de dois cargos públicos de professor
quando não há compatibilidade de horários ou quando a remuneração de
ambos resultar em montante superior ao do teto constitucional.
GABARITO: ERRADO
No caso dos cargos públicos acumuláveis, como é o caso do cargo de professor, a
acumulação realmente só é permitida quando há compatibilidade de horários, nos
termos do art. 37, XVI da CF:
Art. 37. (...)
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto
no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas;
Entretanto, a acumulação não é vedada quando a remuneração de ambos os cargos
resultar em montante superior ao teto: nesse caso, o somatório das remunerações,
inclusive, pode ultrapassar o teto, o que não pode superar o teto é a remuneração de
cada cargo considerado de forma isolada, conforme entendimento do STF (REs
602043 e 612975).
4. Julgue o item a seguir.
Somente a lei pode sujeitar a habilitação de candidato em concurso público a
exame psicotécnico que, deve estar previsto, ainda, no edital do certame,
devendo ser estabelecidos critérios objetivos para a avaliação dos
candidatos, sem prejuízo da possibilidade de recurso.
GABARITO: CERTO
O item está de acordo com o atual entendimento do STF sobre o tema:
"Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a
cargo público"1.
Os seguintes requisitos devem ser cumpridos cumulativamente para que
exames psicotécnicos em concursos públicos possam ser exigidos:
1. previsão em lei e no edital do certame;
2. estabelecimento de critérios objetivos de reconhecido caráter científico para a avaliação dos candidatos e
3. possibilidade de recurso
5. As pessoas jurídicas de direito privado, desde que integrantes da
administração indireta, podem exercer o poder de polícia, em qualquer de
suas fases.
GABARITO: ERRADO.
A doutrina majoritária entende que não é possível a delegação do poder de polícia a
entidades da Administração Indireta de direito privado.
Por outro lado, o STJ entende que as fases de consentimento e de fiscalização
(somente essas fases) podem ser delegadas a entidades de direito privado
integrantes da Administração Pública.
Com relação à possibilidade de delegação do poder de polícia a pessoas privadas não
integrantes da Administração Pública (formal), tanto a doutrina majoritária quanto o
STF entendem que não é possível, mesmo que a delegação seja realizada por meio de
lei
6. Mauro, técnico administrativo do Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo, foi flagrado exercendo atividade de venda de aparelhos eletrônicos em
loja que não possui alvará de funcionamento válido. Nesse contexto, foi
lavrado auto de notificação para que a situação do estabelecimento fosse
regularizada no prazo de 30 dias, sob pena de interdição e aplicação de
multa. Nesse caso, a atuação da Administração Pública foi uma manifestação
do seu poder hierárquico.
GABARITO: ERRADO
Houve, na verdade, manifestação do poder de polícia, pelo qual a Administração
Pública possui a prerrogativa de restringir a liberdade de atuação do indivíduo com
vistas a preservar o interesse público, fazendo com que o particular adeque seu
comportamento a partir de normas pré-estabelecidas.
Assim, no caso narrado, é irrelevante o fato de Mauro ser servidor público, pois está a
atuar como particular.
7. O Poder Legislativo de determinada cidade aprovou lei que autoriza a
cobrança de gorjeta obrigatória em estabelecimentos que forneçam
alimentação, cujo texto prevê que o seu detalhamento dar-se-á por ato do
Poder Executivo. Alguns dias após a sanção da nova Lei, o prefeito do
Município editou decreto explicando aspectos e condições inerentes à
cobrança da parcela, tratando-se, assim, de exercício do poder vinculado.
GABARITO: ERRADO
Trata-se, na verdade, do poder regulamentar, que se refere à regulamentação de lei
pré-existente, ao detalhamento, à explicação, a como ela será efetivamente
cumprida, nos termos do artigo 84, inciso IV, da CF/1988.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...)
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos
e regulamentos para sua fiel execução;
No poder vinculado, a lei estabelece determinada conduta à Administração Pública ou
aos seus agentes, definindo todos os aspectos a serem cumpridos, sem atribuir
margem de liberdade para escolha da melhor forma de agir, não possuindo relação
direta com a edição de decretos.
8. Será aplicada, no que couber, a lei de improbidade administrativa,
àquele que, mesmo não sendo agente público, se beneficie do ato de
improbidade, mesmo que de forma indireta.
Gabarito: CERTO
É isso mesmo, conforme previsto no art. 3º da lei 8.429/92:
Art. 3º As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que,
mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato
de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
9. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas
previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de
improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas
isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato, na
hipótese de atos de improbidade administrativa que causam prejuízo
ao erário: ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância,
perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a
oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano
e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo
de cinco anos.
GABARITO: CERTO.
O item está de acordo com o que dispõe o art. 12, II, da Lei 8.429/92, por isso
o acerto da questão, vejamos:
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas
previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de
improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas
isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
(...)
II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou
valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de
cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano
e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
cinco anos;
10. Em relação ao tema Improbidade Administrativa, julgue o item que
segue.
Considere que foi impetrada, pelo Ministério Público, ação de improbidade
administrativa em face de deputado estadual. Nesse caso, como o deputado
possui foro por prerrogativa, a ação deverá tramitar no TJ do estado.
GABARITO: ERRADO
O STJ entende que não há foro privilegiado nas ações de improbidade administrativa:
"Inexiste foro por prerrogativa de função nas ações de improbidade
administrativa".